Creio Vinícius que temos um período difícil pela frente ,mesmo porque, os resultados do PIB andam a demonstrar isso; considerando-se que início de ano é muita responsabilidade para a população sustentar: IPTU, IPVA, pagamento de imposto de renda, matrícula da escola dos filhos, aquisição de material escolar e ainda diluido no cartão de crédito festas de final de ano e viagens de férias, o consumo naturalmente tende a arrefecer nesse período.Consumo interno e exportação são molas de fluxos.

Este artigo toca no fundamental, no limite de recursos não tem pra todos. Entre 94 e 2002 se privilegiou o capital, tiraram 3% do PIB do trabalho e repassaram a esse. Entre 2003 e agora os 3% tirados foram devolvidos ao trabalhador. Parece ter dado o limite, então a eleição é entre os que querem tirar do trabalho e dar ao capital os que dizem que devemos continuar distribuindo. A classe média que está no grupo do trablhador parece convencida de que vai ganhar se perder.

Falta ambição e visão aos nossos governantes. Cingapura tinha um PIB per capita de menos de mil dólares em 1965, hoje passa dos cinqüenta mil.Quando se separou da Malásia em 1965 o Primeiro Ministro colocou como objetivo a formação da melhor força de trabalho do mundo, ou seja, optou por investir em educação de maneira obstinada. No Brasil temos um excesso de objetivos colocados de maneira aleatória e que rapidamente são abandonados.