Hélio Schwartsman > O candomblé e o tinhoso Voltar
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Medeiros, Discordo do motivo de sua discordância. Um vÃdeo não modifica ninguém, quanto mais uma religião. O fato de alguém criticar outrém não faz com que esse outrém tenha necessariamente de se automoficar.
MuitÃssimo interessante o seu raciocÃnio, Helio. Não tinha pensado nesse viés. Isso me faz idealizar que os juÃzes deveriam ter filósofos como assessores. Ouvi falar que, no Vale do SilÃcio, é grande o número de filósofos contratados pelas empresas de tecnologia. Filosofar melhora a vida. Um óbvio ululante que é necessário "ulular".
Estou curioso pra saber qual a religião desse magistrado. Desconfio que seja católico, que, como os evangélicos, sempre demonizam as religiões animistas. É importante, contudo, que nada seja censurado, que as opiniões sejam livres, ainda que horrorosamente toscas. Pelo menos saberemos quem as dá, do contrário, os toscos agiriam no território da clandestinidade e anonimato.
Embora concorde com o colunista quanto a justificativa equivocada do juiz para a sua decisão, discordo da opinião do mesmo quanto à natureza da teologia. Ao escrever que "...a teologia trafega num reino da fantasia sem muito conteúdo empÃrico..." é desconhecer e seu escopo. No mÃnimo, uma "tentativa canhestra de determinar o que é teologia"!
Não entendo como correta a decisão do juiz independente do que utilizou de argumentação para tal, este tipo de video distorce a realidade destas religiões, dissemina o odio e a intolerancia religiosa, basta ver os comentarios que são feitos nestes videos. Muitos não querem aceitar estas manifestações religiosas por se sentirem incomodados, mais não reclamam com a gritaria e a pertubação de ser acordado às 08:00 de um domingo por praticantes de outras, as vezes me pergunto será que Deus é surdo?
Ano no mundo ocidental civilizado: 2014. Justiça com liberdade. Ano no Brasil: 1500. Justiça com crença pessoal.
Não concordo nem um pouco com o modo anulatório que o colunista vê o que se entende por sentimento de espiritualidade e a prática de qualquer religião que seja. Há diversas e diversas pessoas que acreditam em Deus e não seguem religião alguma; nem estão interessadas em comprovar "cientificamente" a existência do que quer que seja. Apenas seguem naturalmente seus princÃpios e estão mais interessadas em aprimorar virtudes.
Como é difÃcil para os adoradores do um deus aceitar a existência de outros deuses ou a hipótese da existência de nenhum.
Nada contra a prática do Candomblé ou da Umbanda. Desde que essa prática se limite aos terreiros, à s residências dos praticantes, à s encruzilhadas, praias, etc. Mas, nos corredores dos condomÃnios residenciais já é um exagero. Trata-se de falta de limites, mesmo sendo o B.ra.sil um paÃs laico...
Seria ótimo se todas as religiões fossem praticadas em âmbito privado. Nada de invadir o espaço público, as escolas públicas e a polÃtica.
Os abusos judiciais ocorrem quando os juÃzes substituem a lei pelas suas crenças pessoais.
X, tenho visto alguns juÃzes substituindo a lei por suas crenças pessoais. Esse assunto é muito neurótico...
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