Opinião > Sergey Akopov: A decisão do povo da Crimeia é irreversível Voltar
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Parabéns pelos esclarecimentos ! Cabe, ainda, acrescentar que quando estourou a "primavera arabe" os euro-gringos não só apoiaram como também patrocinaram a "autodeterminação dos povos" e, agora, de forma pueril vem criticar o pacÃfico movimento que resolveu a situação da Criméia !
O ex-presidente ucraniano Yanukovitch foi democraticamente eleito, porém foi destituÃdo pelo Parlamento em 24 horas, sem direito a defesa, e sem o devido processo legal. Até hoje não foi feita uma investigação séria sobre quem atirou em quem, e a mando de quem, no massacre de civis em Kiev, que foi usado como pretexto para sua destituição. O fato é que o partido Svoboda, de extrema direita, tem vários Ministros no novo governo em Kiev, é simpático ao nazismo, e recebeu financiamento da USAID.
Estive nos USA e conversei com um motorista que é Russo e ele colocou que a população da Criméia que é na grande maioria formada de Russos já queria se descolar da Ucrânia e voltar a se integrar a Rússia....não defendo ninguém mas se isto é uma coisa que o povo da Criméia queria , fica difÃcil da Ucrânia gerenciar este processo e ter de volta a Criméia que já era da Rússia a tempos atrás....o processo pode não ser correto mas é de difÃcil gerenciamento.
Um pais que não tem qual direito moral de falar alguma coisa é Inglaterra, pois, semelhante ao caso em questão são as Falklands. Elas pertencem a Argentina mas a Inglaterra defende a ilha com unhas, dentes e submarinos nucleares. Se a Inglaterra faz isso para proteger seus nacionais, porque a Russia não pode fazer o mesmo com os seus na Criméia ???
É inegável a ligação histórica e cultural existente entre os dois paÃses, no entanto, pelo que fomos informados, além dos russos, parte da população da Crimeia é de origem ucraniana e outros tantos são de origem tártara esses se recusaram a participar deste referendo. Também foi noticiado que observadores internacionais foram agredidos e impedidos de fiscalizar a consulta. Como então acreditar na lisura e na legitimidade deste referendo?
Muito simples! não houve qualquer ato de violência, algo totalmente distinto da primavera arabe, organizada e patrocinada pelos euro-americanos.
Muito esclarecedora a exposição feita pelo embaixador russo, especialmente à luz do direito internacional e frente à jurisprudência referente ao caso extremamente semelhante de Kosovo, cuja independência foi apoiada pelas potências ocidentais e órgãos internacionais. Não se pode usar dois pesos e duas medidas. Mais ainda, no caso da Crimeia, pois o principal motivo de sua revolta contra o governo de Kiev, foi a ilegitimidade do mesmo, cujo poder deriva de um golpe de estado inconstitucional.
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