Hélio Schwartsman > Desigualdade extrema Voltar

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  1. zarkov

    O acesso aa internet e ao google tornou-se a maior mega-hiper-muleta intelectual de todos os tempos. Pessoas (principalmente jovens) perdem seu tempo de vida buscando respostas na web em vez de, como antigamente, usar seu proprio cerebro e sua educação para achar suas próprias respostas. Prevejo que isto vai aumentar cada vez mais criando uma geração de incapazes mentais (para que aprender cálculo se todas equações tem solução já feita por alguem na web?). Ai de nós no dia que a luz apagar...

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  2. mundocomrazão

    Um dos sérios problemas que se vê no país atualmente é não só da hipócrita gigantesca desigualdade econômica, que já impera aqui há tempos, não com exclusividade, mas da degradação cultural, da qualidade da arte que se oferece, principalmente na nossa ex-tão valorizada música!

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  3. LINYERA

    Meu pai contava que quando jogava bolinha de gude com os amiguinhos(em 1925), sempre tinha um mais habilidoso que tomava as bolinhas de todos eles. Nesse momento o habilidoso, para continuar a brincadeira, distribuía entre eles algumas bolinhas. É o que sempre esperei dos banqueiros, mas eles são insaciáveis...

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  4. é de pasmar

    Esse é realmente um problema que cedo ou tarde terá de ser enfrentado. A crescente concentração de riqueza será letal para sistema capitalista, que diferentemente do sistema feudal, depende de uma base ampla de consumo. Evidentemente que a construção da riqueza através do trabalho é merecida e louvável, porém cada vez menos veremos ricos que constroem sua própria fortuna e a taxação da herança no Brasil em parcos 4%, em absoluta ofensa ao princípio da meritocracia, é um péssimo exemplo.

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    1. JP

      Além da concentração crescente da riqueza ser um problema econômico é também um enorme risco político, pois, representa a substituição gradativa da democracia pela plutocracia. O que os liberais ortodoxos insistem, em fingir que não veem, é que no limite, um mundo com poucos super ricos é tão autoritário e antidemocrático como qualquer regime ditatorial de esquerda.

  5. Jane

    Quanto ao pobre ser pobre, pode depender em grande parte, dele mesmo. Penso que numa democracia, há oportunidade para todos, embora para alguns custe menos esforço que para outros. Sou otimista quanto a esse tema.

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    1. giovanamira

      Hélio, só lembrando que diminuição de desigualdade e pobreza caminham em sentidos opostos. Resta-nos definir qual seria o limiar ótimo, apesar de me parecer que temos optado, em geral, pela diminuição da pobreza como prioridade.

  6. svarat

    Depois do livro de Thomas Picketty a nova obsessão da esquerda é criticar os bilionários e a concentração de riqueza como se os pobres fossem pobres por causa dos muito ricos, o que é uma grande besteira. Preocupam-se mais em prejudicar e tirar dinheiro dos ricos do que melhorar a vida dos pobres. É mais uma questão de moral socialista do que de racionalidade econômica. Mesmo porq

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    1. Wasantos

      Não é que o muito rico seja mau. Apenas o montante de riqueza gerado vai para uma única mão e uma parte enorme do mundo é excluída progressivamente da divisão do bolo. Chegará um momento em que não haverá consumidor para os muitos ricos ou o mundo realmente se tornará uma sociedade segregativa. Quem não deve se preocupar são os muito pobres.

    2. svarat

      Além do mais, essas estatísticas enganam muito, essa discrepância entre a renda dos ricos e dos pobres deve-se ao fato de que grandes contingentes populacionais, principalmente na Ãfrica e na Ãndia, quase não têm renda e isso distorce as estatísticas. E não será tirando dinheiro dos milionários americanos e europeus que a renda dessas populações melhorará. Mandar dinheiro para esses países africanos é inútil porque é sempre apropriado pelas elites dirigentes corruptas e não chega aos pobres.

    3. svarat

      Mesmo porque a fortuna desses super-ricos não é em dinheiro. Bill Gates, por exemplo, tem 50 bilhões de dólares mas o grosso de sua fortuna são ações da Microsoft e não dinheiro vivo. Tirar dinheiro dos ricos para distribuir aos pobres não vai melhorar a vida desses, talvez até piore porque vai queimar estoques de capital, diminuir investimentos e, a longo prazo, diminuir a eficiência da economia. Em vez de se preocupar com os ricos deveriam se preocupar com a melhora real da renda dos pobres.

  7. Guriatã

    É óbvio que o mundo dos negócios pode ser previsível em qualquer situação,o da arte, do esporte,mais difícil. É inaceitável,até indecente achar normal que num mundo de muitos famintos e desarrumados,existam pessoas ganhando bilhões,mas só até o grande contingente de não esclarecidos,ou analfabetos ainda permanecer substancial neste nosso planeta..

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