Rogério Gentile > Direito à vida Voltar
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Moralmente inaceitável! Filósofos?
Além do quê, Rogério, terÃamos que considerar também que o trompetista foi parar no hospital por exclusiva ação e vontade de quem agora, não suporta sua presença.
O grande problema desta "era" é a relativização de conceitos que são absolutos. O feto é uma vida. Interrompê-la é homicÃdio. O fato de o indefeso não ter certidão de nascimento não o torna menos humano aqueles que tentam racionalizar o aborto. A única diferença entre o feto e as mentes doentias que aprovam o seu extermÃnio é o tempo de vida e forma de alimentação. Não seria crime eliminar esses marmanjos "intelectuais"? Pois atentar contra fetos também é. Brasil, não suavize o que é hediondo!
Caramba, hein? Se o jornal tem como editor uma pessoa que compara um aborto a desligar uma tomada, estamos bem servidos. A questão moral é outra, amigão: se uma mãe percebe que, se tiver seu filho, estará condenando os dois (ela e o bebê) a viverem em péssimas condições, que moral você (ou qualquer pessoa) tem para querer se meter nisso com a letra fria e incapaz de compreender circunstâncias da lei? Se vc não perceber isso, vai acabar comparando fetos a tomadas.
Ou, para ser bem claro: se a todo militante anti-aborto fosse exigido que cuidasse de uma criança que não é sua, o aborto já teria sido legalizado há milênios. Mas desde que o mundo é mundo tem gente que fala muito e faz pouco.
Não comparou, apenas propôs como boa alternativa. Resta saber quem irá cuidar do recém-nascido que os anti-abortistas fizeram questão de que fosse gestado, caso a progenitora tenha aceitado sua sugestão brilhante e cheia de amor à humanidade. Fiscalizar a vida alheia por ser contra o aborto um monte de gente fiscaliza, cuidar de crianças sem pai nem mãe é que dá trabalho demais, né?
Não se trata de "se f... aÃ", mas de: assuma as consequências dos seus atos, não se livre das suas responsabilidades prejudicando outrem. As mulheres tem todo o direito de decidir, inclusive se quer engravidar ou não. Quer uma saÃda humanista: deixe a criança nascer e depois dê um tiro na própria cabeça, o resultado é o mesmo, a diferença é que pagou o responsável pelo "problema". PS: não estou comparando um suicÃdio a um aborto.
"Deveria ter pensado antes" é a forma contemporânea de dizer " se f... aÃ". É isso que eu acho bonito na militância humanista dos que negam à s mulheres o direito de escolher. De resto, ele comparou a uma tomada sim, tá lá escrito com todas as letras.
Daniel. Apesar de ter sido infeliz na citação, nenhum dos dois colunistas comparou um feto a uma tomada, trata-se de uma metáfora, uma maneira de colocar a questão de outra forma. Quanto à mãe perceber que, se tiver seu filho, estará condenando os dois à alguma coisa, me desculpe, mas ela deveria pensar nisto antes de engravidar. Uma camisinha antes, e de forma alguma, um aborto depois.
Realmente, esse exemplo que o Hélio citou me parece bastante despropositado, independente de eu ser contra ou a favor do aborto.
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