Hélio Schwartsman > Cristo e a escravidão Voltar

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  1. asdf

    Ginástica maior consiste em interpretar parábolas (antigas ou modernas) pela letra do texto e não pelo seu espírito, em desatenção à regra de exegese que está em Paulo/Saulo (2 Cor. 3,6 b) mas que possivelmente remonta a Gamaliel ou a Hillel. As passagens cuidam da relação servo-criatura/Senhor-Criador, metáfora que permeia toda a mensagem da Torah. No plano da ação terrena, compõem a doutrina judaico-cristã do amor ao inimigo (Mt 5, 43-44), de difícil compreensão.

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  2. Luciano

    (continuação). Ao depois, sobrevém o Antigo Testamento, com a revelação possível para o estágio civilizatório da Humanidade naquele momento, aperfeiçoada pelo Novo Testamento. falta, ainda, a revelação derradeira, que acontecerá quando do advento da segunda vinda de Jesus Cristo. Nesses interregnos, cabe aos intérpretes identificar os padrões progressivos da Revelação, e aplicá-los à sua realidade temporal.

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  3. Luciano

    Relativamente à adequação das escrituras "antigas" à sensibilidade moderna, existe o conceito da "revelação progressiva" de Deus. Em síntese apertada, significa que a revelação não está pronta e acabada, mas se complementa à medida que a Humanidade atinge massa crítica suficiente para compreendê-la. Assim, há uma primeira revelação de Deus na própria natureza, por sua grandeza e exuberância, e depois uma lei moral identificável no "coração" do ser humano. (continua)

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  4. sergio

    Bela análise e arremate perfeito: somos prisioneiros do nosso tempo.

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  5. mira

    Bem, o próprio Jesus podia ser considerado um escravo ou pelo menos fazia parte de um povo subjugado pelos romanos, quase um escravo. Entendo que Jesus não se importava com a escravidão ou com o jugo romano, tanto que quando acusado de defender a desobediência aos romanos, diz apenas dai a Deus o que é de Deus e a César o que é de César. O que entendo é que ele não venho salvar os Judeus dos romanos, mas salvar toda a humanidade, inclusive os romanos.

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  6. DPS

    O artigo do articulista Hélio Schwartsman, deixa ainda mais evidente que, o “racismo”, nascido da escravidão, tudo indica, continua na mostra do passado e, por isso, deve tomar as causas contemporâneas como ponto de partida para uma nova demanda. Com ou sem fundamentos bíblicos, contemporizar, por ainda não aceitar que o futuro represente, necessariamente, uma evolução em relação às injustiças do passado, é oferecer descontinuidades e rupturas das mudanças já efetivadas e tão significativas para

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  7. whanaoka

    Texto do Hélio Sxhuwartsman fica procurando pelo em ovo! Viagem na maionese misturando fé com escravidão! E não chega alugar algum!

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  8. Biotherm Homme

    Sou ateu, mas não julgo a discussão proposta pelo articulista como séria. A interpretação do texto bíblico está ancorada no Vaticano e, portanto, não cabe a ninguém que não o seu corpo eclesiástico julgar o sistema teológico. Isso é religião. A Igreja é um clube. Não cabe a nós questionar se Cristo via problemas éticos na escravidão ou não.

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  9. Bene

    Imagine que vá escrever sobre um fato do séc 20 que não presenciou. Terá que se basear na memória de outros, sujeita a esquecimentos, omissões, imaginação. A Bíblia foi elaborada dessa forma. é uma obra espiritual escrita com os costumes daquela época e simbolismo. Lucas citado é o caso. Senhor é o Criador, servos são as criaturas humanas que deveriam reconhecer a Vontade de Deus, suas leis e viver segundo elas para o progresso e felicidade, atraindo sofrimentos ao agir em oposição a elas.

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