Vinícius Torres Freire > Urubus em dias de festa Voltar

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  1. Antonio Catigeró Oliveira

    Se não há demanda por empréstimos na iniciativa privada, então está sobrando dinheiro. Em termos de "mercado", o "normal" não seria a redução dos juros desta atividade?

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  2. Dewey

    O governo acha que é dono da verdade e não ouve ninguém, nem mesmo os economistas mais próximos do governo, como o ex-ministro Delfin Neto. Para o governo, os analistas são como a Cassandra da mitologia grega, que tornou-se uma profetisa, mas quando se negou a dormir com Apolo, ele, por vingança, lançou-lhe a maldição de que ninguém jamais viesse a acreditar nas suas profecias ou previsões. Quando ela alertou sobre o cavalo de Tróia, ninguém lhe deu ouvidos e deu no que deu.

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  3. celiavasconcelos

    O clima ameno se deve a que as previsões catastrofistas não se concretizaram: os estádios estão funcionando, os aeroportos estão operando normalmente, as obras de mobilidade que não foram realizadas também não estão sendo obstáculos . Então o que resta ? Prever novas catástrofes. Vai que elas se concretizam, aí os urubus irão dizer: eu não falei!

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    1. pedro volpe

      o cara forneceu números, estatísticas, ele faz isso em toda a coluna, aponta tendências que vem se concretizando e me vem uma múmia fazer um comentário desses. será que você não entende que ninguém está prevendo uma catástrofe para amanhã, estamos aqui a apontar uma tendência nefasta que vai ter consequências terríveis lá na frente...uma crise econômica muitas vezes é um fenômeno cuja gestação dura anos. e sim, no final vamos dizer: eu avisei.

  4. Senô

    Texto muito bem escrito e fundamentado. Delfim Neto já disse isso, em outras palavras, como homem de formação acadêmica. Um dos grandes economistas brasileiros, se não, o melhor deles. Não acredito que as teorias neo liberais que afundaram a Europa sejam a solução para o nosso caso, mas é evidente que é necessário sim a correção de rumos, que não arrebente nas costas do povo.

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  5. Nem Um

    Muito bem descrito pelo colunista o sistema em que o governo capta dinheiro a juros altos, empresta a juros subsidiados, cria mais déficit público e, portanto, emissão de moeda e, logo, mais inflação. E aí, para supostamente conter a inflação, eleva taxa de juros e assim mais ainda o déficit público e, portanto, mais inflação, e tudo nesse círculo vicioso. Tem que cortar os subsídios e o déficit público - emissão monetária para deter a inflação. Para crescer, basta apenas desvalorizar o câmbio.

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