Educação > Em SP, 46% dos alunos admitem ter passado de ano sem aprender matéria Voltar
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Sou professor da Rede Estadual de Ensino e me preocupo com a realidade do nosso Estado. Existem muitos outros fatores que colaboram para a não aprendizagem dos nossos alunos em nossas escolas. A violência, sem dúvida é uma das mais preocupantes causas que toda a comunidade escolar deve abraçar. Uma criança ou um jovem não se torna violento por si, mas existem fatores que o fazem diferentes. Ausência de limites da geração também resulta em violências futuras ,se ensinado fará grande diferença.
O caos tem se instalado neste estado, falcatruas do PSDB no metrô, trens, sabesp, cantareira, a educação é só ponta e talvez a mais grave, uma geração perdida não se resgata mais.
Sou Professor em um curso Técnico de nÃvel médio, e vejo a cada ano alunos chegarem, após o ensino médio, semi-alfabetizados, com grandes deficiências de aprendizado, pouco ou nenhum pré-requisito. As reformas do Ensino são apenas teóricas, verdadeiras divagações ”ufanicas”... longe, bem longe da realidade do cotidiano. Infelizmente, não basta pagar mais aos Profissionais da Educação, precisamos mudar o conceito de "Escola".
"O levantamento que Avalia a Qualidade da Educação das Escolas no Estado mostra que 94% dos Pais, 75% dos Alunos e 63% dos Professores criticam a Progressão Continuada". Ora, e 100% do Mercado, que terá que criar Cursos para ter Mão de Obra Qualificada, ou então fazer Convênio com Cuba e afins!!!!!!!!!!
Uma excelente sugestão para a educação seria alguma forma de terceirização, onde o ensino seria ministrado por instituições privadas, mas com os custos bancados total ou parcialmente pelo poder público, com rigorosas regras e metas, órgãos de controle e exames (aplicados pelo Estado) periódicos de conhecimentos adquiridos pelos alunos. As instituições receberiam por número de aprovação de alunos. Na saúde caberia ao Estado o pagamento total ou parcial de planos de saúde privados à população.
Com esse mal dito plano de erradicar o analfabetismo através da obrigatória movida a quentinhas e ajudas à s famÃlias onde os alunos são aprovados a toque de caixa e sem merecimento, e o pior, são cientes do fato e aà não estudam. Na realidade criaram uma geração de alunos sem interesse em aprender, delin qüen tes que destruÃram a rede de ensino pela intimidação e o medo. Hoje o professor fala para o aluno: Sim sr. Fulano, não sr. Fulano. Redes de ensino com medo.
Foram 46% porque os outros 53% não entenderam a pergunta e nao souberam responder!!!! O 1% q aprendeu algo, foi APESAR da escola! Duro admitir, mas é a verdade!
É necessário ao Estado, nos nÃveis federal, estadual e municipal, passar a novas formas de gestão de seu funcionalismo, na medida do possÃvel, pagando bem, sem arrocho salarial, mas proporcionalmente à produção de cada funcionário, através de Ãndices claramente mensuráveis em cada área e não com base em horário cumprido, medido por cartão de ponto. Não adianta cobrar pontualidade em cartão para o sujeito ficar na repartição tomando cafezinho. Precisa pagar bem e exigir produção.
Não somente no Estado de São Paulo, mas na maioria dos demais estados brasileiros, a educação pública é de qualidade muito ruim, devido tanto à quantidade de investimento relativamente aquém do necessário (de modo a sobrar mais recursos para outros investimentos - principalmente obras públicas), mas também a sistemas de gestão antiquados e pouco eficientes. É necessária uma gestão que premie firmemente o mérito de educadores, ao invés de pagar igualmente tanto os mais quanto os menos produtivos.
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