O pior de tudo é termos gente ainda hoje defendendo posições políticas já superadas; já testadas e reprovadas pela história. O comunista (e, em certa medida, o esquerdista em geral) vive de fantasias, tem dificuldades em enfrentar os fatos. Alguém sempre terá que pagar o almoço. Sempre.

Cuba e Coreia do Norte são as provas do que diz o distinto articulista.

Subentende-se que miséria também inclui a pobreza de espírito. O planeta não está dividido entre capitalistas e comunistas, mas entre dois grupos. Um que acredita que apesar dos riscos e desafios deve assumir as rédeas do próprio destino, e outro que está disposto a delegar tudo ao Estado, mesmo ao custo da sua liberdade. Nesse ponto Maslow se equivocou, pois acreditava que após ter atendido as suas necessidades básicas, as pessoas buscariam atingir integralmente o seu potencial.

Para conseguir igualar toda a população economicamente a única alternativa é nivelar por baixo porque por cima é impossível. O comunismo não é uma sociedade sem classes, e uma sociedade como duas classes: a pequena classe dirigente, que tem tudo; e a imensa classe dirigida, o povo, que não tem nada. Para o socialismo poder existir é necessário destruir a classe média, não é por outro motivo que a "filósofa" peti sta Marilena Chaui disse que odeia a classe média.

Uma correção é importante: não há "falha" como cientista. Ou se é cientista ou não. Pois, ou você faz um trabalho científico, ou não. Marx escreveu um livro (em 3 volumes) que faz um estudo científico da sociedade capitalista da época, que é "O Capital". É um trabalho científico incontestável e sem paralelo até hoje. Os outros trabalhos de Marx são políticos e "proféticos". Esses, sim, passíveis de críticas "políticas" e "emocionais" como a deste artigo.

Ou que seja um Ilha tipo granja com doações a fundo perdido de simpatizantes...