Vinícius Torres Freire > O emprego em dois Brasis Voltar
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Vinicius costuma escrever com mais bom senso que a media 100% dos colunistas ignoram os efeitos terrÃveis que polÃticas impopulares do passado tiveram. O real por exemplo, na conversão da URV de saÃda salários perderam 1/3 do poder de compra, alimentos ficaram com preços estáveis, mas aluguéis, escola e serviços explodiram, os dois primeiros triplicaram em 1 ano sem aumento de salários. Defender um tarifaço como alguns, ignora o quanto de recessivo tem isso. Para alguns salários isso e a pobreza
Estável sem incentivo ao desemprego, sem desestÃmulo, imagine o que ocorreria com "medidas impopulares", aumento do desemprego na certa. Pare ser isso que o empresariado quer, superar a crise cortando custos com salários.
Prezado Her, o empresário sempre quer cortas custos, muita vez com salários (nem sempre, porém, pois salários baixos por vezes afastam bons trabalhadores ou criam desestÃmulo). O problema é saber quando o aumento de salários passa a ser insustentável para uma empresa (e é fácil imaginar, pelo menos, situações em que isso pode ocorrer). Um abraço, VTF.
Concordo com Volpe , hoje mesmo quando passei em um departamento da empresa observei que é a terceira pessoa em 15 dias que iniciou em um cargo , o serviço não é cansativo , trabalha com ar condicionado , sem pressão de gerente de venda mas exige atenção e uma certa massa cefálica.......para a turma que só pensa em rede social não serve!!!!
Prezado SHD, como escrevi para o Volpe: as causas do fenômeno são variadas e pouco conhecidas ainda: a situação dos que desistiram de procurar emprego é variada, mas não há dados precisos sobre isso. Há quem vá estudar, há os 'nem-nem' (nem estudam nem trabalham), há as pessoas que deixaram o mercado por causa da idade, há desalento pela dificuldade de encontrar emprego etc. E, quanto ao nÃvel de emprego, há mesmo vagas abertas pela dificuldade de encontrar pessoal qualificado. Um abraço. VTF
Tempos atrás, o proletariado e as classes médias tinham como opção para sua formação as escolas de ensino técnico e as péssimas universidades privadas. Com a disseminação da informação na internet o mais tolo dos estudantes e dos marmanjos está ciente que pode cursar qualquer universidade pública. O cara pode ir para USP, pra ufba, ufpe, ufrgs, etc.., fazer graduação, mestrado, doutorado e intercâmbio e por último escolher entre o centro acadêmico ou o mercado de trabalho.
É muito boa, sim. O que desconfio é que a classe C deseja que seus filhos trilhem o mesmo caminho das classes A e B : universidade pública e emprego bom. Aquela velha história, meu filho vai ser diferente, vai ter um emprego bom, vai cursar uma boa universidade...etc... então a rapaz na idade economicamente ativa está na universidade e não no mercado. Abraço.
Prezado Brasileiro de São Paulo: essa situação que você descreve seria ruim ou boa? Afinal, se há mais meios de formação e renda para financiá-la, em parte a situação parece melhor. O problema mesmo acho que ainda é a falta de formação, de gente sem meios para tanto e que acha dificuldade de arrumar emprego. Abraço. VTF
Quem precisa de grana imediatamente se manda para o curso técnico, trabalha o dia inteiro e "estuda de noite", já quem pretende investir em longo prazo numa formação mais consistente estuda para ensino superior ou concurso público, antes dos trinta está graduado, pós-graduado, bem empregado e vivendo a vida. O trabalhador não têm opção, ele não têm gordura financeira para se financiar ou ser financiado, já a classe média, ela se financia, planta agora, colhe bem depois.
Apesar do crescimento da massa salarial (no agregado), a maioria das profissões está pagando muito mal e exigindo muito. Com um cenário de inflação alta, o que está acontecendo é totalmente explicado pela Economia (não é, ao meu ver, anormal). O brasileiro está, simplesmente, realizando um cálculo de custo/benefÃcio. Sai mais barato ficar em casa do que trabalhar. A baixa qualificação e a alta inflação está desalentando um legião enorme de brasileiros. Pobre futuro para o Brasil!
Prezado elb, baixa qualificação pode ser mesmo um motivo do aumento do número de pessoas fora do mercado de trabalho. Ou não conseguem emprego, dadas as exigências, ou recebem ofertas de emprego que não valem a pena. Como escrevi mais acima, porém: a situação dos que desistiram de procurar emprego é variada, mas não há dados precisos sobre isso. Abraço. VTF
Moro em uma pequena cidade da região metropolitana de Campinas, interior de SP, aqui o desemprego é mÃnimo, percebe-se entre os jovens um grande desinteresse por trabalhar, muitos ficam alguns meses no emprego, pedem demissão, você não sente dessa camada um verdadeiro comprometimento com uma carreira. Duvido um pouco da tese de que essa turma não está trabalhando pra estudar...acredito que entre os jovens teremos muito mais funkeiros do que médicos, advogados e engenheiros.
Nisso você tem razão VinÃcus. É extremamente difÃcil suprir pessoal especializado e nem falo em engenheiros, médicos, cientistas etc, falo de coisa bem mais simples: é muito difÃcil contratar um técnico contábil, um mecânico de máquinas, um tecelão e até um motorista.
Prezado Pedro, a situação dos que desistiram de procurar emprego é variada, mas não há dados precisos sobre isso. Há quem vá estudar, há os 'nem-nem' (nem estudam nem trabalham), há as pessoas que deixaram o mercado por causa da idade, há desalento pela dificuldade de encontrar emprego etc. E, quanto ao nÃvel de emprego, há mesmo vagas abertas pela dificuldade de encontrar pessoal qualificado. Um abraço. VTF
é cascata que esse pessoal está se qualificando, converse com qualquer adolescente de 15 anos, eles se expressam em linguagem escrita e falada de maneira sofrÃvel, só sabem usar facebook e whatsaap, receberam uma educação deficiente e uma faculdade meia boca que vai formar um péssimo profissional. O Brasil com o pitê vai ficar nesse estágio, é o máximo que esse modelo atual permite: isso tá bom? Sem ganho de produtividade real não existe crescimento sustentável...
Logo teremos a bolsa-ostentação, para os funkeiros que não trabalham (redundância) adquirirem seus Osklem e John John.
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