Aliás ainda faltam publicações sobre o período inflacionário. Como vivemos um período tão prolongado de hiperinflação sem termos tido a completa desorganização da produção e do poder aquisitivo geral. Paises com índices menores tiveram traumas históricos. É claro que a correção monetária foi o diferencial, mas foi só isso?

O colunista é sensato e expõe as divergências sem entrar na agressão pura e simples de outros que se acham donos da verdade. Penso que além da correção monetária que gera inflação inercial, nossa economia viciou em juros altos, poupadores não aceitam menos e empresas optam por aplicar em vez de produzir. Os juros baixaram e ninguém aumentou a produção, pediram mais juros e agora reclamam que está caro pra investir.

Pena omitir que uma reforma séria teria de passar pela volta do IRPF sobre lucros e dividendos. Que poderia ser negociada, com mudanças no ICMS e PIS/Cofins. A isenção atual concentra renda e trava investimentos. Cobram-se impostos sobre consumo e faturamento das empresas, minando a competitividade, mas poupam-se acionistas. Absurdo! Para nosso empresariado ficou muito mais barato sacar a grana isenta (para consumo suntuoso) do que investir em capacidade produtiva.