Opinião > Editorial: César, o papa e o califa Voltar
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Destaca-se a paulistana expressão "ponta-cabeça", só compreensÃvel e aceitável no bairro da Moóca. O resto é a velha bobajada mistura com arrogância dos editoriais da Folha.
Para aprender atitudes violentas e maléficas nem precisa ir a campos de treinamento, é só não ter coração, o cinema ensina tudo.
A opinião (tacanha) do editorialista pode ser resumida assim: a liberdade de expressão vale para todos. Menos para aqueles que discordam de mim. Deixa o César falar! A César o que é de César!
Acho que liberdade de expressão nao significa voce poder agredir verbalmente ou com charges as outras pessoas. Apesar de nao ser um espirita praticante, sou cristão e nao gostaria de ouvir ou ver algo do tipo " Jesus trepa com criancinhas". Acho também que nada justifica matar alguém ou cometer um ato de terror, mas acho que tudo tem limite.
Então, se há liberdade de pensamento e expressão, não tem pq criticar o magistrado. Eu, em particular, defendo radicalmente a liberdade de expressão, porém, acho e defendo que pra tudo há limites, inclusive para a liberdade em todos os sentidos. Não se deve confundir liberdade com libertinagem e o respeito em todos os aspectos, faz muito bem. A ação dos terroristas deve ser repudiada ao extremo, porém, vale ressaltar que religião, para aqueles que acreditam, é coisa séria e deve ser respeitada.
A liberdade de expressão e de opinião vale tanto para os cartunistas quanto para o Desembargador e para o Papa. Ademais é preciso diferenciar o atentado no Charlie em Paris dos atentados no mercado judeu e o 11 de setembro em NY. No caso dos cartunistas há uma direta ligação entre as charges ridicularizando o profeta Maomé e os bárbaros assassinatos. Condeno o terrorismo mas na vida é preciso ter em conta que não controlamos a reação do outro.
O que o mal informado procurador considerou ofensivo ao Islã foi apenas uma charge publicada numa das centenas de jornais franceses. A próxima ofensa poderá ser o ensino de biologia na escola pública, a saia que veste a tua mulher, o decote da sua blusa ou a simples existência de casais homossexuais. E o que deveremos então fazer ? Proibir e evitar tudo que caracteriza nosso modo de ser somente porque alguns o consideram ofensivo ? Perdeu uma grande chance de ficar calado .
Quem não quer chamar a guerra, trata cada caso separado. Não há uma lei que consiga valer para todos os povos. Liberté, personnalité aqui é cultuada, mas em outros lugares vale nada. Aumentar o faturamento com charges ofensivas, e andar com saias ocidentais - no ocidente - são situações diferentes. Importante é não se candidatar a ter o rei na barriga.
Nada na vida social é pode ser ilimitado. Só os impostos da Dilma, e as liberdades reivindicadas diariamente pela imprensa. A valer a tal liberdade total de expressão, não se poderia ver no ato de detonar jornalistas como mais uma atitude compatÃvel com a tal liberdade? Ou com os co-parceiros não vale?
Afinal, há liberdade de pensamento e expressão? Se o desembargador assumiu uma posição contrária dizendo "Je suis Maomé", nós temos que respeitar a posição dele. Pode-se não concordar, mas ele tem o direito de contrariar a maioria.
A questão é:Se é a meu favor vale a liberdade de expressão,se não concorda comigo e contra a liberdade. Ninguém em sã consciência pode ser a favor da barbárie,mas concordar ou discordar faz parte da democracia e o respeitar isso faz bem.
Não importa o tamanho da asnice, porque mÃdia é o que queria (e conseguiu).
Concordo contigo plenamente porque depois do incidente foi editado um milhão de exemplares, ao invés dos 400 mil normais, e vendidos rapidamente. Meu amigo Sucupira, que sabe das coisas, disse que foi um absoluto sucesso de bilheteria. Abraços.
“A maioria das pessoas não quer realmente a Liberdade, pois liberdade envolve Responsabilidade, e a maioria das pessoas tem Medo de Responsabilidade.” - Sigmund Freud
Foi um cenário triste e cruel, principalmente o assassinato das pessoas inocentes que estavam no supermercado. Lamento por estas pessoas porque para tudo existe um limite que, sob minha ótica no triste episódio, foi ultrapassado e confundiram liberdade com libertinagem. Lamentável.
Olá Critico Honesto, tudo bem contigo? Realmente foi um episódio triste porque morreram pessoas inocentes e que não tinham nada a ver com as provocações dos cartunistas. Lamentável. Tenha uma ótima semana. Abraços.
Luiz, complementando sua tese, as pessoas que estavam no supermercado nada tinham a ver com o Charlie Hebdo. Eram apenas juddddeus, vÃtimas de anti semitismo.
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