Demétrio Magnoli > O sofisma antissemita Voltar
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Tem neguinho que acha que futebol começou quando viu a primeira partida. Essa guerra é milenar, é bÃblica, judeus X filisteus, Saul X Amalek, Sansão e Dalila. Lá não tem santo. Não caiam feito inocentes nessa propaganda mentirosa do Hamas.
Segundo Miko Peled, pacifista judeu-israelense e filho de um prestigiado General do Exército, há mais preconceito anti-palestino em Israel do que o inverso. Num vÃdeo (ver em youtu.be/etXAm-OylQQ) ele mostra que o Governo de Israel coloca placas somente em hebraico na fronteira para aterrorizar o cidadão israelense que quer entrar de carro na Cisjordânia. Em outro trecho ele diz que seria chamado de anti-sionista e anti-semita não fosse ele próprio israelense e judeu. Há ódio dos dois lados.
A comparação que este pacifista judeu-israelense faz é com o Apartheid da Ãfrica do Sul. Segundo ele, a legislação israelense é racista pois divide as pessoas em 3 categorias: judeus-israelenses, árabes israelenses, e palestinos habitantes dos territórios ocupados. Conforme sua origem, e dentro de circunstâncias juridicamente idênticas, vc pode ser solto na mesma noite (se vc for judeu-israelense) ou mantido em detenção indefinida por meses ou anos (se for palestino).
Peled defendia a solução de dois Estados (Israel e Palestina), mas evoluiu seu pensamento e hoje defende a solução de um único Estado conjunto para judeus e palestinos, englobando os atuais territórios de Israel, Cisjordânia e Gaza, numa única nação, com as mesmas leis e direitos para todos - tal como a SuÃça, a Bélgica ou a Espanha. O articulista Ricardo Melo também defendeu esta solução. Serão os dois anti-sionistas, ou apenas Ricardo Melo ? Há aqui seletividade de argumentos ou preconceito ?
...belo discurso, Demétrio Direita Magnolli!!! Mas, podemos ver que você incorporou direitinho o discurso do Netanyahu de que o Hamas usa o povo como escudo humano.Em seu entendimento os fins justificam os meios e, pode se bombardear escolas, mesquitas a torto e a direito, e o que importa são os fins...os israelenses roubam as terras dos palestinos, multiplicam suas colônias na Cisjordânia, condenam os palestinos a viverem em verdadeiros guetos.Ah, são apenas velhos e crianças, que morram!!
a indigência cultural do brasil alimenta personas como "tio rei" e seus genéricos, demétrio incluso. ao ler o malabarismo desses na defesa do indefensável, lamento a inexistência, por aqui, de um robert fisk, premiado jornalista inglês especialista em oriente médio, que disse, acerca do posicionamento da mÃdia e lÃderes ocidentais frente ao massacre (o nome é esse) de palestinos por israel: “Isso é realmente uma espécie de apatia moral”.
A propósito, achei bastante curioso o Demétrio embasar seu texto usando rótulos de viés étnico e cultural ("os judeus", "Estado judeu") quando ele próprio advoga que a distinção cultural, assim como a racial, é uma maneira perversa de estratificar a humanidade (separando "nós" e "os outros"). Não é aceitável usar essa distinção étnica e cultural para contrapor as culturas ocidentais à s amerÃndias, mas tudo bem se for para defender os interesses da "maioria dos judeus"? Quanta hipocrisia...
Tudo o que vi foram saltos interpretativos ridÃculos. Será que se, por exemplo, a maioria dos negros quenianos apoiar a discriminação de gays e mulheres, seria racismo contra negros quenianos se opor a essa discriminação? Não estou dizendo que o sionismo em si é discriminatório (e é, mas isso fica para outra conversa), o que estou dizendo é que há distinção entre se opor à ideia defendida por um grupo de pessoas e repudiar esse grupo por motivos étnicos.
exatamente.
(7) Não se pode mais tolerar práticas menos civilizadas de resolução de conflitos territoriais, seja em nome de supostos direitos religiosos ou seja lá o que for. Isto vale tanto para israelenses como para árabes, com suas tendências fanáticas, fundadas em interpretações religiosas radicais.
(4) O mundo ocidental tem muito a agradecer aos judeus por sua contribuição às ciências e artes. Entretanto, num mundo cada vez mais sofisticado, com larga interdependência econômica, não se pode mais tolerar práticas expansionistas, coloniais, beligerantes, ameaçadoras à paz, próprias de séculos anteriores mais atrasados.
(5) A comparação é apenas quanto à polÃtica externa do governo de Israel, nada contra os judeus ou o judaÃsmo (apesar que as religiões mais dividem do que somam, o que é a origem histórica do conflito).
(4) É neste ponto, ao usar da força desproporcional para reprimir os palestinos e ainda ao ocupar com colônias a Cisjordânia, historicamente habitada por palestinos, é que se critica Israel por estar agindo como um paÃs expansionista contra seus vizinhos, à semelhança da Alemanha nazista na Europa, o grande exemplo histórico relativamente recente.
(2) Israel poderia ter sido mais seletivo aos alvos do Hamas. A impressão que fica é que Israel ao agir desproporcionalmente, quer alimentar os antagonismos, talvez para justificar uma autodefesa para ocupar terras na Cisjordânia. Que o Hamas é radical ninguém duvida, haja vista suas declarações contra a existência de Israel. Por outro lado, Israel não aceita a intermediação da ONU para estabelecer bases territoriais para por fim ao conflito.
(1) Que Israel e o povo judeu tenham uma pátria para viver, segundo os seus costumes e religião, ninguém de bom senso, que não seja extremista ou antissemita, questiona, especialmente depois do Holocausto da 2º Guerra Mundial. O que se questiona é a violência desproporcional com que Israel revida os palestinos. No caso atual, são quase duas mil mortes para quase uma centena de israelenses, uma proporção de 20 por 1 ou mais. Daà à comparação à um genocÃdio em pequena escala.
A "verdadeira aberração" -- se é que existe alguma aberração "verdeira", ou seja, sem ser construÃda por um discurso retórico -- é tentar polarizar o conflito em questão entre governo e oposição no Brasil.
O artigo é constrangedoramente patético com premissas e analogias equivocadas. É má-fé e/ou ignorância analisar a aberração histórica q representa Israel, cuja criação em territórios já ocupados é produto dos interesses estratégicos dos dois últimos grandes impérios ocidentais, os EUA e a Grã-Bretanha, sob a ótica do ódio racial ao judeu; e comparar processo de formação dos modernos estados europeus, fenômeno histórico com Israel, criação polÃtica estratégica de ocasião das grandes potências.
Um texto de 6 palavras -quero ganhar "unzinho" defendendo o indefensavel, alguem que nao se sensibiliza pelo ani.qui.la.men.to em massa e o sofrimento de inocentes, alguem que diz ter formação superior cria um jogo de palavras infantil para esconder o ge-no-ci-di-o cometido pelo te-rro-ris-mo de estado. A vida de um ser humano tem o mesmo valor independente do dinheiro que pagam para alguns escrever o contrario. si.o.nis.mo e na.zis.mo significam racismo contra todos reais seres humanos.
O grande problema é que os dois lados têm razão (palestinos e israelenses). O que é inadmissÃvel é o terrorismo dos dois lados (Hamas e o governo de Israel), sim, sem delongas, os dois lados usam o terror como arma de intimidação.
O autor desconhece ou esconde a real proposta do que se opõem à direita israelense que tem a guerra como único objetivo. A proposta é um estado laico e democrático onde os dois povos convivam. Obviamente que os radicais dos dois lados rejeitam essa saÃda, por sinal a única viável, ali do jeito que está, dois estados e inviável, porque não analisa a quem interessa o conflito?
chamada ponto com ponto br explica tudo, acesse.
Os próprios palestinos, se não fossem subjugados por dita dores, teriam aceitado o estado de Israel. Mas ali os muçul manos encontraram a justificativa perfeita para a luta contra os infiéis, contra o ocidente. É duro para a esquerda saber que ninguém quer adotar a vida que levam nos paÃses como Irã, Cuba, Coréia do Norte, enquanto a maioria gostaria de viver como nos EUA, Israel, na Europa ocidental.Só conseguem impor seus pontos de vista pela violência.
Os últimos acontecimentos em Gaza, mais os assentamentos na Cisjordânia, tem mostrado que o povo que está sendo destruÃdo é o palestino e o Estado que não é aceito é o Palestino. Só um cego não enxerga o objetivo explicito de Israel varrer do mapa os palestinos e o seu projeto de Estado.
Volto a questionar: Porque ninguém chora pelos Cristãos que estão sendo dizimados nos paÃses que são controlados pelos muslim? Vocês não conseguem entender que esta gente quer sim é aniquilar a civilização judaico-cristã. Quem apóia o Hamas, apóia a própria destruição. Como podem afirmar que aquele território é exclusivo dos Palestinos, se pelos escritos bÃblicos o povo Hebreu já habitava aquelas terras a pelo menos 5700 anos atrás? Jesus que era judeu viveu naquela região a 2000 anos atrás.
Parabéns ao colunista! Como é bom ver gente séria e intelectualmente honesta, novamente escrevendo nessa coluna e no meu jornal! Respeito o direito de opinio, mas a aberraço do racista Ricardo Melo foi tamanha, que tinha abalado minha crença na seriedade da Folha.
1- ele não é co.lu.nis.ta mas quinta coluna paga com capital de he.breu. 2- se fosse intectual e honesto ele escreveria uma opinia e nao um panfleto publicitario de interesses menores. Inclusive alerto a folha para não admitir propaganda paga em seus espaços 4- somente um si.o.nis.ta. poderia chamar Ricardo Melo de racista 5- voce tem razao mas a seriedade da folha foi abalada pelo texto pago do seu quinta co.lu.nis.ta
O Novo Presidente: "Reuven Rivlin é entusiasta e propagador do plano Grande Israel, hoje raramente citado, ao menos de público. Projeto q se origina (ou termina) em ideia semelhante à do "Espaço Vital" q figurou nas causas da Segunda Guerra Mundial. Nele se vê a explicação p/ os continuados "Assentamentos", apesar da condenação da ONU e do poder conflituoso q têm, além de serem obstáculo central nos Arremedos de Diálogo de Paz entre Israel e Cisjordânia" - Parece q copiam tudo do Velho Adolf!!!
"Chancelaria de Israel afirmou que o "comportamento" do Brasil "ilustra a Razão por que esse Gigante Econômico e Cultural permanece Politicamente Irrelevante". Além disso, o Governo disse que o paÃs escolhe "Ser Parte do Problema, em vez de Integrar a Solução" - Ora, para os Fundamentalistas Ultra-Ortodoxos jwdeus é direito "Divino" a Progressiva Ocupação das Terras Palestinas, e o Lema lá é: Palestino bom é Palestino Refugiado, de preferência em Marte!!!!!!
Mundo Enfadonho, Déjà -Vu!!! - Repaginam o Gueto de Varsóvia em Gaza!!!. Mimetizam Joseph Goebbels com o Marketing que uma meia Verdade depois de muito repetida torna-se uma Verdade Inquestionável!!!. Tenta-se conquistar Corações e Mentes ativando a 5ª Coluna Midiática onde se defende os 'Amáveis Sionistas' que procuram a Paz a todo custo criando Assentamentos de Colonos em território Alheio, mas ninguém entende suas Boas Intensões, tadinhos!!!!
"..Dificilmente darão um passo em direção à Paz. Israel, por ser uma Democracia, a única da região, Deveria ser mais Maleável. O Problema é q é uma Democracia Bastante Disfuncional, na qual pequenos Partidos Religiosos vêm há décadas servindo c/o Fiel da balança em coalizões frágeis, o q lhes deu um Poder Desproporcional, q usam p/ Manter e Ampliar os Assentamentos Jwdaicos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental" Ora, temos uma Teocracia Radical como os Aiatolás do Irã, mas c/ Armas Nucleares!
Mais um tentativa , nesse caso de usando termos sofisticados e sofismáticos tentar defender o idefensável governo de Israel que desde Golda Meir vem em uma polÃtica de ocupação e negação aos palestinos o direito a um lugar para viver . O texto é extremamente parcial na sua essência. Cada vez fica óbvio que Magnoli é um colunista torcedor e não esclarecedor de algo que embora complexo camufla o fato de que o Hamas é um efeito colateral violento das injustiças do que acontece no Gueto de Gaza .
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