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• Universidades têm apagão de professores de engenharia

1. Gustavo Avellar

   22.abr.2014 às 11h37

   A reportagem não menciona, mas enquanto estuda os seis anos antes de se tornar professor de universidade federal, para ser mestre e doutor, recebe bolsas de R$1.500 nos dois anos do mestrado e R$2.200 nos quatro anos do doutorado. Enquanto isso, seus colegas que foram para o mercado de trabalho recebem no mínimo o dobro desses valores, desde o primeiro emprego após a formatura. Não há incentivo para ser nem para se tornar professor ou pesquisador. Quem faz pesquisa, faz porque gosta, ponto

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2. Maliv

   20.abr.2014 às 15h51

   Hoje encontrar alguém que faça engenharia é coisa rara. Da maioria dos que concluem os cursos, parte diminuta tem perfil para fazer engenharia. O principal objetivo tem sido a busca do emprego que traga retorno rápido. Por necessidade imediata da sobrevivência, enveredam para o mercado de trabalho acreditando que irão fazer engenharia quando, na verdade passarão a executar tarefas burocráticas, que muito pouco tem haver com a Engenharia. Formar um estudioso na área além de custoso é demorado.

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3. odtellas

   20.abr.2014 às 14h25

   Além da quantidade existe o problema da qualidade dos bachareis formados pelas universidades federais. A expansão da última década foi infelizmente "eleitoreira" fazendo que o país tenha rendimento pífio em educação em todos os níveis. O ferrolho do subdesenvolvimento nunca será quebrado enquanto a educação não for a prioridade absoluta da sociedade brasileira. Só assim a nação poderia reverter o déficit absoluto de coesão social que nos torna um dos países mais violentos do mundo.

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