Luiz Felipe Pondé > Sonhos complacentes Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Só existe uma coisa mais chata que um ate u: um at eu atacando a religião. Ora, se não acredita, por que se importar com a crença alheia? A razão verdadeira é que, no fundo, o at eu quer acreditar em algo (Woody Allen é genial - vide seu último filme). Por isso, inventa novos "deuses": Marx, Nietsche, Foucault, Dawkins, etc. Melhor faria se fosse ler Tomás de Aquino!
O que o colunista escreveu não invalida o fato de ser possÃvel e desejável uma busca espiritual sadia, sem fanatismo e sem a idéia duvidosa de que o "universo conspira em nosso favor". A vida é uma soma de altos e baixos, momentos bons e ruins e nem mesmo os grandes mestres espirituais da humanidade tiveram vidas isentas de sacrifÃcios e dificuldades. Neste mundo há aflições, a espiritualidade só nos ajuda a lidar melhor com estas aflições porque nos faz acreditar que há algo belo além delas.
A Vida (ou Deus) nos dá os óculos que precisamos para Ser e não necessariamente os óculos que queremos.
Muitas crenças são falsas, são fingidas. A maioria que diz acreditar na ideologia, que reproduz o discurso de nossa esquerda, mente. Pura camuflagem da inveja, do ressentimento. É aquele velho chavão: o ódio pelo rico é maior que o amor pelo pobre.
Não há problema em ser religioso, se isso faz bem pra pessoa, ótimo. O que não pode é querer transformar dogma religioso em lei, só isso. Liberdade de crença e nada de impor religião aos outros.
Quando o sujeito coloca Marx em pé de igualdade com Nietzsche e Freud eu tenho absoluta certeza que se trata, ou de um ignorante, culturalmente falando, ou é um marxista enrustido, o que dá na mesma. É como os malandros "intelectuais" da "escola" de Frankfurt que uniram Marx e Freud como se eles tivessem algo em comum! Malandragem tÃpica de marxistas.
Pergunto aos leitores q possam estar lendo estes comentários: Vcs após lerem o artigo ñ passaram a acreditar q Marx foi o autor do conceito de q a religião leva a alienação? Creio q sim, pois bem, passaram a acreditar em uma mentira, esse conceito é de Feuerbach e ñ de Marx, Marx nunca disse isso. O q Marx disse sobre religião foi "A religião é o ópio do povo", frase q tb ñ é dele, é do poeta alemão seu conhecido H Heine, Marx apenas "adaptou" a frase de Heine. Essa é a verdade.
Rick, o outro aspecto, o autor ñ está falando só de religião, ele está falando tb o de sempre, veja duas passagens: "Quando você ouvir falar, num jantar inteligente, que alguém acha todo mundo lindo, que os jovens hoje são mais inteligentes e abertos" e "Essa moçada é, na verdade, gente sem compromisso com nada e complacente com suas manias egóicas."; ele está repetindo crÃticas costumeiras, está criticando, delicadamente, os "inteligentinhos" com quem ele convive em "jantares inteligentes".
Rick, eu falei de dois aspectos do "estilo" do autor. Falei sobre ele estar enchendo a bola de Marx o colocando em pé de igualdade com Freud e Nietzsche e para fazer isso teve que atribuir a Marx algo que Marx não fez, o conceito de alienação ligado a religião é de Feuerbach e não de Marx, isso ñ é falar de polÃtica, é apontar um "erro conceitual" muito comum entre "intelectuais" marxistas, é necessário fazer isso para o bem da verdade.
Acho que você misturou religião com polÃtica, pois o texto do colunista é sobre religião e não sobre polÃtica. Mas o nome dado à coluna (peido filosófico) é interessante.
O restante do texto é a mesma futilidade de sempre onde são usados variados artifÃcios "cultos" para "criticar", delicadamente, a "moçada", os "jovens" e os amigos de "jantares inteligentes". Hoje, para dar glamour se.xual ao texto, o autor uniu se.xo e espÃrito e cunhou dois termos "filosóficos" ... "mast.urbação espiritual" e "pu.nhe.ta espiritual"! Para acompanhá-lo classifico o texto como um "peido filosófico".
Se o sujeito diz: "depois de Marx, se você é religioso, você é um alienado explorado por pic.aretas espirituais", ele com certeza é um marxista enrustido atribuindo a Marx coisas que ele não fez. O conceito de alienação ligado a religião é de Feuerbach e não de Marx! Ver: “Sobre Filosofia e Cristianismo”, 1839, Ludwig Feuerbach.
Entretanto, pode haver uma busca espiritual genuÃna e autêntica, desvinculada de fórmulas comerciais ou modismos ingênuos. Não há nada de errado em buscar mais harmonia e paz interior, ou tranquilidade, e em compartilhar, com simplicidade, essa sensação com outras pessoas.
Pondé,você que adora tanto a turma da direita,estão querendo cortar seu estado natal e o resto do nordeste , norte e centro oeste do mapa do Brasil,querem criar um pais somente com sul e sudeste.A direita parece aquele garoto rico,goleiro ruim e dono da bola,que depois de tomar 3 gols, levou a bola pra casa e acabou com a brincadeira.
Gostei, e tenho que concordar que vc. é cruel! Muito mais do que imagina...
Pondé: como sempre um excelente texto. Você pode até discordar radicalmente dele, mas ele diz o que pensa em linguagem inteligÃvel. Não é como certos "philosophos" que dão "nervura" (sem trocadilhos...ou não).
posso até estar enganado quanto ao meu comentário, mas creio que a crÃtica de Nietzsche se endereçava ao ressentimento cristão, e não à s religiões de forma geral, não, Pondé?
Entre Nietzsche, Marx e Freud, prefiro Bergson.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Luiz Felipe Pondé > Sonhos complacentes Voltar
Comente este texto