Vinícius Torres Freire > Marina, Dilma e o duro 2015 Voltar
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Não estaria na Lei da Tendência Decrescente da Taxa de Lucro a explicação para o mau humor do empresariado? o velho Marx não era um teórico do absurdo, o Capital é quem explica o capitalismo.
Não há problema algum em fazer ajuste duro, o que é problema é falar isso sem dizer ao eleitor o que quer dizer e deixar ele decidir se quer pagar o preço do ajuste. Aliás, os arautos dos juros altos poderiam explicar porque os juros subiram pra baixar a inflação e não baixou, só reduziu a atividade econômica, e reduziu mesmo, portanto não adianta dizer que o governo gasta muito, reduziu. Segundo o FMI 2/3 do baixo crescimento é contaminação da crise internacional, o outro 1/3 devem ser os juros
O cara fala do alto de uma torre, parece que vê o Brasil sob um domo. Não existe o Mundo. Não existe a realidade lá fora. A questão é : se vamos ter tempos DIFÃCEIS, temos que estar BEM acompanhados. Estar bem acompanhado é ter um presidente disposto a pentear a juba do leão e não, dormir com ele. No máximo, que cante uma canção de ninar, que o faça adormecer... Do alto de sua torre, o cara MENTE que viu o Brasil crescendo em 2002. Crescia só a inflação : 8% em 2001 e 12% em 2002 !
A Dilma Roussef torna-se a cada dia que passa uma pessoa mais e mais abjeta, mentirosa, manipuladora, cÃnica. Não é à toa que disse que faria o diabo para ganhar eleição, parece que anda se sentindo em casa, muito à vontade, na companhia do tinhoso.
Como dizia Bismarck, as pessoas nunca mentem tanto como depois de uma pescaria, durante uma guerra ou antes de uma eleição.
MuitÃssimo mais importante do que a forma de jogar,está o potencial dos componentes de uma equipe,iremos aos trancos e barrancos,até melhorarmos significativamente,principalmente, a qualidade de nossa elite.
Qualquer uma que seja eleita (a direita neo-udenista parece já estar fora do páreo), terá, obrigatoriamente, que fazer os ajustes, principalmente a liberação dos preços controlados e forte desvalorização cambial, bem como, penso, também redução da taxa básica de juros, para a economia voltar a crescer. Não importa que ocorra maior elevação da carestia, hoje represada, no inÃcio, pois basta o governo conceder os devidos reajustes, conforme a inflação, que o povo entenderá e ganhará no futuro.
Cortar gastos e deixar de inflar os meios de pagamento, Svarat, é a única maneira de acabar com a inflação. Os maiores gastos do governo são com o serviço da dÃvida pública, portanto, reduzindo a taxa básica de juros, já se reduz em muito essas despesas. Mais, dar reajuste ao salário mÃnimo não quer dizer aumentar na mesma medida os salários do funcionalismo. E, analisando bem as contas públicas, sempre haverá o que cortar. Ou você prefere aumentar o déficit público via elevação do bolsa juros?
O resultado disso seria a inevitável indexação de inflação, salários, e câmbio. Uma ciranda infernal.
Ah é Nem Um? Então me explique como é que vai cortar o déficit e ao mesmo tempo conceder reajustes de salários, bolsas, aposentadorias para compensar a inflação que seria provocada pela simultânea liberação de preços controlados, desvalorização cambial e redução dos juros, conforme você propõe. E olhe que ela não seria pequena não. Vá estudar um pouco de matemática.
Não Svarat, minha proposta não faria voltar nenhuma hiperinflação, porque além das medidas acima mencionadas, o governo teria que, indispensavelmente, cortar profundamente o déficit público (inclusive em relação aos gastos com o serviço da dÃvida - dependente da taxa básica de juros - mas não só eles) e parar definitivamente de emitir novos meios de pagamento, a verdadeira causa da inflação.
Que bobagem Nem Um o resultado de sua proposta será a volta da hiperinflação.
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