Educação > Reitor da USP propõe que ex-alunos prestem 'serviço à sociedade' Voltar
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Vincular uma contrapartida "social" à questão da gratuidade da USP é uma ideia, no mÃnimo, estapafúrdia. Uma aplicação raquÃtica de justiça. Os que pudessem frequentar as boas escolas pagas (FGV, FIA, Insper etc.) seriam ainda mais privilegiados. Além de fugirem desse ônus do serviço social obrigatório, teriam um mercado ainda mais receptivo logo após formados.
Sou aluno da USP e não conhecia essa cifra anual de R$ 47 mil. Não sei dizer para onde está indo esse dinheiro, já que a infraestrutura da minha unidade (EACH) deixa muito a desejar e a maior parte dos professores é incompetente. E ainda querem que eu pague mais imposto? Que piada!
Sou formado em Letras. Mas nunca quis ser professor, eu queria era estudar literatura clássica e italiana - sempre fui funcionário público, hoje policial. Mais importante do que exigir uma contrapartida dessas (que é inconstitucional), é melhorar as condições de trabalho e os salários daqueles que optaram pelo magistério. Quem defende a ideia pode me achar um egoÃsta, mas, lamento, nas condições atuais me recuso a ser professor. Prefiro ser policial - o que sempre sonhei ser.
Evidentemente os estudantes precisam ajudar a melhorar as condiçoes gerais de vida no Brasil, mas temos de modernizar o ensino. A grande diferença entre o Brasil e USA: Enquanto eles sabiamente estudam a teoria para adaptá-la à realidade, no Brasil queremos que a realidade se adapte a teoria, e nada dá certo. Que os jovens auxiliem, logo, nem precisa esperar pelo diploma.
Na verdade o que poderia ser feito é a implementação de estágios remunerados em organizações estaduais e/ou municipais. Tem que ser por tempo limitado, mas seria vantajoso participar porque renderia bônus em qualquer concurso, especialmente para Medicina, Enfermagem, Biomédicas.
O modelo de financiamento das univ. públicas está se esgotando. É preciso encontrar alternativas, mas o trabalho voluntário esbarra em vários problemas, como interesse, disposição ou necessidade de sobrevivência do formando. Embora tenhamos muitos filhos de classe média alta na USP, Unesp e Unicamp, também temos muitos alunos pobres. Não dá para trabalharem de graça se precisam ajudar o sustento da famÃlia. Dar bolsas para esses alunos é inviável, pois aumenta o custo da universidade.
O aluno depois de formado e com trabalho pagara seus impostos, como todo cidadao. Por que os impostos de 37 % do PIB nao sao suficientes pra bancar OS BRIOCHES e de quebra os serviços essenciais?
Me graduei na EESC-USP em 1972, em engenharia civil. Comecei trabalhando como estagiário universitário e depois fui admitido como engenheiro, trabalhando por 42 anos. Gostaria de sugerir ao Sr. Reitor que acolhesse, para serviço voluntário, os profissionais que para tal tivessem condições, como no meu caso; sem qualquer tipo de remuneração e dentro de minhas possibilidades. Seria uma forma de retribuir a educação que tive, desde o primário até a conclusão da faculdade, sempre em escolas públicas
Agora quem se mata estudando está abusando dos impostos!!! Maldi/tas pessoas que estudam a custa do povo, são uns covardes. O pai teve que pagar escola particular pq a publica nao presta e é perigosa. O aluno abriu mao de várias festas na adolescencia para estudar e passa na USP. Agora quer estudar a custa do povo? É muita folga... Claro, o estadio da copa ter custado mais de 1 bilhao nao faz falta, mas este dinheiro que vai para educação tem que ser reposto! É muuuita cara de pa-u!
Lógico, se isso aqui fosse um paÃs justo, de igual condições à todos, oportunidades e etc, não necessitaria disso. O pobre banca a universidade pública, com seus impostos e depois tem que pagar o profissional pra qualquer serviço. O rico já paga caladinho mesmo, sem problemas. Uma hora, por dia, de serviço grátis à s comunidades pobres não mata ninguém. Tem outra solução, rico estuda na universidade privada e pobre na pública. Hoje ocorre o contrário. Seu paÃs é injusto!
ideia boa, mas de baixa probabilidade de concretização. Se houver, que seja voluntária, mas com alguma contrapartida. Por outro lado, se exercer a profissão não é um serviço à sociedade, o que seria? Como profissionais, eles podem prestar serviço a quem quiserem, cobrando ou não...
Um aluno da USP estuda de 4 até 8 anos bancado pelo dinheiro de impostos de cidadãos que infelizmente nunca colocarão seus pés por lá. Obviamente que parte do cursos provém de recursos particulares tais como alimentação, transporte, etc. No entanto, ao final, procuram seguir carreira acadêmica ou trabalhar em grandes instituições longe da população. Nada mais que justo devolver para a sociedade o que ela investiu nestes alunos, a USP é um lugar de transformação e não uma fabriqueta de diplomas.
Muito boa a proposta. Basta colocar a carga horaria como estagio obrigatorio, isso tb ira ajudar a preparar o formando para o mercado alem de devolver a sociedade os impostos que lhe foram creditados.
Se fosse um paÃs sério, onde todos tem acesso a faculdade, onde o cara não teve que quase abrir mão da adolescencia para passar no vestibular, onde os pais não precisaram arcar com os estudos deles, se fosse um pais onde na se ro/uba descaradamente, onde se faz tudo certo mas mesmo assim ainda falta, concordaria. Mas depois de construirem estádios de 1,5 bilhoes com verba pública para jogar bola, não me venha dizer que quem estuda esta abusando dos impostos!!! Era só o que faltava!!!
Ótima proposta, assim como os alunos das escolas públicas deveriam então trabalhar em estágios técnicos para o governo (de graça) como forma de pagamento também! E olha só... quem utiliza o SUS vai utilizar de graça!? tem que devolver para a sociedade todo o gasto que tivemos com eles também! não!? que trabalhem de graça para o governo para pagar de alguma forma seus gastos... Vocês realmente não vêem a distorção dos valores que está ocorrendo aqui?
Excelente sugestão, mas a decisão é própria e pessoal de cada formando senão ofende a Constituição. SE houver imposição aà entram as ONGs dos Direitos Humanos. NÃO, é melhor deixa-las de fora porque formandos não são marginais que necessitam proteção. A decisão deve ser pessoal de cada formando e sei que muitos, há anos, "prestam serviços às comunidades" no meu grupo sem qualquer remuneração. É obrigação auto-imposta pelo simples prazer de fazer o bem sem olhar a quem. É bem gratificante. Tente.
Os caras nao querem pagar mensalidade, nao querem retribuir a sociedade por financiar o estudo deles. Eles so querem mamar nas tetas do povao que sustenta o luxo deles de estudar de graça na maior e melhor universidade do pais. Uma mensalidade de medicina e mais ou menos 4 mil reais. Acho essas ideia so jogo de cena. Mais um embromeichion. Deveria ser igual e nas forças armadas. Paga o seu estudo com o trabalho.
Oi??? Mamar nas tetas do povão? Enquanto o povão opulava carnaval e assiste a copa do mundo esse cara estava estudando (e muito!) . Esse médico que estudou na melhor faculdade é que vai depois atender esse mesmo povão, que vai continuar vendo carnaval e futebol num estadio de 1 bilhao, feito com dinheiro público (mas daà nao reclama né?). Depois esse médico vai pagar muuuito imposto e com certeza vai pagar triplicado o que recebeu...
ate para estudar nas forças armadas ja tem auxilio de custo e termina ja tem salario. tem que fazer igual ao med ico 05 anos de residencia com carga horaria de 70 horas e baixa remuneração
É a ponta do cipó de aroeira no lombo de quem se matou de estudar!!!
Eu concordo que todos alunos para receber o diploma em uma escola pública deveriam trabalhar para a sociedade durante 33% do tempo que eles estudaram. E com avaliação deste trabalho. Claro que receberiam uma bolsa para se manter. Assim médicos trabalhariam em hospitais, agrônomos na extensão e assim por diante. Quem não quisesse que pagasse o valor do curso para a Universidade. Isto traria melhoria na estrutura e formaria melhor os profissionais. Se foram privilegiados que retribuam a sociedade.
Sempre com "inovações" à custa de terceiros, ou seja, a custas do povo: diretamente, ou pagas de forma oculta pelo contribuinte. Nós já somos taxados demais. Precisamos de educação de qualidade, já "paga" pela enorme carga de contribuição ( impostos) visÃvel, como o imposto de renda e, decerta forma, oculta ( nos produtos que compramos). " Pelos mais abastados"... Onde fica a fronteira entre os supostos "abastados"? O Estados não vive sem a Universidade Pública.
Que bom ... o Reitor vai dar emprego para os recém-formados??? Isso vai melhorar muito a vida de todos porque hoje, com exceções honrosas (medicina) os alunos terminam o curso e ficam desempregados! Talvez fosse melhor Vossa Magnificência olhar para dentro da Instituição e ver como são gastos esses R$ 47 mil que a Sociedade dá à USP para formar profissionais de qualidade!
Pagamos escola a vida inteira, educação que era dever do estado. Quem merece estuda na USP, querem fazer dela um novo Fies?
A proposta é razoável e correta pois atingiria todos os alunos independente da renda. O que não dá mais é todos os paulistas, ricos pobres e favelados financiarem alguns poucos nas universidades paulistas sem contrapartida dos formandos !!!!
Tem gente que pensa que so ele paga imposto alto e que so ele paga imposto. Sera que so com o imposto (icms) dos ricos da para sustentar o orçamento da usp e das outras universidades paulistas ?
Sabe o que eh engraçado? É que o povo (rico, pobre, etc), só financia aqueles que se mataram anos estudando e passaram no vestibular e cujos pais com certeza tiveram que bancar por muito tempo. São pessoas inteligentes e que só de se formarem e serem o top da profissao já ajudam a sociedade. A proposta falha e falhará, pq mais uma vez se ataca o problema no lugar errado. Deveria era ter vaga para todos. Deveria é o governa dar boas escolas fundamentais e médias para os pobres poderem competir.
Tecnicamente esta proposta é inviável. 1.Pela necessidade de sobrevivencia economica e social do egresso em uma sociedade competitiva e complexa como a nossa. 2.Pela dificuldade de acesso aos meios de divulgação cientifica e atualização, bem como à educação continuada. 3.Pelo retardo, depois de feita uma especialização de no mÃnimo 2 anos, à entrada no mercado de trabalho. 4. Pela concentração de profissionais em áreas na periferia da sua faculdade de origem... e outras!
Essa proposta e inviável: 1) pela absoluta maioria de alunos de classe média e média alta que tomam as cadeiras de universidades públicas e que acham que o Estado não faz mais do que obrigação em lhes proporcionar as melhores carreiras do paÃs, SEM PAGAR UM TOSTÃO; 2) porque esses alunos se acham indignos de fazer algo para o paÃs, em contrapartida mÃnima ao aos privilégios de que já gozam, porque podem pagar carÃssimos cursos pré-vestibular; 3) preguiça e mau caratismo.
A USP é e continuará sendo por muito tempo a melhor Universidade do Brasil. Sendo gratuita os professores não "tem a obrigação de passar os alunos". O que tem que ser feito é melhorar o ensino fundamental, investir ,por exemplo , o que se gasta no ciência sem fronteiras ou melhor "turismo sem fronteiras" na educação basica. Acabar com os cursos pagos existentes na USP,vide fundação Vanzolin.
Fui professora universitária em faculdade particular e nunca fui obrigada a passar aluno algum. O lema do "pagou, passou" não funcionava comigo por conta de uma coisinha só: honestidade para comigo mesa e para com o aluno. E minha matéria não era fraca não. Uma importante matéria para a formação de economistas.
Mais do que arquitetar estruturas para haver um retorno dos alunos à sociedade. A Universidade deve conscientizar!! Seria mais nobre dos jovens profissionais, por liberdade de escolha, escolherem retribuir o que lhe foram concedido.
O brasileiro é "muito solidário" e esse projeto tem tudo para dar em nada.
Acredito que essa maneira de retribuir à sociedade 4 ou 5 ou 6 anos de estudo gratuito deveria partir do próprio formando. Sugestão:trabalho voluntário, contribuição em dinheiro,doação dos mais variados bens que o formando auferir, aulas gratuitas, evidentemente que a USP precisa estar preparada, principalmente, em seu estatuto,para receber as retribuições.Não me conformo como alguém possa estudar por tanto tempo, se alimentar no bandejão por 3 ou 4 reais e depois simplesmente "sumir" do campus
Para quem nunca estudou na USP ou em uma Federal é até compreensÃvel a ignorância de dizer que o estudo é gratuito... Em primeiro lugar como já diz o senso comum: "Não há almoço grátis..." Ou seja, há um imposto para a educação embutido em tudo que você consome para pagar esse estudo "gratuito", senão se importa com isso, poderia começar doando dinheiro para aumentar o FNDE e demais programas que alimentam-se desses impostos, afinal é gratuito não é mesmo?
A "oportunidade" é paga pelos impostos quer desejemos ou não, quando oferecerem a "oportunidade" de ao comprar quaisquer produto os impostos serem facultativos como remover por exemplo o imposto da educação, então poderão alegar que é um "privilégio" visto posto que o imposto deixaria de ser obrigatório... Até que isso ocorra (utopia) parte da ideia do imposto consiste em prover serviços como educação gratuitamente à sociedade... Esse reitor deve ser do tipo pseudo-doutores das federais...
Há alguns anos atras expus esta ideia e não obtive nenhum comentário, até mesmo de reprovação. Vejo, no entanto, que algo está sendo pensado e proposto. Muitas são as vantagens obtidas com esta prática. Sabemos que muitos são os estudantes que saem das cidades interioranas para estudarem nas capitais e não voltam mais. Desfalcando o interior e inchando as capitais. Com esta prática de aumentos 2 anos de serviços prestados no interior, principalmente, terÃamos o desenvolvimento cultural.
Concordo com a ideia, aliás há tempos digo isso. A implementação de um estágio obrigatório para alunos de universidade pública em hospitais, tribunais, escolas, farmácias, laboratórios enfim, uma série de locais, iria melhorar em muito a qualidade dos serviços prestados, uma vez as universidades públicas são as melhores do paÃs. Devolveriam o dindim investido pela população. E como controlar? Diploma, só depois de comprovado o estágio.
Até que enfim! Nada mais justo. Toda a sociedade paga para que se formem em boa instituição de ensino, então, nada mais justo que a mesma sociedade tenha um retorno. Alguém está dizendo que o governo é responsável por educação, saúde, etc. Só quero lembrar que o governo aplica os impostos que pagamos, inclusive para a "elite" que estuda na USP. Avante, reitor Zago. O senhor está falando a lÃngua do povo. Sanmar.
Isso já devia estar acontecendo, como em outros paÃses mais desenvolvidos afinal nós pagamos os impostos para ajudar a manter as universidades públicas,sendo que deve ser estipulado um perÃodo para esse trabalho, o governo não gasta 47 mil por ano para cada aluno, pois bem ele deveria receber essa mesma quantia por um ano trabalhado em hospitais ou postos de saúde,porém cumprindo o seu horário de trabalho de no mÃnimo 06 horas.
Sendo obrigaçao cosntitucional, como defendem cegamente muitos, cabe perguntar se a obrigaçao sendo para TODOS e nao acontecendo na pratica, se devemos manter o privilegio de poucos ou acabar com o privilegio. Os privilegiados podem e devem sim retornar a sociedade o que lhes é dado. Se usamos e aceitamos criterios como cotas, por exemplo, ,naceitamos tratar-se de privilegio o que é contrario a constituiçao tanto quanto exigir o retorno em serviços.
Proposta muito coerente! O governo investe nestes alunos utilizando os impostos pagos por todos nós. É mais do que justo que haja uma contrapartida deles para com a sociedade que os financiou.
MGM financio há anososusenuncaoutilizei... já contribuo obrigatoriamente com os mais pobres, porque agora ainda tenho que financiar o paÃs como um todo, nas mais diversas especialidades e estudos? Não chega játermoscompulsoriamentede pagarauxÃliobolsas?brasilumpaÃsdetodosoubrasilumpaÃsdetolos?
Não reconheço mais o meu paÃs. Isto é por lei obrigação do governo, educação, moradia e saúde. Acho que estou vivendo em um paÃs de loucos!!!!!
DAVI (m) S = universidadeseescrevecoms
MaÃsa, univercidade não é educação obrigatória por se tratar de uma especialização. Não esta na lei como tu dissestes
Sr. Mário (1) Discordo completamente do Sr. pois se toda a sociedade tiver que fazer o papel do governo em todo o descalabro que estamos vendo no paÃs, faço, então, uma só pergunta ao Sr. Para que o governo?
Acho que sair do seu pais não é uma saÃda para esta loucura, que é fruto de falta de educação de um povo. A tarefa de educar cabe em primeiro lugar ao governo, mas neste caos que estamos a sociedade mais culta terá que liderar esta tarefa. Podemos todos contribuir com uma educação básica de melhor qualidade que crie uma onda de resgate dos valores. Parabenizo o Reitor pela abordagem
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