Eu herdei livros dos meus pais que fazem parte da minha história. Se eu comprar apenas e-books, o que posso deixar para meus filhos? É claro que os livros vão se modificando, mas um livro da estante pode fazer a diferença no modo de pensar. O vinil é uma herança cultural que deixa uma história do seu passado para quem chega depois. A música e o livro digital morre com o dono do seu iphone, ipad e etc....

Nossa, adoro ler estes colunistas da Ilustrada! Pondé e Coutinho são leituras obrigatórias, na segunda e na terça. O artigo de hoje está excelente! Parabéns!

Bom artigo. Porém não creio que o ebook irá acabar. Para os amantes da leitura o livro eletrônico é superior ao formato tradicional. Tenho um ereader e leio mais do que lia antigamente. Simplesmente porque é bem mais prático. Levo vários livros em um aparelho bem leve.

Sabe que eu não tinha pensado nisso!

Caro João! Pertinente suas considerações sobre o livro seu futuro e seu presente...! A questão das vaidades nem vale a pena ser comentada pois de fato permeia esta sociedade medíocre. Os leitores de livros, de fato argumentam do seu apreço pelo livro impresso. Os livros digitais crescem , mas acredito que não se possa pensar na supressão de um formato pelo outro. Algo que ainda não está consolidado no mercado. A verdade é que a leitura apenas, capaz de fornecer base para a expansão pessoal.

Excelente artigo João! Realmente tem muito de vaidade, basta ver as pessoas notórias que são entrevistadas e combinam que ao fundo ficaram exposto os seus livros lidos e maioria não lidos, aqui no Brasil e no exterior. Ler no tablet tem suas vantagens, porém, realmente nenhuma delas é tributo a vaidade. Meu desejo é que os livro físicos sejam vendidos com o arquivo eletrônico, pois há momentos bons para ler e expor o livro físico e outros momentos propícios para ter o arquivo eletrônico.

O livro é essencial na vida do alfabetizado, tenho pena de quem, seja lá por qual motivo for, não pôde aprender a ler e perdeu toda a magia que os livros trazem. Aqui em casa, a leitura é vício desde a minha infância. Era uma alegria quando, geralmente aos sábados pela manhã, meu pai nos levava, à minha irmã e eu, aos sebos para "fuçar" e escolher um livro. Difícil tarefa, a de escolher apenas um ou dois entre tantos. O e-book, penso, pode sim conviver com o livro de papel.

Ainda bem que temos no Brasil uma ilustre personalidade que declara abertamente que ler é chato e perda de tempo.

O e-reader só fará sucesso quando os preços baixarem.

Quantos intelectuais falam de livros que nunca leram? Ou melhor dizendo, como podemos falar de livros que não lemos? Vamos entregar esta pesquisa ao IPEA.