Vinícius Torres Freire > Dólar a R$ 2,60. Ou a R$ 3? Voltar
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Quando o déficit de 2015 aparecer, vai a R$ 3,00
Antonio, a gente espera que se controle o deficit em 2015. Mas, mesmo controlando, o dólar pode subir mais por motivos que estão, neste momento, um tanto fora do nosso controle. Abraço e obrigado por ler a coluna.
O dolar a R$3,00, estará "barato", visto que já chegou a R$3,50 a quase dez anos atras, onde as coisas eram beeeem mais baratas que hoje, tanto em dolar quanto em real;.
Isso, prezado Agostiniano. Está barato, dada a inflação. Um abraço e obrigado por ler a coluna.
O tal do financista Jen pode ter aportado sua grana em dólar a 2,00 reais,espera que o populacho brasileiro entre agora firme para fazer a moeda chegar a 3,00 reais,embolsando o ótimo resultado.,Ter escrito para clientes do banco Itaú,depende para que segmento,varejo,Personnalité,ou Private,para sabermos se está contando tudo.
Prezado Guriatã, acho que o Stephen Jen não deve depender de um texto opinativo para o público geral de bancos a fim de ganhar dinheiro com câmbio. Ele está, digamos, em outro universo. Abraço e obrigado por ler a coluna, outra vez.
Sobre esse tema, recomendo uma recente e ótima entrevista com o economista Amir Khair na Carta Maior, em que critica solidamente a polÃtica econômica do governo, bem como os inúmeros artigos já escritos pelo grande Bresser Pereira nesta própria Folha, há tempos.
Obrigado pela dica, Nem Um.
Basta de âncora, isto é, populismo, cambial para segurar a inflação oficial. Esse populismo cambial é o pior veneno que se poderia ministrar à economia de qualquer paÃs. Pare o governo brasileiro, urgentemente, de usar esse expediente daninho à produção nacional e faça como a China e outros paÃses inteligentes que desvalorizam suas respectivas moedas para incentivar a produção nacional. Enquanto não desvalorizar fortemente o câmbio, o Brasil não voltará a crescer. Não adianta outros incentivos.
Sim, teve muito de populismo cambial, com os efeitos que temos visto na indústria. Um abraço.
Obrigado pela dica, Nem Um. Abraço.
O governo brasileiro continua insistindo absurdamente no gravÃssimo erro de tentar conter a alta do Dólar, com isso prejudicando seguidamente nossa indústria, a qual necessita desesperadamente de forte desvalorização cambial para voltar a se tornar competitiva com os estrangeiros. A carestia é problema menor,neste caso. Precisamos é proteger a produção nacional e urgentemente, antes que acabe. Para conter a inflação, o governo que corte gastos (inclusive juros da dÃvida) e deixe de emitir moeda.
Não tem como fazer isso. É fácil no discurso mas na prática não tem como fazer, mesmo porque vai contra as convicções ideológicas da presidenta, que já disse que "gasto é vida". O Brasil não tem mais como crescer de cima para baixo, através do Estado. Nossa única chance é liberar a sociedade civil, sua energia, capacidade empreendedora, criatividade, crescer de baixo para cima. Dar mais liberdade econômica e responsabilidade à população, tirar um pouco do peso sufocante do Estado de suas costas.
Por isso mesmo, Svarat, é urgente também cortar gastos e inclusive com os pagamentos de juros sobre a dÃvida pública. Portanto, são medidas a serem tomadas em conjunto: duro ajuste fiscal, redução da taxa básica de juros, desvalorização cambial (que inclusive - ao ativar o crescimento econômico - também alivia as contas do governo - com aumento de arrecadação) e tudo isso permitindo o fim das emissões inflacionárias de meios de pagamento. É um conjunto de medidas para crescer sem inflação.
Como é que o governo vai deixar de emitir se precisa pagar suas contas e não consegue com o dinheiro que arrecada? A conta não fecha.
Caro Svarat, percebo sua preocupação com a inflação, mas nesse caso compartilho, do que já li, a opinião da escola econômica liberal austrÃaca, do pensador Hayek, de que a inflação é a própria emissão monetária e a carestia apenas sua consequência. Se o governo deixar de emitir novos meios de pagamento, poderá tranquilo deixar desvalorizar o câmbio e baixar fortemente os juros que, ainda assim a inflação cairá inexoravelmente, até zerar por completo. Emitir moeda é o único alimento da inflação.
O problema é que se desvaloriza e não cuida da inflação ela come toda a desvalorização rapidamente. A questão aqui é que o governo não tem como cortar gastos porque o Estado aqui é caro e engessado, e se cortar juros a inflação sobe mais rápido ainda e caÃmos no cÃrculo vicioso desvalorização-inflação. O problema da economia brasileira é estrutural e não será com medidas simplistas que isso se resolverá. O Brasil precisa de mudanças estruturais profundas, que não estão no horizonte polÃtico.
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