Hélio Schwartsman > Entre a lei e a moral Voltar
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Impressionante como o Hélio (e outros) insistem em passar ao largo da questao mais relevante que é a vida que está sendo perdida. Ora, quando há ameaça à vida é evidente que o Estado deve intervir sempre no sentido de proteger o mais fraco (que, no caso é, adivinhem quem?). Além disto, definições como "saude mental" da grávida costumam ser tão elásticas que na prática acabam resultando numa liberação implicita do aborto.
Prezado Hélio, Admiro muito suas opiniões sobre diversos assuntos, mas a sua insistência no tema do aborto tem sido destoante de sua reputação. Você só encontrará eco de suas opiniões naqueles que já concordam com o crime. Para os tais, não há necessidade de falar nada. Eles já fazem parte do seu time. Para os demais, nem um milhão de linhas de sua prestimosa coluna os demoverá. Por favor, mantenha a vida intacta. Esta, definitivamente, não é sua especialidade.
Hélio, se considerarmos que o feto é sujeito de direito, sua afirmação de que o Direito Penal não poderia tutelar o tema do aborto, está completamente errada! É nesse caso que o Direito Penal deve atuar, pois a vÃtima, vamos convir, está indefesa.
Antes de nos preocuparmos com seres que uns acham que são completamente vivos e outros não,olhemos para a fome a miséria e a falta de saneamento que matam milhões de crianças pelo mundo,estas seguramente,humanos completos,depois podemos filosofar.
A questão como se sabe está relacionada a uma questão de saúde, permitir o clandestino ou regulamentar e reduzir problemas de saúde? investir pesadamente em campanhas preventivas para que não precise chegar ao aborto é fundamental e também aà a religião atrapalha. Para a religião deve haver liberdade de culto, eles tem liberdade de praticar seus dogmas, mas parece que acham que tem impor na lei seus dogmas aos outros, parece que tem medo de que se não for ilegal seus fiéis caiam na tentação.
Em matéria de aborto não existe consenso, mas a intromissão da Igreja e do Estado na questão a torna ainda mais polêmica. O que Estado e a sociedade deveriam fazer é estudar as causas que levam uma mãe a considerar o aborto e introduzir medidas que dê a ela outras alternativas e opções. Em matéria de adoção o Brasil está na idade da pedra devido a burocracia, mas pode ser uma alternativa ao aborto.
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