Essas aventuras denominadas megaeventos sairão carissimas p/ o sofrido e judiado povo tupiniquim. As mazelas do país estão sendo expostas de uma maneira sem precedentes. O tiro ( mostrar um país sério/digno ao resto do mundo), definitivamente saiu pela culatra. p/ 1 país q historicamente se encontra na rabeira no q diz respeito aos níveis educacionais/intelectuais d sua população fica difícil entender como obras de estadios tão esdruxulas podem consumir atenção em detrimento d educação básica

Por isso que a Oposição não consegue capitalizar a "insatisfação" pública ! Não se trata de fazer Dilma descer a rampa do Palácio - brasileiros ñ são ingratos com ela ! Ele quer mais e mais, porém não confia em qualquer discurso que se lhe apresente permeado com a irisdescência dos marqueteiros : obteve uma imunização 'collorida'. Manteve-se submetido à mudança de conceitos que muito rapidamente se alteraram. Entende que as coisas podem ficar piores - mas não quer estar mal acompanhado...

Um a vez que as necessidades básicas tenham sido atendidas, o bombardeio de compe! compre! compre! por todos os lados gera a frustação por falta de dinheiro.

Acontece que Lu la e seu talento para a criação de relatos fantásticos, criaram expectativas e percepções muito acima da realidade. Claro que sustentado por uma situação econômica externa muito favorável, que trouxe abundantes divisas para o país e sustentou o populismo distributivista. Mas seu governo não teve nada de excepcional, não criou nada de duradouro. Quando acabaram seus discursos e a bonança externa arrefeceu, acabaram-se as ilusões e veio o desencanto. Sobrou para a Dil ma o bagaço.

Não tão de longe assim. A classe média em viagem percebeu que e o paraíso não é aqui e dá a sensação de que nunca vai ser. Violência, corrupção, péssimos serviços públicos oferecidos a população como saúde pública precária, educação de péssima qualidade e insegurança são motivos suficientes para ser muito pessimista.

O pessimismo vem de longe. Desde criança, já nas primeiras horas do dia, somos bombardeados com altas doses de desencorajamento. Assim, logo começamos a pensar negativamente, sem analisar nem refletir sobre o sentido da vida, sobre o que poderíamos fazer para alcançar melhoras gerais.

A nova classe média entrou no canto da sereia de que praticamente todos os problemas haviam sido resolvidos. Vieram as refeições fora, os carros, as geladeiras, as viagens de avião e outras coisas boas que o dinheiro pode comprar. Mas, de repente ela se deu conta de que outros aspectos das suas vidas estacionaram, alguns até pioraram como o transporte, a saúde e principalmente a segurança. É esse paradoxo que induz as pessoas ao pessimismo.