Opinião > Hospital da USP deve ser gerenciado pelo Estado? Não Voltar
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Os salários são iguais aos de médicos de famÃlia do Estado. Se o colega quiser tê-los, basta se candidatar quando abrir vaga (parece-me que não é difÃcil, abre-se com frequência). Quanto a atender corretamente à população de 500 mil pessoas do Butantã, gostaria que o colega também se engajasse no pleito de se construir mais 3 ou 4 hospitais iguais ao HU na região, o mesmo número dos hospitais existentes em Ribeirão Preto, cuja população é de 650 mil habitantes - parece um bairro de São Paulo.
Como outros médicos do HU, o Dr. Otoch está apenas preocupado em manter os gordos privilégios seus e de seus colegas, cujos salários em alguns casos chegam ao dobro do teto do funcionalismo público. A afirmação sobre "falência do sistema público" é falsa, não passa de um chavão de campanha eleitoral. Ainda que com as limitações que todos conhecemos, o sistema continua funcionando e, integrado ao sistema do estado, o HU poderá crescer para atender corretamente as 500 mil pessoas do Butantã.
O Tribunal de Contas já avaliou os salários da USP e não reprovou nenhum salário no HU. Pelo contrário, os salários reprovados incluem os do reitor atual e o ex-reitor. A remuneração do HU obedece os mesmos critérios do restante da Universidade e não ultrapassam o teto, teto esse que pode ser alcançado de acordo com os benefÃcios cedidos pela USP mas principalmente à s custas de horas-extras dadas em plantões e finais de semana, já que a mesma equipe que atende diariamente cobre todas as escalas.
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