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O Governo Dilma será o Governo do Asno de Buridan.
O conceito, criado por Leon Festinger, só é possÃvel quando estão em jogo aspectos que se refiram ao ego, portanto, limitando-se à consciência.Os fatores mais profundos de conflitos, de ordem inconsciente, não são alcançados pelo conceito nem pelo caráter explicativo dele. Muitas dessas incongruências, desacertos e desencontros estariam mais ligados à sua história de vida, ou seu "romance familiar" do que explicações somente egóicas, como quer fazer crer o articulista.
O conceito, criado por Leon Festinger, só é possÃvel quando estão em jogo aspectos que se refiram ao ego, portanto, limitando-se à consciência.Os fatores mais profundos de conflitos, de ordem inconsciente, não são alcançados pelo conceito nem pelo caráter explicativo dele. Muitas dessas incongruências, desacertos e desencontros estariam mais ligados à sua história de vida, ou seu "romance familiar" do que explicações egóicas, como quer fazer crer o articulista.
Será que a mente da "presidenta" Dilma vem mesmo sofrendo um processo cognitivo e se ajustando a uma realidade crÃtica do seus propósitos aliada a uma vontade suprema de eternizar o PT no poder? Mesmo sobre o crivo de uma análise simplória é possÃvel entender que ela não está submetida a nenhuma transformação de mentalidade. Sua visão em relação aos cúmplices dos grandes escândalos não demonstra, se quer, a mais tênue mudança. Basta ver seu novo ministério, para crer que nada mudará.
O mundo é complexo mesmo e pessoas, por vezes, "duplipensam". Um exemplo bom desse "duplipensar": reconhecer que certo deputado, ao dizer algo horrÃvel a uma deputada (sendo que o que foi dito pode ser percebido como incitação ao crime), errou, mas defender que é "exagero" puni-lo ("só por isso"?). Vamos reconhecer: isso também não é "duplipensar"?
Sou Americano, a questão do estupro é séria e tem vitimado muitas mulheres (e até homens). E a parte frágil em quase 100% dos casos é a mulher. O que o deputado disse é injustificável, não importa o resto do contexto. Não cabe duplipensar, embora exista quem defenda.
"Dizer algo horrÃvel", a deputada também disse, quando acusou, anteriormente, o deputado de ser "Estuprador"..."Dizer coisas horrÃveis" não tem relação direta alguma com "incitar ao crime"...você é quem está duplipensando...
Acrescento que a presidenta precisa "multipensar", mais do que "duplipensar", por que governa uma coalizão com várias correntes de pensamento, foi eleita por 54 milhões de eleitores com anseios e, concomitantemente, não pode ignorar os 51 milhões de eleitores que não votaram nela. Nós, que estamos de fora e apenas criticando, temos uma vida bem mais fácil. Por outro lado, é o trabalho dela e é obrigação dela fazer o melhor.
...e quem vai acabar no manicômio é o pobre do cidadão/eleitor brasileiro, a quem a (in)devida fatura será cobrada!
Daà a importância do cidadão se informar bem e pensar por si mesmo.
O problema dessas racionalizações de dissonâncias cognitivas é que elas só funcionam nas camadas mais superficiais da consciência; nas camadas mais profundas ela sempre sabe que essas baboseiras com que tenta enganar a si própria não fazem o menor sentido. E isso sempre causa desconforto psicológico. Nesses tempos de relativismo e politicamente correto temos que conviver com montes de dissonâncias cognitivas, o que acaba causando um certo estado de perplexidade.
É a chamada "auto-engalobação". Muito bom seu comentário.
Só conseguimos enganar a parte que está disposta a ser enganada, e ela nunca é a consciência total.
Dissociação cognitiva = duplipensar
Excelente! George Orwell, 1984.
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