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  1. ro

    Depois de 1o de janeiro, no governo A e cio, com o enxugamento da máquina publica (leia-se demissão de milhares de pelegos que apa re lham o estado), a volta da confiança será imediata! Duas a três medidas e pronto, o Brasil volta aos trilhos!!!

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  2. ro

    E a influência pé tis ta! Assim que mudar o governo depois das eleições de 05/10/14, o clima será outro... E só aguardar e ver!

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  3. Maquiavel

    A clima está bom sim... para os políticos, para os empresários (grandes) e de multinacionais, para os banqueiros... já para quem "paga a conta", a coisa não está fácil... Volkswagen, Mercedes-Benz e General Motors já mandaram cerca de 500 funcionários cada uma "ficar em casa"... isso porque o governo federal fez um acordo para não haver demissões... (ano eleitoral né??? pega mal gente desempregada)... afinal de contas... tá bom pra quem???

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  4. Luizen

    Muito interessante, Vinícius. Mas ao que parece pouca gente entendeu sua fina ironia...

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    1. Vinicius Torres Freire

      Obrigado outra vez pela leitura e comentário. E pela compreensão. Abraço. VTF

  5. Nem Um

    Enquanto o governo não voltar a baixar firme a taxa de juros e desvalorizar fortemente o câmbio (no mínimo para 3 reais por dólar) nossa economia não ganhará competitividade e não vai se destravar e voltar a crescer. Para reduzir a inflação, tem que cortar o déficit público (inclusive os juros da dívida) e parar de emitir dinheiro, aí podendo liberar os preços (mas dando os corretos reajustes equivalentes de salário, bolsas, etc.), sem a inflação repicar, caindo naturalmente, sem artificialismo.

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    1. svarat

      Para cortar o déficit público e parar de emitir dinheiro o governo precisa parar de gastar e é isso que não quer fazer, por isso a coisa não anda. Baixar firme a taxa de juros e desvalorizar o câmbio para 3 reais vai causar um surto inflacionário, e o governo nem que queira tem condições para cortar gastos a ponto de compensar a baixa de juros e desvalorização do câmbio para segurar a inflação.

    2. Nem Um

      O medo do governo de fazer isso deve ser a muito propalada tal da inflação inercial. Eu, sinceramente, não acredito na existência de inflação inercial, visto que os preços não têm como se sustentar sem uma base monetária inflada. Se não há base monetária suficiente para sustentar determinados preços, a demanda cai e eles voltam para baixo. Haveria alguns solavancos, mas daria para se tocar o carro direitinho daí para frente, desde que sem novos déficits públicos e sem sobrevalorização cambial.

  6. Nem Um

    O principal fator que se alterou significativamente desde meados do ano passado foi a taxa de juros, que passou de 7% para 11%, certamente desacelerando fortemente o crescimento econômico, bem como o câmbio deixou de se desvalorizar, como seria extremamente necessário, para recuperar a competitividade industrial. O governo não resolve esses dois nós que vêm atrasando o país porquê não quer deixar de represar artificialmente a carestia, causada pela inflação - inflamento dos meios de pagamento).

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    1. Nem Um

      O medo do governo de fazer isso deve ser a muito propalada tal da inflação inercial. Eu, sinceramente, não acredito na existência de inflação inercial, visto que os preços não têm como se sustentar sem uma base monetária inflada. Se não há base monetária suficiente para sustentar determinados preços, a demanda cai e eles voltam para baixo. Haveria alguns solavancos, mas daria para se tocar o carro direitinho daí para frente, desde que sem novos déficits públicos e sem sobrevalorização cambial.

    2. Nem Um

      Caro Vinícius, entendo sua preocupação de que haveria uma elevação forte da carestia com as medidas propostas e ela está correta. Mas, penso que o erro principal foi terem deixado ocorrer as defasagens de preços vistas até agora. Acho que nessas condições, de defasagens grandes, o melhor tratamento é um choque de preços (ao invés do choque de juros). Deixa-se corrigir todas as defasagens e principalmente a defasagem produção-quantidade de moeda, deixa-se de emitir e a inflação não se sustenta.

    3. Vinicius Torres Freire

      Prezado Nem Um, decerto a alta da taxa de juros está pesando. Mas a taxa de investimento não subiu nem com dinheiro maciço do BNDES. O desânimo, de resto, vinha de antes. E apenas com câmbio e juros um país não cresce: estamos precisando de várias outras mudanças, certo? Abraço. VTF

    4. Vinicius Torres Freire

      Prezado Nem Um, baixar o déficit vai ajudar a controlar a inflação, mas não vai fazer todo o serviço, ainda mais se a taxa básica de juros cair e o dólar aumentar, você não acha? ABraço, VTF

  7. pedro volpe

    Meus clientes empresários partilham da mesmíssima opinião, um clima de desânimo e de receio, não estão fazendo investimentos. Quanto ao fato de que todo mundo acredita numa melhora no médio prazo eu atribuiria a uma perspectiva de mudança no comando do país. As eleições (ao trazer a possibilidade de derrota do pitê) é o que mantém os empresários otimistas no futuro.

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    1. pedro volpe

      Eu diria que sinto uma forte rejeição ao atual governo quando converso com empresários, algumas pesquisas comprovam isso ao colocar Aécio Neves como candidato preferido deles. A insistência do governo em negar os problemas do atual modelo são o grande problema, talvez os empresários estejam apostando que isso irá mudar em 2015 porque o próximo governo será obrigado a enfrentar tudo que está jogando pra baixo do tapete. Você aposta em vitória do atual governo? Sou fã das tuas analises!

    2. Vinicius Torres Freire

      Prezado Pedro Volpe, obrigado outra vez pela presença aqui. Mas, talvez, a perspectiva de melhora se deva mesmo ao otimismo natural de quem é empresário. Não parece razoável acreditar que o governo será derrotado na eleição, a esta altura. Ou você acha mesmo que esse é um sentimento forte entre seus clientes? Um abraço. VTF

  8. jimi 7890

    Acho que não seja somente o ambiente que esteja ruim. Este restante de ano e o ano que vem a coisa vai apertar.

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    1. Vinicius Torres Freire

      Obrigado, Jimi, por ler a coluna e pelo comentário. Sim, a coisa vai apertar no resto do ano e no que vem, parece. Mas, a julgar pelas opiniões dos empresários, o humor deles anda bem pior que as próprias previsões. Abraço. VTF