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Menti um pouquinho, perdão. Um dos autores é afegão. Naturalizado norte-americano. Mercado editorial e uma pujante rede de bibliotecas articulam-se acolá. Dado o sucesso do programa Médico de FamÃlia, pensar no Bibliotecário de FamÃlia - Dona Maria, vai ler Manoel de Barros este mês? E o menino, quer um livro ou história em quadrinhos do Monteiro Lobato? TupiniquÃnia tem que pegar o leitor a laço de porta em porta, ou talvez prefira bispos e padres encabeçando as listas.
Pena que Paulo Rónai não destacou ao comparar as duas listas de best-sellers de séculos diferentes dos EUA, um detalhe importante: os autores são todos de origem anglo-saxônica. Lá, em uma série de 100 anos, apenas 1% de best-sellers possuÃram origem diversa. Na culta TupiniquÃnia suplantamos os ianques, aqui 100% dos autores best-sellers em ficção (2013) são todos norte-americanos.
Pelo que entendi, Rónai trouxe este ensaio na sua bagagem quando emigrou para o Brasil. Teria sido interessante saber em que idioma foi escrito (húngaro ou inglês) e a quem devemos a tradução.
Perdão. Engano meu. Em 1948 Rónai já estava no Brasil há uns sete anos. Suponho que o ensaio já foi escrito em português.
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