O importante é a imagem que fica. E essa foi muito divertida.

Gostoso ler a crônica do Prata. Nunca li um de seus livros, mas vou procurar na Saraiva, onde passo todos os sábados.

Com certeza seu pit bull era um emissário da direita. Treinado pelos russos brancos da Okrana para fazer calar essa voz que se alevanta em defesa dos fracos e dos oprimidos, dos delúbios, dos dirceus e dos vaccaris, guerreiros do povo brasileiro.

A crônica é divertidíssima, como sempre. Mas depois de a ler, não tive como não pensar nas vezes em que a adrenalina circulou pelo meu corpo no simples percurso entre o prédio onde moro e a padaria da esquina, só porque os proprietários dessas feras não se tocam da ameaça que elas representam às pessoas e insistem em passear com elas, sem enforcador ou focinheira. Boa parte das vezes sou obrigada a tomar o asfalto para liberar a calçada às feras e seus proprietários boçais.