Hélio Schwartsman > O teto universitário Voltar

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  1. Barbotão

    Gostei da comparação com o salário de um regente de sinfônica de primeira linha. Mas, me parece que assistir a um concerto da sinfônica não é de graça, ou é?

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  2. a carneiro

    A reforma administrativa foi feita pelo sociólogo gênio FHC. Ele vai acabar com a USP pois o teto salarial tem por limite vencimentos de quem definitivamente não depende dessa renda para se sustentar, no caso o Governador. Como ele imagina que a remuneração de um professor com tamanha qualificação, títulos acadêmicos, como ele, e dedicação exclusiva à universidade possa ser pautada pelo interesse de ocasião de um político? As instituições privadas estão só esperando. Obrigado FHC.

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    1. Barbas

      O afã de criticar é tão grande que tentam mudar a história com inverdades. O teto salarial da Administração Pública foi instituído pela Emenda Constitucional n. 41, de 19 de dezembro de 2003. Nessa época o sociólogo citado por você não era mais o presidente do país, sabia?

  3. karamazov

    Concordo com o jornalista Hélio Schwartsman. Assim como no futebol também nas universidades temos poucos craques que mereçam ganhar mais do que a metade do teto. A diferença é que, ao contrário das universidades, no futebol não existem "sindicatos" querendo nivelar os salários dos craques aos salários dos cabeças de bagres (ou vice-versa). No futebol a avaliação da competência do jogador é imediata, feita diretamente pelos torcedores do time. Nas universidades essa avaliação não existe.

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  4. roberto

    Com este vazamento os falcões que desejam a privatização da USP respaldados por hoje detratores da instituição regozijam.

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    1. karamazov

      Não por acaso as grandes universidades produtoras de elevados níveis de conhecimento, com aulas ministradas por professores prêmios nobel, não são públicas e nem brasileiras. O mal do Brasil, em especial nas universidades públicas, é um arcaico ativismo sindical de esquerda, que busca nivelar por cima os salários dos medíocres (muitos) aos salários dos gênios (escassos). A lógica da remuneração, mesmo no setor público, deveria ser sempre o mérito, como se faz com sucesso no futebol.

  5. Ramanov

    Concordo com o jornalista. E digo mais, os maiores salários, de regra, são dos profissionais mais antigos. Ou seja, daqueles que estão há 30 ou mais anos dedicando-se com exclusividade à instituição. E, com todo respeito ao Excelentíssimo G overnador, não acho que ele se dedica mais à sociedade do que os professores da USP. Só um detalhe, mulatas e caipirinha seriam pertinentes se USP ficasse no Rio de Janeiro. Aqui é trabalho, meu filho.

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  6. JoaoCarlos

    Não é que eu discorde em parte. Mas há um detalhe que merece ser confirmado: a maioria dos professores universitários, quando o salário é bastante razoável, prefere ser funcionário público. Como não temos a mesma cultura dos americanos, aqui, a maioria prefere pensar assim, "mutatis mutandis": "é pouco, mas é certo".

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  7. MARCIA

    Vejo essa discussão como mais um movimento para minar a USP e dar a impressão de que seria bom privatizar. Não concordo com o corte de salário, e professor, em todos os níveis, deveria ser tratado como caso especial. Professor paga tudo do próprio salário. Porque não cortam os privilégios dos políticos? como permitir que alguém nesse país possa receber aposentaria pelo resto da vida com apenas 8 anos de pseudo serviço? Porque ninguém mais discute isso?

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    1. JoaoCarlos

      ... ou seja, melhor ser professor da USP ou da UnB etc ganhando um salário pra lá de razoável do que correr riscos numa universidade particular brasileira, que faz de tudo para gastar o mínimo.

  8. Dewey

    Sempre que o salário é desvinculado do desempenho existe a possibilidade de distorções. O teto da USP está bem acima da média praticada nos EUA e Canada, onde um professor universitário recebe em torno de R$16,000 por mês. É lógico que professores de universidades com Harvard e Stanford, consideradas centros de excelência, ganham acima da média. Existem por lá grandes diferenças entre as modalidades. Professores de Física, Engenharia e Direito geralmente ganham mais.

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  9. Biotherm Homme

    Uau. Privatiza logo então (e estabeleça um eficiente sistema de vouchers).

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  10. Biotherm Homme

    Uau. Privatiza logo então.

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  11. RZ

    Entendo que o teto salarial seja um mal necessário para o setor público brasileiro. Se é para discutir o teto salarial, melhor então rever também o caráter exclusivamente público destas instituições de nível superior. Não seria melhor que estas universidades fossem de natureza público-privada? Por outro lado, concordo plenamente que a isonomia salarial é um equivoco. Professores e técnicos do nível superior têm perfis e atuações muito diferentes e isto deveria se refletir nos salários.

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  12. Paulinha

    Essa tese de perder talentos é lenda. Docentes de valor diferenciado da USP e outras universidades públicas brasileiras não atuam só por dinheiro. Querem as vantagens advindas da titulação, licenças sabáticas, viagens internacionais, cursos, estabilidade, longas férias, aposentadoria publica, etc. O teto tem a vantagem de colocar um limite bem razoável para aqueles que na iniciativa privada jamais ganhariam remunerações semelhantes e com vantagens exclusivas do serviço público.

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    1. Fernando Costa

      Realmente não atuam só por dinheiro, mas tem também a paixão. E não posso concordar com as "longas" férias pois, pelo que vemos, os pesquisadores que realmente são bons sempre tem férias e licenças acumuladas, muitos deles só as usufruindo em sua plenitude às vésperas da aposentadoria….e estes trabalham bem mais do que a média. E isto não é só no Brasil.

  13. alessandro fer

    Schwartsman tem razão, a lei tem de ser alterada para as Universidades de São Paulo. Caso contrário, será iniciada uma curva declinante de qualidade para as principais instituições de ensino do Brasil, Usp, Unesp e Unicamp, tão importantes para o nosso desenvolvimento. São Paulo deve mobilizar-se na defesa de suas Universidades que abrigam milhares de alunos, nossos filhos e futuros profissionais do amanhã. Alessandro Ferrari - pai de aluno da USP.

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  14. Bear

    Só no ESP o governador não alinha seus proventos aos dos ministros do Supremo (Nem reajusta com a inflação). Na realidade ele não precisa deste "salário" já que deve receber o seu quinhão mensal do partido. Desta forma muitos funcionários Públicos em fim de carreira (Promotores, etc) tiveram seus proventos arrochados numa clara afronta a Constituição, mas isto não importa quando o que se quer é mais sobra de dinheiro para os objetivos políticos.

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