É interessante este pensamento do Helio para os EUA. Lá paga-se menos imposto para tudo. Alguém que paga 27% de imposto descontado em folha mais os impostos abusivos em tudo como 33% para conta de telefone, 25% para luz e 18% de ICMS para tudo, fora Confins, IPI e outros, e a gasolina no brasil dobra de preço com impostos. Mais a classe media brasileira nao tem saude, tem que pagar plano de saude.Olha com imposto baixo é possivel pagar a Universidade. Pensamento de Americano no Brasil não dá!

Os problemas da USP vêm da má gestão dos recursos da USP, que diga-se de passagem, não são poucos ou escassos. O Problema é as fundações que usam da infraestrutura da universidade para benefício próprio. Se está havendo problemas de caixa, por que todos não a sua contribuição. A reitoria, docentes e demais servidores diminuindo salários, que são praticamente vitalícios e nunca deixam de ser pagos para as viúvas que nunca trabalharam. Os bônus vão para gestores e docentes. Os ônus para os alunos.

O problema da USP ñ é a gratuidade... o problema é q a USP foi dominada por dois tipos de gente: incompetentes e marxistas, os incompetentes só dão prejuízo e os marxistas o tempo todo fazem a revolução aplicando lavagem cerebral em sala de aula e boicotando toda interação da universidade com as odiadas empresas "capitalistas". O materialismo "histórico e dialético" seguindo sua tradição levou a USP a falência, a Petrobras está perto da falência e o Brasil logo ali.

Neste país, pobre de mentalidades, virou pecado (ou será crime?) defender faculdade pública paga por quem pode. Eis um dos absurdos no país dos tupiniquins! É incompreensível que nas universidades públicas, onde um bom número, quem sabe o maior, vem de famílias ricas ou remediadas, tenham ensino gratuito. Os mais pobres estudam em particulares pagos pelo erário. Justo seria se aqueles pagassem por estes, um justo retorno social pago por aqueles que já escapam do injusto sistema tributário.

Do ponto de vista fiscal, o mais justo seria que a conta fosse paga pelo conjunto dos contribuintes, porém proporcionalmente aos seus próprios recursos. Num país injusto e desigual como nosso, os setores mais ricos da sociedade devem arcar com os custos.Simplesmente cobrar mensalidades, apenas consolidará a privatização. Quem tem dinheiro ultrapassará o aprtheid do vestibular e pagará mesalidade.Quem não tem continua fora ou vai salvar os barões do ensino(?) privado via prouni.Justiça social ???

Se a preocupação é com justiça social, certamente existem outras alternativas melhores e mais abrangentes. A primeira é reformular completamente o muro social e racial que é o vestibular antimeritocrático atual.A segunda seria exigir que todo formado por universidade pública devolvesse o investimento social na forma de dedicação ao serviço social público, por tantos anos quantos eles tenham ficado na universidade pública.

Meu querido, mais impostos do que pagamos?

A sociedade chegou no limite da capacidade de pagar impostos. O governos tem que criar ambiente propício para que a economia cresça, promover gestão mais eficiente dos recursos públicos, e, principalmente, combater duramente a corrupção. Sim, é possível ter educação e demais serviços públicos com qualidade e gratuitos.

Na Itália ou Alemanha,ou, o ensino superior é gratuito,entre aspas,todos pagam um valor pequeno,que perto das particulares brasileiras é simbólico e os que tem renda familiar abaixo de algo como 30 000 euros anuais,são desobrigados do pagamento e a grande parte do custeio deste ensino ,é feito pelo governo,que arrecada muito mais dos seus ricos,do que o governo brasileiro.

O PSDB está tendo almoço grátis há 20 anos, com seus governadores indicando sucessivos reitores incompetentes que finalmente levaram a USP à beira da falência! Por que o autor, ao invés de pregar pagamento de mensalidade, não critica o governador Geraldo Alckmin e seu reitor, indicação pessoal do governador? Por que não critica a sua péssima administração financeira? É isso que dá ter uma imprensa partidarizada! Não tem compromisso com a verdade quando atinge o partido dele!

Caso filósofo, sua proposta seria muito justa se as pessoas formadas e com maior ganho salarial já não tivessem alíquotas de impostos (exemplo, IRPF) superiores as pessoas que ganham menos. Na minha opinião, não se resolve um problema de má administração fazendo entrar mais dinheiro. Logo, logo, este eventual recurso fruto da sua proposta não será suficiente, de novo, devido a má administração. Daí o que fazer, cobrar também dos alunos que não tem condição de pagar? Auditoria e melhor gestão já

Cobrar mensalidades seria um paliativo no atual contexto: bastariam alguns anos de greves e administração amadorística, dada ao acobertamento dos vícios comuns ao serviço público em geral, para que as universidades voltem a enfrentar o dilema do financiamento. Suspeito que o melhor caminho seja mesmo a privatização, com o financiamento público e concessão de bolsas.

Um padrão Harvard,poderia ser obtido,caso aqueles que pudessem pagassem,restan do o sistema de bolsas para os carentes.

H. S. ,este raciocinio me desapontou. Cita como solução apenas o aumento de impostos ? E a gestão, planejamento e uso racional das verbas atuais não contam mais? Lembro ainda que ao cobrar dos alunos, a escola pública terá que oferecer muito mais e abdicar de aparelhamentos, ideologias e greves.Entrará inclusive em concorrencia com as particulares. Daí a proposta de cobrança passa a ser salutar.

Usando a mesma lógica torta usada pelo colunista, posso argumentar que os impostos pagos pelas classes mais abastadas são muito mais que 15 ou 20 vezes maiores que os pagos pelo "favelado paulista", o que justificaria uma universidade pública apenas para ricos. Mas todos sabemos que não é assim que deve ser. Se a universidade é pública, deve sê-lo para todos. O que falta é apenas ensino fundamental e médio público decente, de modo que o "favelado paulista" também tenha acesso à universidade.

Ensino gratuito para todos,subsidiado pelos enormes lucros da ricaiada brasileira,via cobrança de impostos mais justa.

Prezado Hélio Schwartsman. Seu pensamento, assim como de boa parte dos jor na le iros desse site, é bi ná rio. O problema não é a educação ser gratuita. O problema é a gente ter tantos po bres ainda. O problema não é o po bre pagar pro ri co estudar Medicina na USP, o problema é o PO B RE EXISTIR. Por favor, abra a sua mente, robozinho.

Não tem mesmo almoço grátis, nós já pagamos, café da manhã, almoço, jantar, lanches, tudo através dos impostos escorchantes a que somos submetidos, se ficarem fazendo pressão contra universidades federais a politicalha aproveita e acaba com elas e o dinheiro vai ser jogado no lixo ao invés de investir em universidades, lembrem-se disto, se acabarem com universidades o dinheiro vai para o lixo sabe-se lá de onde.

Concordo, mas há um agravante a mais: o pobre paga muito imposto no Brasil, que é um país que tributa mais pelo consumo (alimentos, borracha escolar) que pela renda. Portanto, nos cursos mais concorridos como medicina, as classes A e B são subsidiadas pelas famílias pobres e depois de formados esses estudantes querem distância do trabalho no SUS.

Não sou contra cobrança de mensalidade. Aliás, por uma questão de princípio, acho sempre saudável o pagamento pelos serviços - o que significa cobrar de todos, ainda que levando-se em conta a capacidade de pagamento, o contexto familiar etc. O vitimismo e o pobrismo nunca se traduzem em boas políticas. O problema, no Brasil, é que já pagamos demais para não receber nada em troca, e a cobrança pelo ensino superior iria se inserir neste cenário de injustiça.