Ciência > Jornadas épicas pelo mar criaram biodiversidade do planeta, diz biólogo Voltar
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Correção: essas migrações não 'originaram novas espécies' apenas as transferiram de um lugar para outro
10:28 (1) Mas as descobertas de Darwin foi muito criticada mais sob o ponto de vista religioso, nada mais. E com a redescoberta dos estudos de Mendel, o que Darwin não soube explicar (até pela própria época), foi preenchida grande parte dessa lacuna. E hoje em dia a TSE é a única capaz de explicar, de modo plausÃvel, toda a origem da biodiversidade, assim como os seus mecanismos. Se tiver uma outra corrente cientÃfica mais plausÃvel ainda, ela será substituÃda, simples.
10:28 (2) Bem, tem um estudo cientÃfico que aponte esse caminho?Apresente-o, pois a ancestralidade comum só se fortalece, e a Genética não mente. E as mutações podem acontecer sem que tenha uma causa especÃfica, não precisa ter agentes externos. Basta um erro na transcrição do DNA. E mais uma coisa, a evolução não acontece em um indivÃduo, mas sim em populações. E não ser que uma mutação x seja benéfica para espécie em determinadas condições ambientais, ela não irá para frente.
Os principais pilares da evolução, como a ancestralidade comum e a casualidade das mutações genéticas e morfológicas já estão sendo postos em xeque. Para toda mutação num código genético existe uma causa determinante, sendo aleatória apenas essa causa e não a mutação propriamente dita. Não existe razão, p ex, para que um organismo perfeitamente adaptado e em equilÃbrio com seu bioma passe de repente a apresentar modificações tão radicais em sua estrutura biológica que o obrigue a buscar um bioma
Nas ciências não exatas, como a biologia, o grau de incerteza nas idéias desenvolvidas ao longo do tempo é muito grande, e portanto, muitos paradigmas acabam sendo derrubados com novas descobertas, os quais encontram grande resistência dos conservadores, a exemplo do que ocorreu na época de Darwin
08:41 - Eu já disse a respeito disso, não vou repetir. E além do mais, mesmo entre espécies bem próximas, não há descendência, pois os indivÃduos gerados são em geral estéreis, salvo rarÃssimos casos. E não existe esse termo "pseudo-espécie" dentro do âmbito da Ciência, sendo no máximo, subespécie, como no caso das nove subespécies de tigres e das três subespécies de leões, por exemplo. E uma pergunta, qual é sua formação? Biólogo, Veterinário?
08:26 - Errado. Já ouviu falar da Convergência Adaptativa? Golfinho - Ictiossauro - Tubarão, Smilodon - Thylacosmylus, Lobo-da-Tasmânia - Lobo, Pinguim - Alca-gigante? E no caso da Anatomia Comparada, diversos dados são vistos para ter um alto grau de certeza sobre uma ancestralidade. Os EquÃdeos é um dos grupos estudados nesse assunto, desde o primeiro ancestral até os atuais. E não são vistos apenas as semelhanças morfológicas.
Paulors Continuando, no caso de ancestralidade legÃtima, é possÃvel a reversão e o cruzamento das pseudo espécies, apesar de já existirem alterações supostamente impeditivas, pois como havia dito anteriormente, uma convivência no mesmo ambiente irá produzir no ancestral com o passar do tempo, as mesmas alterações sofridas pelos descendentes, desde que esses ancestrais sejam em número suficiente para cruzarem inicialmente entre si
Paulors Há uma linha de pensamento generalista, já arcaica e um tanto equivocada quando se admitia inicialmente que um organismo era ancestral de outro somente por semelhanças morfológicas entre si, e depois estendida com as semelhanças genômicas. A primeira já foi descartada pela própria genética, ao se encontrarem organismos semelhantes morfologicamente mas distintos geneticamente e a segunda já tem mostrado o inverso disso
Desse jeito, não é preciso uma barreira fÃsica. Basta apenas algumas pequenas mudanças no fenótipo, comportamento, hábitos reprodutivos e alimentares. Foi isso o que aconteceu com o lêmure ancestral de todas as espécies atuais de Madagascar, já que a ilha também é um mosaico de paisagens, climas e vegetações. E é o que está acontecendo também com a ave M. castaneiventris, onde apenas as cores de algumas penas impossibilitam uma população de cruzar com a outra, dando o primeiro passo.
Não. As condições variam sim no espaço e no tempo, portanto a Evolução não é direcionada. As condições ambientais mudam regularmente por diversos fatores, e sob o ponto de vista geológico, é muito rápido.E no caso da "pseudo-especiação", está aà um outro equÃvoco seu: a população ancestral até pode entrar em contato com uma população isolada, mas essa já possui mudanças que impossibilitam as trocas gênicas, as vezes bem simples, como por exemplo de comportamento reprodutivo. Cont...
Paulors, condições só são significativamente diferentes para a interação entre o seres vivos ou por catástrofes naturais ou pela interferência do homem, mas mesmo assim o que dirige essas adaptações é perfeitamente previsÃvel e não aleatório como se pensava anteriormente, de modo que essa pseudo-especiação que falei é um fato. Para cada fator agressivo a um ser vivo existe um único tipo de reação, genéticamente determinada, a esse fator
Pseudo-especiação? Por acaso inventou um novo termo agora? Que pretensão... E de resto, completamente errado, pois o processo evolutivo não é direcionado e depende de condições especÃficas para ocorrer. E além do mais, as pressões evolutivas variam no tempo e espaço: as condições seriam totalmente diferentes. Então como explicar que uma única espécie ancestral de Lêmure deu origem a dezenas de espécies diferentes em Madagascar?
Paulors Todo esse processo é na realidade uma pseudo especiação, pois o que ocorre é apenas uma adaptação genética por seleção natural ao novo bioma daqueles que conseguem sobreviver. Ora, se essas pseudo espécies que foram isoladas geográficamente voltarem a conviver entre si, é óbvio que depois de um certo tempo apresentarão as mesmas adaptações, e portanto poderão se reproduzir novamente e gerar descendentes férteis
Então explica como as Iguanas-de-Fidji e as Iguanas sul-americanas são geneticamente próximas, apesar de estarem a milhares de km de oceano aberto? E os Pinguins-das-Galápagos, porque ele está presente na região equatorial, já que todos os membros da sua famÃlias se encontram nas águas frias do hemisfério austral?
Errado. O primeiro caminho para que surja uma espécie é o seu isolamento, e em seguida a sua especiação, e ao fim, uma nova espécie sim. Foi exatamente isso que Darwin observou na sua estadia nas Galápagos, quanto às diferentes espécies nas ilhas do arquipélago. Mas o endemismo é frágil, e se a o habitat sofrer alterações bruscas, a espécie corre risco de desaparecer, tanto pelo espaço limitado do seu habitat quanto pela sua incapacidade de responder à estas mudanças.
Paulors, vc fala de alterações genéticas que ocorrem nessas espécies, impedindo que elas se cruzem e gerem descendentes, o que erroneamente levaria à conclusão que isso formaria uma nova espécie. Como o próprio Darwin já verificou, o isolamento genético acaba eliminado e não criando uma nova espécie, por gerar descendentes doentes devido à pouca variabilidade desses genes
Já que ainda duvida, procure pelo pássaro Monarcha castaneiventris e veja o que está acontecendo com uma população que se isolou...
Pode-se dizer que só pela sua pergunta que não sabe quase nada sobre a TSE... Bem, mas já que quer saber, vamos lá: - Iguana-de-Fidji, Iguana-marinho e Iguana-das-Galápagos, são todas originárias da América do Sul, comprovadas GENETICAMENTE; - Coco-do-mar, coqueiro endêmico de algumas ilhas das Seychelles; - O extinto roedor Noronhomys vespucii e o réptil Amphisbaena ridley, ambos endêmicos de Fernando de Noronha. Posso citar muitas outras ainda... Quer mais?
Paulors, cite só um exemplo de alguma espécie que tenha se transformado em outra com a migração
Recorreção: as espécies são mutáveis, logo houve sim processos de especiação que criaram novas espécies. Ou quiser comprove cientificamente essa sua "afirmação"...
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