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sr Hélio, Parabéns pela EXCELÊNCIA de sua coluna "disposições finais". Att,solano.
(seguimento do comentário abaixo)"A verdade é que a morte tende a ser uma experiência cruel e solitária. Me parece que ao assim afirmar, você cometeu um sério equÃvoco. Inegavelmente você se referiu à experiência pessoal do sujeito à sua própria morte. Talvez você tivesse querido dizer: "A verdade é que a morte pessoal iminente tende a ser uma expectativa cruel e solitária para o próprio sujeito" O sujeito consciente só percebe a vida. Não a morte.O outro é que percebe a morte de outrem.
"A verdade é que a morte tende a ser uma experiência cruel e solitária. etc.". Como tantos outros admiradores, sou seu fã, de carteirinha. EquilÃbrio de juÃzo, agudeza de pensamento crÃtico, erudição e abertura frente a pesquisas cientÃficas, respeito quase religioso à diversidade de opiniões, tais são os traços de abundantes manifestações, seguras, pertinentes e oportunas que buscamos sequiosos em seus escritos e de cuja leitura saÃmos saciados o mais das vezes. (Segue)
"Essa responsabilidade é a causa da Angústia dos Existencialistas. Essa Angústia decorre da consciência do Homem de que são as suas Escolhas que definirão a sua Essência, e mais, de que essas escolhas podem afetar, de forma IrreversÃvel, o próprio mundo. A Angústia, portanto, vem da própria consciência da Liberdade e da Responsabilidade em usá-la de forma adequada"
Concordo com o adjetivo solitário , mas não com o cruel. Muitas civilizações antigas encaravam a morte de maneira serena e estóica. É o cúmulo da arrogância questionar a decisão do indivÃduo em estado lúcido em deixar de existir - é uma escolha e um direito intrinsecamente individuais.
Inerente à Vida está o sofrimento. Não sofrermos até o cumprimento de nosso destino, que a meu modo de ver, sem romancear a Morte, "está escrito e há de ser cumprido", por quê?
Falou tudo! Tambem acho! Cada um no seu quadrado!!!
"O Inferno são os Outros" Sartre, sem a menor dúvida!!!!!!!!
Concordo inteiramente com Hélio. Essa mania intensa de religiosos (ou não) quererem a todo custo impor aos outros os seus próprios dogmas, interpretações e raciocÃnios falazes a respeito da vida, da morte, da sexualidade e tantos outros temas. Creio que somente quem está passando por dificuldades extremas é capaz de decidir sobre o melhor caminho a tomar.
Como seria se todos pudessem comandar seus corpos? O corpo é uma organização de bilhões de células organizadas, funcionam por si mesmas como um carro com motor ligado, mas parece que perdemos a condição de sermos o motorista! Ser contra a decisão da própria pessoa em deixar um corpo já em falência, sem peça de reposição e com perda total; se por outro lado, apóiam a morte de um corpo cujo dono ainda não tem condições próprias, o Aborto ou mesmo qualquer outro tipo de pena de morte.
Ainda estou moderado automaticamente e sem qualquer motivo ou este software é tão caro que não pode ser trocado em favor dos assinantes e comentaristas responsáveis?
Caro Hélio, não há que enfrentar o passamento, apenas assumi-lo como um processo natural. Como dizia Edgar Allan Poe, "as fronteiras que dividem a Vida e a M-orte são no melhor dos casos tênues e sombrias. A quem cabe dizer onde um termina e o outro começa?"
Tive alguns e bons amigos judeus,mas neste tópico concordo contigo.
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