João Pereira Coutinho > Carnes vivas Voltar
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O mundo não deve acabar amanhã, o gajo não percebe que o novo sempre vem, para o bem ou para o mal, caso contrário ainda estarÃamos brincando de afiar pedras e caçar esquilos nas florestas!!!!!!!!
O mundo não evolui linearmente. Anda, corre, anda mais devagar, salta, pára, mas às vezes retrocede. Cuidado!, pode ser que estejamos num conflito de gerações às avessas, onde o careta é o jovem.
Excelente, Coutinho! Sou pai e sigo de perto uma mãe, mas tenho que reconhecer que os pais de hoje já não têm mais filhos. Têm bichinhos de estimação, que cobrem de cuidados e pompas doentios, na esperança de sobreviverem neles, só que corrigidos das suas próprias angústias e frustrações. O resultado com certeza não será bons adultos, mais uns adultos adulados, inseguros e neúróticos, prontos para trocar amor e dedicação por autobenefÃcios. Uns ossos quebrados valem bem uma vida bem vivida.
Não é apenas a relação pais-filhos que os tempos atuais, apinhados de tecnologia na palma da mão esta azedando! Quase todas as outras relações estão deterioradas! Hoje estes pais diante de uma reclamação da escola saem em defesa cega dos filhotes, no meu tempo tinham o crédito perante meu pais! Se reclamassem de mim, certamente eu sofreria correção em casa. Mas o politcamente correto não permite mais expressões de liberdade na infância em geral. Somos refém de patrulhamento social o tempo todo!
Meu pai nunca encostou a mão em mim, mas tenho certeza que se me me tivesse pego torturando bichos, teria me enchido de porradas bem merecidas. Parece que faltaram ao articulista.
Saudades dessa infância, também tive uma assim!!! Pena que minha filha não terá uma assim... maldito mundo politicamente correto... depois reclamam da SÃria, Iraque, Ucrania, Gaza... a hipocrisia politicamente correta grassa pelo mundo acabando com a nossa liberdade!
Nas brincadeiras e na ingenuidade da infância de antigamente, como aquela que lemos nos livros do "Petit Nicolas", havia uma real preparação para o mundo adulto. Hoje não sabemos que tipo de adultos serão os filhos super-protegidos da classes médias e altas, mas temo que a maioria será formada de pessoas altamente dependentes e com pouco equilÃbrio emocional.
Cuidado, João...Você não tem mais idade para subir em árvores.
Acho que ele não tem idade pra "trepar' em mais nada,não só em árvores.
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