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É, Hélio, tem dia que a gente não tá muito inspirado mesmo. Hoje foi o teu dia, com este texto... Se uns alunos de alta renda deixarem de fazer USP por conta de um hipotético 'serviço social', os prováveis substitutos, que venham a ocupar tais vagas, darão um ganho à Universidade em diversidade...
É uma falácia afirmar que na USP tem "alunos de alto desempenho ", predominância desse alunos são ricos e de classe média alta e são os que tiram as maiores notas porque tem acesso aos cursinho pre-vestibular e colégios com os melhores professores da Brasil além de livros e internet banda larga. Então posso afirma que muitos alunos de nota baixa em escola pública se tivesse esses recursos citados seriam "alunos de alto desempenho ".
Esta é a única proposta razoável feita por este reitor. O *articulista* da Folha é que desafinou (e muito) desta vez.
No caso de universidades públicas, atrair estudantes de alto desempenho não é apenas um dos fatores, mas o principal (particularmente, eu daria 90% de peso). Quem acha que que elas têm instalações ótimas e professores preparados e com didática (hahaha!) engana-se. Graduei-me na Unicamp e sei muito bem do que falo. Quem faz a faculdade é o aluno.
Trabalhar pela Universidade depois de formado deveria ser incentivado sim, mas não uma ação compulsória. Apesar do "alto nÃvel" dos alunos das públicas, de uma forma geral, quando estes se formam têm pouquÃssima experiência. Acho que é uma troca justa e os alunos não estariam perdendo nada. Além disso, apesar de muitos terem dinheiro pra pagar, é o contribuinte/cidadão brasileiro que paga para formar profissionais. Posteriormente, terão toda a vida para trabalhar no setor que desejarem.
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