Relações entre professores e alunos são entre outras, de poder. Ao agregar sexo à relação as coisas podem fugir do controle. Proibir? Não. Mas os envolvidos vão ter de aguentar as fofocas, as insinuações maldosas, etc. Não vão ter pra quem reclamar, portanto, que calculem os riscos.

“Só existem duas coisas importantes na Vida. A primeira é o S.exo e a segunda eu não me Lembro.” - Woody Allen

Em minha modesta opinião, o problema não esta no ato em si. Carregado de desejo passageiro. Mas sim o sentimento (noção de certo ou errado) e o rescaldo de lembrança e possível culpa ou vontade de reedição que possa surgir.Dizer que irá esquecer é uma coisa, esquecer de fato é outra. No ápice do desejo, pessoas imaturas prometem os céus e a terra. Porque não avaliaram a hipótese de consequências das lembranças e emoções que podem emergir no futuro. Tudo é permitido, porém nem tudo é recomendado.

No caso apresentado dos irmãos o que eles fizeram é correto para eles e acredito que não exista impedimento jurídico para tal ato. Quanto ao caso das universidades devemos analisar o porquê da proibição. Será que os relacionamentos ,mesmo que consensual, não estariam influenciando na avaliação dos alunos? E muitas reclamações foram encaminhadas à reitoria? O caso dos irmãos nada tem a ver com relacionamento professor/ aluno.

Não é tão simples assim, o se xo é uma coisa complicada, não é ausente de consequências, e tem grande potencial de causar problemas. Não é que o se xo seja problema porque é tabu, é o contrário, o se xo é tabu porque sempre foi problema. Veja bem, eu não tenho nada contra o se xo, tenho contra o sexi smo, essa ideia primária de que o se xo é a resolução de todos os problemas. O se xo virou uma religião, o deus mais cultuado do paganismo pós-moderno, e isso é não é bom, nem para o próprio se xo.