Hélio Schwartsman > O buraco da USP Voltar
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Reitero aqui minha opinião... ensino público e de qualidade, deveria ser apenas no básico, intermediário e técnico... quanto ao "universitário", todos deveriam ser "pagos"... consequentemente, não terÃamos alguns "aposentados" ganhando muito bem à s custas do erário... e nem terÃamos "alunos profissionais" que nunca estudam e nunca se formam mas, que servem para consumir também do "contribuinte" paulista...
Deveria ser totalmente gratuito os ensinos públicos Fundamental e Médio, mas de altÃssima qualidade, com seus ex-alunos capazes de disputar de igual para igual qualquer vaga com os remanescentes do ensino particular. Não teria cotas para ninguém em nenhum concurso. No curso superior, empréstimo para todo mundo, rico ou pobre. Todos ficariam inscritos na dÃvida ativa e as prestações seriam pagas por retenção na fonte após formatura, através do CPF do profissional. Sem essa de "almoço de graça".
Helio, não concordo. Apesar da imagem de que apenas os filhos dos mais ricos estudam na USP, uma pesquisa mais séria mostraria que boa parte dos alunos vem de famÃlias com poucos recursos, principalmente nos cursos menos concorridos (desmérito ai das escolas públicas, mas isso é outro assunto...). Estudar, trabalhar e conquistar uma vaga gratuita numa universidade ainda é uma vitória para esses alunos. O impacto de morar fora de sua cidade e ainda arcar com a USP seria imenso.
A USP tem mais de 90 mil alunos (graduação, pós e especial). Uma mensalidade modesta de R$300 já proporcionaria R$ 324 milhões por ano. Na prática o valor pode ser maior e bolsas oferecidas para população carente.
Não resta dúvida, para aqueles que tem um mÃnimo de bom senso, de que a universidade pública gratuita é inviável. Não há tabu. Há privilégio. Sabe-se que os impostos pesam mais sobre os mais pobres, que não representam a maioria dos estudantes das universidades públicas. Portanto, os que lá estudam poderiam pagar. Se não querem a privatização, que paguem a conta.
me mostre uma pesquisa que comprove que apenas os mais ricos estudam nas universidades federais e estaduais, ou que a maioria desses alunos vem de famÃlias ricas, e ai seu ponto terá sentido. Passei por uma universidade pública e a realidade da maioria dos alunos é bem diferente do que pintam por ai.
O buraco da USP é o buraco do populismo e da demagogia nas educação. E não é só ela.
Essas aventuras denominadas megaeventos sairão carissimas p/ o sofrido e judiado povo tupiniquim. As mazelas do paÃs estão sendo expostas de uma maneira sem precedentes. O tiro ( mostrar um paÃs sério/digno ao resto do mundo), definitivamente saiu pela culatra. p/ 1 paÃs q historicamente se encontra na rabeira no q diz respeito aos nÃveis educacionais/intelectuais d sua população fica difÃcil entender como obras de estadios tão esdruxulas podem consumir atenção em detrimento d educaçao básica
Além de caro e invià vel, a educação superior gratuita gera ineficiência na forma de professores acomodados e alunos profissionais. O cúmulo do absurdo é quando os alunos que receberam educação gratuita vão trabalhar fora do paÃs, em muitos casos paÃses ricos, que recebem um profissional bem formado sem ter investido um tostão. Parabens Hélio, por ter tido a coragem de tocar nesse tabu!
A origem intelectual do pete é nessa USP. Portanto, não pode haver surpresas. O $$$$$$$$ é a razão das ideologias. O poder se materializou nas mãos dessa catigoria. A luta agora é pela divisão deste poder. Doutores ou sindikalistas. O paÃs se empobrece. Cometem conosco diariamente um linchamento da liberdade e uma chacina dos nossos recursos.
O que tinha que ter é a chamada bolsa trabalho, isto é, os professores pagos e os alunos que trabalham nas funções paralelas recebendo o suficiente para anuidade e, livros e refeições. Quem não quiser exercer estas funções que pague. Em muitos paises desenvolvidos é assim. Lá eles fazem contas e verificaram que não existe almoço grátis.
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