Os meses de junho a setembro serão cruciais para o estouro do teto da meta de inflação de 2014: Meses > Jun Jul Ago Set % > 0,26% 0,03% 0,24% 0,35% Índ, ac. > 1,0026 1,0029 1,0053 1,0088 Uma taxa acumulada de 0,88%, menor que 1% em quatro meses. Em dez/2013 a taxa foi de 0,92%, que talvez não venha a se repetir, dependendo de eventuais correções indicadas no item 2 de seu texto. O estouro do teto da meta (6,5% ao ano) será mais que provável.

Nosso principal parceiro econômico na AL está quebrado. Os Estados Unidos aos poucos vai tirando os incentivos e a tendência é que aumente os juros. USA and UE se recuperam, mas a uma velocidade de tartaruga. A China mostra sinais de que o crescimento de dois dígitos é coisa do passado. A recuperação dos preços das comodities não decola. Nesse cenário, o Brasil faria melhor se apertasse o cinto ao último furo e que fizesse as reformas a toque de caixa.

Sempre que há inflação, fala-se em conter salários, para que a mesma baixe, alguém tem que perder. Em todas as situações em que isso ocorreu, decidiu-se que o salário perderia, o capital é preservado. No caso do real a conjuntura ruim para os trabalhadores levou a uma perda dramática, maior que as anteriores, por isso a inflação caiu, houve uma ruptura, uma transferência sem precedentes de renda para o capital. Triplicaram aluguel e escola no real e quem pagava isso ouvia que inflação era baixa.

Já ouviu aquela frase, se correr o bi cho pega, se ficar o bi cho come??? quem nunca ouviu né???A parede está pronta. Como já disse um analista, o gov. tem bala para adiar os ajustes previstos para 2015, queimando nossas reservas, acabando com o restinho da petrobras e exterminando o exportador.