Elio Gaspari > A marcha da insensatez Voltar
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Os proprietários dessas "empresas" patrocinam o executivo, o legislativo e o judiciário, puni-los conforme a lei será um desafio nunca visto na história desse paÃs.
A mafia italiana tinha e tem gente no Judiciário,no executivo e na imprensa.Aqui ela opera através das grandes empreiteirase os grandes partidos politicos,os quais são quadrilhas até prova em contrário.s nomes mencionados no texto não deixam dúvidas do papel que estes srs.desempenham a favor do mal.E não fazem esta mesura de graça.
Salt E adivinha quem deve estar no topo da árvore??? Será que saberemos quem é? Um dia talvez, saberemos quem é o GRANDE CHEFE??? Aquele que harmoniza a roubalheira, a gatunagem... que faz com que a corrupção seja sistêmica, nas en tranhas do estado!!! Haja ética de quem era tão ético, e haja desconhecimento de quem conhece tanto!!! Basta medir o patrimonio antes e depois e saberemos quem esta no topo da árvore!! Pobre Brasil roubado desde o ano de 1.500...
Para cada um que ameaça, Deus manda dez. DEZ.
NÃO ROUBARÃS é um desses Dez.
Esse advogado foi, no mÃnimo, imoral, pois se as grandes empreiteiras brasileiras forem consideradas inidôneas, se deduz que apenas empreiteiras estrangeiras poderiam se habilitar. Soa sim, portanto, como uma ameaça velada, cheirando a coerção para os julgadores. Dizem que as verbas honorárias cobradas dos envolvidos estão próximas dos nove dÃgitos.
Limpar o paÃs de que jeito? Com essa justiça lenta e leniente não chegaremos a lugar algum.
Sem empreiteiras, corruptos e corruptores esse tal Kakay morreria de fome.
Não, não somos iguais perante a lei! Quem de nós nunca ouviu dizer que os presÃdios estão superlotados, muitos dos presos sequer foi ouvido pela justiça, mas está lá mofando, sem nenhuma perspectiva de futuro.
Talvez o restaurante dele venha a falir, mas - dada esta situação, "todo mundo inidôneo - por que não abrir nosso mercado para o mundo? A engenharia brasileira só teria a ganhar ao se ver convivendo e concorrendo com novas técnicas, novos processos e - principalmente - novos "comportamentos empresariais". Foi assim quando acabou a reserva de informática. Caberia apenas reguardar nossos direitos de reciprocidade.
Especialmente desde a construção de BrasÃlia, vive-se no Brasil o "império" das empreiteiras, cujos lÃderes introduziram aqui "ilhas da fantasia" para funcionários graduados. Esse "sonho concreto" passou a ser "realizado" pelos altos escalões da República (nos três nÃveis de governo). Formou-se, então, esse conluio que tem gerado fortunas para quem decide e tem capacidade de gestar "cambalachos". Ah, ia-me esquecendo; com o beneplácito dos partidos polÃticos que levam o "seu" por fora.
Estamos falando de limpar o paÃs. Se necessário, isso poderá envolver, sim senhor, o Vice Temer e o Ministro Presidente do T*CU. Se somos todos iguais perante a lei, isso vale pras empresas também. A lei pune duramente as empresas envolvidas em corrupção em obras públicas. O que vale pra uma empresa, vale para todas as outras. Não existe corrupto bonzinho. Essas empresas devem ser afastadas e ponto final. Sobrarão a Andrade Gutierrez, a Odebrecht, as pequenas empreiteiras, e as estrangeiras.
Dão asco as declarações do advogado Kakay, de Temer e do Presidente do T*CU tentando contemporizar e botar panos quentes. Se tiver que parar o paÃs, que pare. Se a lei diz que as empresas passam a ser inidôneas, que seja cumprida a lei, e chamem as estrangeiras. Lei 8.443 de 1992, art. 46 - "verificada a ocorrência de fraude comprovada à licitação, o Tribunal declarará a inidoneidade do licitante fraudador para participar, por até cinco anos, de licitação na Administração Pública Federal".
Qualquer solução diferente do que está na lei deve levar à punição severa de todos os envolvidos. Simples assim. Isso inclui afastar do cargo o Ministro Presidente do T*CU, se for necessário, por cr..me de responsabilidade pela sua omissão em cumprir o que manda a lei, e pela conivência com o cr..me organizado e a quadr..lha que assalta os cofres públicos.
Nunca o Brasil precisou tanto da coragem e da honradez de um JUIZ como o DignÃssimo Doutor Sérgio Moro e da independência e moral de um Procurador Geral da República para se contrapor à imoral ação à favor do Cartel da Leniência proposta nada menos do que pelo Vice-presidente da República e pelo presidente do TCU, partÃcipes da chantagem engendrada pelo "prÃncipe dos advogados", o notório Kakay. Por enquanto nós - o povo - somos apenas espectadores dessa disputa.
O acordo proposto à s empreiteiras pelo Vice-Presidente da República - Michel Temer. Pelo presidente do TCU - Augusto Nardes e pelo ministro da CGU , de "zerar o jogo" com a devolução de eventuais sobrepreços e "exageros"" está em linha com o pensamento da atual presidenta que insiste em chamar crimes de "malfeitos". Ele equivale a soltar todos os ladrões que devolvessem parte do dinheiro roubado à suas vÃtimas e todos os assassinos que pedissem desculpas à famÃlia dos mortos. Uma indecência.
O topo da árvore: a presidência da República.
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