Luiz Felipe Pondé > Melhor impossível? Voltar
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E se Sam Harris estiver propondo um caminho adequado e sensato em seu livro, "A Paisagem Moral - como a ciência pode determinar os valores humanos."?
Assinei a Folha por causa da coluna de Pondé. Estava ficando com vergonha por ler de graça.
Morrem 1 milhão de humanos com apenas 1 dia de vida por ano, sem contar os abortos, diante deste fato, q importância tem um indivÃduo para a espécie? - Nenhuma, as "peças" com defeito são jogadas fora. É a espécie q existe indefinidamente, os indivÃduos são passageiros e sem importância. A espécie é o "ser" q evolui e pode chegar ao topo do Universo, ou tb pode desaparecer como os dinossauros, ela tb ñ tem importância para o Universo. As religiões são refúgio para essa realidade, vendem ilusão.
"As religiões são refúgio para essa realidade, vendem ilusão." Concordo plenamente. Seus cleros o fazem em troca de dinheiro ou poder. A ilusão parasita nossas mentes desde que decolou a cultura há 6 milhões de anos, segundo Edgard Morin.
Não há nada de novo sob o sol, a vida, em essência, é, foi, e sempre será a mesma em qualquer tempo e qualquer lugar. A única coisa que muda são os cenários.
pois é, quem disse que os jovens de hoje querem ser livre? quando vejo garotos/garotas a defender posições que envergonhariam seus pais, sou obrigado, desgostosamente, a concordar com o dublê de filósofo autor da coluna.
Pondé, parabéns pelo seu certeiro "Melhor impossÃvel ?". A consciência individual é o foco de ilusões infindas com que nós humanos construÃmos nossas vidas. Mas nem tudo é vaidade, como ensina a sabedoria bÃblica, ou seja, nem tudo é ilusão. "Ama teu próximo... ...até teu inimigo", como JdeN descobriu, ensinou e praticou, e que é Ãcone primeiro e insubstituÃvel de qualidade de vida; o mais sim, é vaidade e ilusão.
"O que Foi, isso é o que há de Ser; e o que se Fez, isso se Fará; de modo que Nada há de Novo debaixo do Sol" Vaidade das Vaidades, tudo é como Correr atrás do Vento" - Eclesiastes
"Cândido, ou o otimismo" (Voltaire). Sempre uma leitura necessária.
E se o Pondé fosse filósofo? Isto é, não se entregasse ao sabor de sua ideologia? Alguém cogita a possibilidade de alguém não religioso passar por "crises" justamente por que o mundo é menos definidinho, menos linha reta? Não vejo como a religião como muleta das ansiedades pode ajudar a humanidade. Ansiedade e crise é um condição ante o novo. Sempre que se inova, se corre riscos. Eles nunca são tranquilos .
"E se chegarmos à conclusão que, com pequenos ajustes aqui e ali, a vida se impõe em seu ritmo como sempre se impôs aos nossos ancestrais? E se o velho ritmo de nascer, crescer, plantar, colher, reproduzir e morrer, com variações criadas pela Apple, for tudo o que temos? E se for justamente essa "perenidade do esforço" impermeável à s modas de comportamento a realidade silenciosa da vida? E se tudo for, como diz o sábio bÃblico, vaidade e vento que passa?" Só não entendo porque tantos "ses".
Exato. Para nós seres humanos é muito mais fácil e conveniente ter um padre, uma igreja, uma bÃblia, um governo, um papaizinho para nos dizer o que fazer e de alguma forma impor uma certa "ordem" nas nossas vidas. Liberdade é para poucos. Ela exige mais auto-responsabilidade do que isso.
Eu fico aqui me perguntando, se todos nós que estamos comentando já não passamos dos 30... De qualquer forma, que ótima reflexão essa pergunta nos traz. Obrigada, Pondé.
É impressionante como um livrinho de auto-ajuda (O Eclesiastes), escrito pelo querido povo de Israel, tenha se tornado um dos pilares da civilização ocidental-cristã. Por outro lado, do século III AC até hoje, na essência, podemos dizer que no homem nada mudou. As estórias, tragédias, dramas e comédias continuam o seu ciclo, repetindo-se indefinidamente.
os revolucionários rejeitam verdades que sequer conhecem. quando você lê grandes clássicos do pensamento, descobre que tudo aquilo que você pensa, alguém já pensou ha mais de 100 anos. você é um gênio Pondé.
Se tivermos alcançado algum loimite nas utopias será muito bom. Utopia é uma m.rda
Sugiro que vá filosofar na Maré. Seria mais útil, talvez. A comodidade de gabinetes e afetação nas salas de aula estão muitas léguas distantes do cotidiano dos não concursados.
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