Hélio Schwartsman > O paradoxo fundamental Voltar

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  1. AA

    É claro q ñ existe solução mágica para a desigualdade, mas, existe solução prática, e é bem simples - trabalho. No caso do Brasil é mais fácil ainda por ser um país imenso com extensas áreas de terras cultiváveis, não existe falta de comida no mundo? - Existe, A solução simples era a criação de cooperativas agrícolas onde o trabalhador residiria na propriedade e seu salário seria em função do lucro obtido na produção, mas, teria q trabalhar e ñ apenas esperar q o governo lhe dê tudo q precisa.

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  2. Caminhante

    Justiça por merecimento? Quem se esforça mais acumula mais? Isso é simplesmente o auge da ideologia de mercado, e os srs. acham que o articulista aborda o assunto de maneira Neutra... Bonitão, quem ta medindo o que é Justo no seu artigo é o Mercado. Será que não existem outras formas de pensar o justo e injusto que não apenas com o zé ruela playboy do Pinker?

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  3. Ma

    Um pouco de rigor na coleta das premissas ajuda muito na conclusao do pensamento. Safatle ja devia ter aprendido.

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  4. Déjà vu

    O brasileiro só tem direito a pagar impostos, sendo obrigado a votar na aristocracia estatal, legitimada por "eleições livres" para manter as Oligarquias do agreste, o "pai" (rainha) dos pobres ou o cacique da "oposição". Leis eleitorais convenientes mantêm o Status Quo da democracia patrimonialista. O mal estar deve-se a percepção de que os dados do jogo estão viciados e que os neo aristocratas repaginaram o absolutismo!!!!!!!!

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  5. Tomé o Cético

    Dizia um grande professor de Economia: O mundo nao é bom e nem mau, é o melhor possível. Claro que se formos manter a dinâmica neste eixo: quem se esforça mais acumula mais por justiça, ficamos sem saída pois isto implica em egoísmo e dane-se quem nao tem capacidade, que se vire com US$1.00 por dia. É preciso a humanidade avançar mais no eixo da sabedoria, onde quem pode mais nem sempre precisa acumular mais, pode sim ajudar outros a se tornar melhores. Mas isto ainda está engatinhando.

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  6. Luiz

    Os americanos são bem mais espertos e prevenidos. Não entregam o seu rico dinheirinho para funcionário público algum tomar contar e pegar uns trocos. Não é como no Brasil, eles próprios fazem o bem através das fundações investindo em Saúde, Educação, Cultura, etc.

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  7. svarat

    O Hélio pôs os pingos nos is do sofisma primário do Safatle. É mais um a fazer isso, já virou rotina nesse espaço. Outra coisa que está precisando de pingos nos is é o livro do Thomas Picketty que é o hit do momento entre as esquerdas, "Capital no século XXI". Ele apresenta uma montanha de dados para demonstrar que há uma tendência de que a taxa de retorno do capital se situe acima do crescimento da economia levando a uma concentração da riqueza e da renda. Continua no próximo.

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    1. Peter J

      Depois têm aqueles que empobrecem e enriquecem seus donos, tipo Petrobrás. rsrs.

    2. svarat

      Um dos grandes erros do marxismo e de análises econômicas nele baseadas é ver a economia como uma coisa estática. A economia e a riqueza são dinâmicas, o dinheiro muda de mãos, os produtos de sucesso mudam, empresas e produtos que valiam muito de repente perdem todo seu valor. Empresas quebram por vários motivos empobrecendo seus donos, enquanto outras estão em ascensão enriquecendo os seus. Conheço vários que eram muito ricos e ficaram pobres e outros que eram pobres e ficaram ricos.

    3. svarat

      Outra bobagem é dizer que a taxa de rendimento do capital de 1987 até 2010 foi de 6,8%, dificilmente alguém consegue um retorno desses de forma constante e quanto maior for a fortuna mais difícil é conseguir altos retornos porque quanto maior é o capital mais difícil é movimentá-lo com agilidade para conseguir altos retornos. É baboseira. Como dizia aquele colunista social de tempos idos: "Olho vivo que cavalo não desce escada".

    4. svarat

      Esse é apenas um exemplo dos absurdos que se encontram ali. Outro absurdo é dizer que a maioria das fortunas de hoje é produto de herança. Ora, na última lista dos dez mais ricos da Forbes apenas dois herdaram sua riqueza, os outros a construíram; e da primeira lista de 1987 nenhum dos dez, nem seus herdeiros, aparecem mais, nem entre os cem. O primeiro que era o japonês Tsutumi com 20 bilhões, apareceu pela última vez em 2006 com fortuna reduzida a 1,2 billhão de dólares.

    5. svarat

      Mas analisando com cuidado os dados que apresenta é impossível chegar às conclusões que chegou, tem que torturar muito os dados, e foi o que fez. Por exemplo, apresenta um gráfico com a taxa de retorno do capital e crescimento econômico do ano zero até o presente em que estima a taxa de retorno de capital do ano zero até 1800 em 4,5% ao ano para um crescimento em torno de 1%. Isso é um disparate, essa conta não fecha, e se fechasse o estoque de riquezas hoje seria infinitamente maior do que é.

  8. Fernando

    Atribuir um paradoxo à adoção de medidas mais justas sob o aspecto fiscal é uma falácia. A despeito dos equívocos técnicos dos artigos do Safatle, suas premissas, sim, podem ser aproveitadas. Temos que simplesmente fazer valer o princípio da capacidade contributiva, medida esta que foi tomada com a progressividade do IPTU, por exemplo, tão criticada pelos desafetos da Marta. Desonerar o consumo. Criar mais faixas de alíquotas do IRPF. Tributar as heranças com mais afinco. Nada paradoxal, aliás.

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  9. Peter J

    O articulista aborda o assunto sem viés político mostrando a sua complexidade. De Safatle, como de costume, só podemos esperar, inverdades, meias-verdades ou, na melhor das hipóteses, verdades deturpadas.

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    1. Peter J

      Olá, Craig. Se comentário demorou e está incompleto por causa da limitação de espaço. Eu creio que é possível ter uma posição própria(e deve se ter) sem preconceito (viés).

    2. Craig

      Em primeiro lugar, não existe pessoa na face da terra 'sem viés". Precisa-se descobrir qual é o viés de cada uma. Se pensa que o Schwartsman não tem viês o mais provável é que você tem o mesmo viés. O do Schwartsman fica em dois comentários. Primeiro a resposta padrão de conservador, "Não têm soluções mágicas" que tenta distorcer o pensamento do oponente por lhe atribuir algo que não pensa e não disse. A segunda indicação são as próprias palavras do autor onde ele pega uma suposta problema de di

    3. Peter J

      Certamente, melhor do que as "opções" ideologicamente envenenadas do Safatle. Sem falar dos erros factuais que são uma constante nos seus artigos.

    4. Caminhante

      Justiça por merecimento? Quem se esforça mais acumula mais? Isso é simplesmente o auge da ideologia de mercado, e os srs. acham que o articulista aborda o assunto de maneira Neutra... Bonitão, quem ta medindo o que é Justo no seu artigo é o Mercado. Será que não existem outras formas de pensar o justo e injusto que não apenas com o zé ruela playboy do Pinker?

    5. pedro volpe

      dezo nestidade intelectual é com ele...

  10. pedro volpe

    A exemplo do que tinha feito em coluna anterior com os números de aviões particulares, Vladimir Safatle voltou a utilizar meias verdades e números errados para justificar seus pontos de vista (como demonstrou o Hélio nessa coluna, mesmo que involuntariamente ele acabou desmascarando o rapaz). Não sei porque um colunista tão intelectualmente dezon esto continua a escrever para a folha.

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    1. Luiz

      Você já viu alguma pessoa da esquerda fundamentar seus pensamentos em números honestos? Não existe isso!

  11. pedro volpe

    eu abro mão da igualdade com prazer. No demais, a sua coluna indiretamente e involuntariamente serve para pegar Vladimir Safatle no pulo por demonstrar com números que ele voltou a falsificar e adulterar informações para justificar seus pontos de vista a exemplo que já tinha feito com os números de aviões particulares em coluna anterior, sendo naquela ocasião desmascarado pelo ótimo Vinicius Torres. Não sei porque um colunista desses ainda escreve na folha.

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  12. Guriatã

    Claríssimo perceber no artigo, sua preferência por milionários,segundo,não estás a escrever para imbecis,pegaste um único exemplo de apenas um país e decretaste a impossibilidade de algo fazer para melhor distribuir,estude principalmente os países do norte da Europa e vá além de impostos sobre fortunas.

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    1. Luiz

      Eles não entregam dinheiro para professorzinho tipo U S P gastar. Eles investem em fundações.

    2. svarat

      Guriatã, vá comer um pouco de capim para alimentar seu cérebro.

  13. Nem Um

    Uma das maiores injustiças sociais e promotora da concentração de rendas é o imposto de renda da pessoa física (sobre a renda bruta), pois se configura na prática em uma taxa incidente principalmente sobre o trabalho, especialmente da classe média. O imposto de renda transfere renda da classe média para o governo e os mais pobres. Os grandes capitais ficam praticamente fora disso, pela fácil sonegação. Justiça tributária e praticidade só com o insonegável Imposto sobre Transações Financeiras.

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