Os humanos são desiguais como o demonstra o nível e a qualidade das aspirações, atualmente em declínio. Mas a situação tende a se tornar cada vez mais complicada: as oportunidades diminuem. Não há compartilhamento equilibrado. A população vai sendo nivelada por baixo e induzida a perder as esperanças de melhora. As novas gerações são impacientes, sem humildade, querem resultado imediato com mínimo de esforço. Enfim todo o conjunto de variáveis apontam para mais desigualdade e inconformismo.

"Mas por que, em vez do imposto universal, não imaginar uma economia e uma sociedade sem o capital, sem a desigualdade que ele enseja?" É incrível! Depois do desastre econômico, humano, moral etc etc do socialismo, o jornalista vem com essa pergunta. Quer repetir a experiência, Conti?

FINAL...poucos empregos e salários minguados. Como você mesmo se manifestou, seguindo o escritor, a mecânica econômica se apóia na desigualdade - uma verdade. A burguesia usufrui a concentração que eu diria da renda, que foi criada ao longo das últimas décadas. Uma casta pequena, leva vantagem sobre a grande massa, onde os super-executivos são aquinhoados pelos empresários, que a eles destinam a maior parte do lucro do capital - novas revoluções teremos - difícil vislumbrar nos dias de hoje!

CONT. - Seus comentários sobre a obra são tão eloquentes, que nos transportam rapidamente para o problema que vem afetando a humanidade: quem tem, cada dia mais quer mais.É verdade que apesar do progresso, vivemos tempos de regressão, de restauração da desigualdade dos anos 20 - sim, andamos para trás. O acesso à educação, serve sim para incrementar saberes, que facilitam a ascensão social. Verdade que a educação por si só não garante o sucesso de ninguém e a disputa pelos poucos empregos e.CONT

Sem nenhum receio, coloco na mesa, para discussão dos interessados, que no meu entendimento, diante do quadro mundial, deveria ser de todos. Você, mais uma vez Sergio Conti, lavrou mais um tento, trazendo-nos comentários ricos de informações do momento atual. O livro do francês Piketty, que agora teremos traduzido para o português - uma pena que não domino o francês - fala da "Dinâmica da desigualdade", que esmiuçada, mostra que precisamos mudar e urgente. Os ricos cada dia mais ricos e os.CONT.

Esse livro é uma grande baboseira, cheio de dados distorcidos. Um intelectual marxista é a coisa mais patética, sinistra, estúpida e perversa que pode existir. Sempre com sua postura de sabedoria superior, de conhecedor da "verdade"; sempre com seu ar de enfado e repreensão ao mundo que não se dobra aos seus evidentes conhecimentos da verdade histórica que, maledetta, insiste em não se realizar. Qual modelo sem capitalismo prefere: o de Cuba ou da Coréia do Norte? Porque só sobrou isso.