Opinião > Editorial: A USP e seu tabu Voltar

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  1. Dilmaldo

    Má gerencia.

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  2. AA

    A Constituição diz "Todos são iguais perante a lei.", deveria ser assim em uma nação em q vigorasse o Estado de Direito, mas, no Brasil não é assim, na Constituição deveria estar escrito "A lei não é igual para todos, pobres tem prioridade.". Governos são incompetentes e corruptos, jamais deveriam cuidar de educação, segurança, saúde, ou seja lá o q for, tudo deveria ser privado, porém, alunos q ñ tivessem como pagar durante o curso pagariam depois de formados, uma solução bem simples.

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    1. AA

      O problema da USP ñ é a gratuidade... o problema é q a USP foi dominada por dois tipos de gente sinônimos: incompetentes e marxistas, os incompetentes só dão prejuízo e os "intelectuais" marxistas o tempo todo fazem a revolução aplicando lavagem cerebral em sala de aula e boicotando toda interação da universidade com as odiadas empresas "capitalistas". O materialismo "histórico" e a "dialética" seguindo sua tradição levou a USP a desordem e a falência.

  3. Frauen

    O 1º parágrafo não se furta a reconhecer o caráter essencialmente oportunista do suposto debate sobre justiça social. É lamentável que ao invés de trazer à luz do dia, a tenebrosa gestão que a corporação dos doutores impôs autoritariamente à USP,a FSP concentre seus esforços em teses de privatização disfarçadas e cálculos mirabolantes sobre o pagto de mensalidades em universidades públicas.Um jornalismo(?) q aceita acriticamente o discurso oficial dos q "geriram" a USP é o verdadeir tabu da hora

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  4. Iuri

    A Folha vem publicando, sistematicamente, artigos que pregoam a necessidade de cobrança de mensalidades pela USP. Inicialmente, esse tema percorria apenas o texto de alguns colunistas e repórteres. Agora, chega ao próprio editorial do jornal. A Folha, deliberadamente, se posiciona oficialmente pelo fim do ensino gratuito na nossa grande universidade que, curiosamente, nasceu nas redações de O Estado de São Paulo. Que não comece a acabar, como foi concebida, nas redações deste outro. Espero.

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  5. Frauen

    É sempre interessante o tema, pois serve para a reafirmação do princípio da gratuidade do ensino público em todos os níveis frente à propostas de privatização como esta que a FSP sugere. Travestida claro,de "justiça social". Ora se a preocupação é esta, porque não debater sobre o vestibular atual, que longe de ser meritocrático,é muito mais uma barreira social e racial ? Se hoje muitos poderiam pagar é porque os que não podem são barrados pelo vestibular, filtro elitista e apartheid educacional.

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  6. sgomes

    Interessante: o ensino fundamental /médio é uma f/r/a/u/d/e, a USP, evoluiu então o que deve ser debatido? aqui no Brasil, pintou dificuldade aparece rapidinho alguem dizendo que o problema é falta de verba!

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  7. China

    É surpreendente o editorial da Folha defendendo a cobrança de mensalidades junto a uma Universidade Pública. As Universidades Públicas do Estado de São Paulo possuem o mais democrático meio de acesso, que é por meio do vestibular. Vestibular este que que é feito para pobre, rico, preto, branco, sem distinção de religião ou preferencia sexual. Sem ensino de formação básica e médio de qualidade o coitado do pobre não vai mesmo concorrer em igualdades com os ricos que pagam escolas particulares.

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    1. China

      Caro João, a má gestão administrativa nas Universidades não pode justificar a falência do modelo. Os alunos que dependem de escolas do ensino médio para prestar o vestibular concorrem em condições de desigualdades gritantes causado pela falência do ensino médio paulista, com as chamadas progressões. E ainda, mesmo que estes entrem como garantir sua permanência econômica, entrar é uma coisa, manter-se é outra. E por fim, já pensou em comparar Brasil com Angola, Moçambique,Guiné,que heresia seria.

    2. Frauen

      Não é exatamene verdade.Na maioria dos casos são taxas simbólicas. As comparações com países do chamado "1º Mundo"(?) são um tradicional argumento das mentalidades colonizadas.É ridículo querer copiar experiências de países cujos índices de desenvolvimento social são absolutamente superiores ao Brasil.A comparação com a China então é um despautério, bastando analisar o regime político lá vigente.O que a FSP chama de "tabu" é um princípio universalmente consagrado:universidade pública e gratuita!

  8. Iuri

    Em vez de se "entender" o Brasil, tenta-se trazer pra cá soluções prontas de outros países, outros contextos. O resultado é sempre o mesmo: desastre. Será que o modelo gratuito de nossas universidades públicas é uma causa importante das diferenças, das injustiças sociais? Óbvio que não. O problema está no ensino básico público, na boca do funil. Planejamento, trabalho, sem imediatismos. Sem demagogia fantasiada de editorial sério.

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    1. Iuri

      A Folha vem publicando, sistematicamente, artigos que pregoam a necessidade de cobrança de mensalidades pela USP. Inicialmete, esse tema percorria somente o texto de alguns colunistas e repórteres. Agora, chega ao próprio editorial do jornal. A Folha, deliberadamente, se posiciona oficialmente pelo fim do ensino gratuito na nossa grande universidade que, curiosamente, nasceu nas redações de O Estado de São Paulo. Que não comece a acabar, como foi concebida, nas redações deste outro. Espero.

    2. Iuri

      Quando a USP foi implantada, o ensino público básico de qualidade era o orgulho dos paulistas. A USP evoluiu, virou esse colosso. Já o ensino básico gratuito entrou em colapso, desmantelou-se. Pergunto: por que surgem propostas e políticas para resolver as questões e injustiças do ensino no Brasil a puxar sempre pelo lado errado do problema? Agem no efeito, quando deveriam agir nas causas.

  9. RMleao

    Cobrar mensalidades como se propõe é apenas oficializar a exclusão nas Universidades publicas, não justiça social. É apenas favorecer os ricos, que ganham mais um espaçõ exclusivo, e massacrar mais ainda a classe media atolada de impostos. É bom salientar que nos EUA e Europa para se entrar em uma boa Universidade pública ou não, não precisa-se recorrer ao ensino básico e médio privados como no Brasil. Esse é o nosso gargalo da exclusão.

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    1. Luiz

      Parece político. Defendendo privilégio próprio.

  10. Flávio André

    Antes de se discutir como arrecadar mais receitas para essa Universidade, deveria se apurar se os recursos não estão sendo desviados. Lembrando que a USP tem um orçamento bem maior que de milhares de municipios do Brasil, como todo o orçamento pode estar comprometido em salários?

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  11. flat

    Não sou contra cobrança de mensalidade. Aliás, por uma questão de princípio, acho sempre saudável o pagamento pelos serviços - o que significa cobrar de todos, ainda que levando-se em conta a capacidade de pagamento, o contexto familiar etc. O vitimismo e o pobrismo nunca se traduzem em boas políticas. O problema, no Brasil, é que já pagamos demais para não receber nada em troca, e a cobrança pelo ensino superior iria se inserir neste cenário de injustiça.

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  12. Dewey

    A cobrança seletiva, se implantado, será mais um fonte de burocracia e corrupção. O melhor é simplificar e cobrar de todos, ricos e pobres, e quem demonstrar que não poderá arcar com os custos da mensalidade, receberá automaticamente um empréstimo a juros baixos para custear os estudos. O país não pode continuar gastando cinco vezes mais no ensino superior comparado ao ensino básico sob pena de comprometer ainda mais o futuro.

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    1. sgomes

      Porque o governo investiria no ensino básico? a sua sobreviência depende diretamente da i/g/no/r/a/n/c/i/a das massas. Não se incomodam se quem frequenta a USP tem condições ou não como de pagar porque esses de certa forma, estão fora do seu alçançe, exceto talvez os cotistas.

  13. Rafa

    A esse respeito, Antonio Ermínio de Morais já fala há muito tempo que não lhe parecia justo seus filhos estudarem gratuitamente, dadas suas condições de pagar. - É tempo de cobrar pelo serviço educacional prestado a quem tem condições (muitas vezes manifestas condições) de suportar a despesa.

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    1. sgomes

      Para Ermínio pagar ou não é completamente indiferente, mais para uma família com renda total abaixo de 10 salários (considerando-se que o aluno geralmente tem irmãos) é p/u/x/a/r o tapete do jovem que certamente ralou para chegar lá.

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