Samuel Pessoa > Determinantes do crescimento Voltar
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O fato é que durante a era Lu la, por algum motivo, toda a América Latina esteve bem, não só o Brasil. Prova disso é um gráfico que o próprio Samuel Pessoa apresentou numa coluna passada. Nesse gráfico vê-se que o Brasil da era Lu la cresceu, se não me engano, 4,1%, enquanto a América Latina cresceu 4,2; e durante o perÃodo F HC me parece que 2.3 % o Brasil e 2,2% a AL. Quer dizer, a situação no governo Lu la foi realmente favorável a toda a região. Por que teria sido?
Um paÃs não se faz com slogans - mas este identifica a essência governamental e até chega a arengar com nações do First World : "PaÃs Rico é PaÃs Sem Miséria"... As lambanças economicistas um dia estarão sendo obrigadas a considerar "outros" fatores, qdo se dispuserem a analisar sociedades existentes por trás dos números.
Sr. Editor : o ministro de Lula chama-se Palocci, todos sabemos. Favor advertir ao digitador sobre o termo desrespeitoso utilizado, ou inquirir o troço que o autorizou ! Jornalismo que se pretende sério, não permite que "falhas" assim aconteçam.
Desde a crise da dÃvida e sua arrumação, o paÃs viveu uma fase sofrida de restrição da renda da população. Com a ligeira melhora do ambiente a partir de FHC, houve alguma melhora de renda e inclusão, gerando aumento de consumo. A indústria ficou estagnada, os importados vieram com preços imbatÃveis. Competir com a China é muito difÃcil. Necessário se fazem acordos equilibrados permitindo que todos ganhem e se desenvolvam, se não o futuro fica comprometido.
Generalizar o desempenho dos setores econômicos é papo furado. O setor de cosméticos vai muito bem obrigado, o de eletrônicos, nossa, vai de vento em popa. Há setores que podem estar atravessando um momento sem entusiasmo, os usineiros por exemplo, mas dizer que a economia brasileira está à deriva é a maior mentira que se prega nesse paÃs. Olha para o setor financeiro, olha para as construtoras, olha para o Faustão e vê quanto ele leva pra casa todos os meses.
A redução do crescimento da economia brasileira se deve realmente à diminuição do ritmo do comércio internacional, mas fortemente agravada no Brasil por grave sobrevalorização cambial, que tornou nossos produtos menos competitivos no mercado interno e externo. E essa sobrevalorização cambial se deve à s insistentes tentativas do governo em segurar a carestia através do câmbio (importações) e juros altos. A polÃtica errada de contenção da inflação sobrevaloriza o câmbio e detêm nosso crescimento.
90% das exportações são de commodities e mesmo com o real valorizado a balança comercial continua a nosso favor.
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