Mariliz Pereira Jorge > Sou uma vaca que tosse Voltar
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Concordo com a articulista, exceto quanto à frase "direito de fazerem o que quiserem com o próprio corpo". Não se trata apenas de fazer algo com o próprio corpo, como se fosse uma cirurgia plástica. Envolve uma segunda vida e aà é que está toda a dificuldade da questão. Mas, no mais, a criminalização e esse ódio irracional das mulheres politica e religiosamente corretas, que chegam ao ponto exibirem suas barrigas grávidas nas redes sociais, é a imposição de valores pessoais à coletividade.
Eu só lamento que a mãe do Eduardo Cunha não o tivesse abortado!
Descriminalização do aborto e possibilidade de fazê-lo nas melhores condições médico psicológicas possÃveis não pode ser confundido com obrigatoriedade do mesmo.
mas antes que venham me chamar de machista, homofóbico, nazista, e torcedor do Dart Vader, eu apoio o Direito ao aborto; o que mais precisamos no Brasil hoje é frear mesmo o crescimento de crianças nascidas com pais e mães desmiolados, sem condições alguma; está se multiplicando vertiginosamente no Brasil esse perfil de "famÃlia". O controle de natalidade é mais do que necessário em um paÃs de "mini-paÃses miseráveis" dentro de si;
é uma mistura de complexos coitadistas que eu não consigo ler...ao frisar que as mulheres que defendem a não legalização do aborto, "defensoras da famÃlia e da propriedade"; parece que está enunciando uma heresia, soa mera crÃtica polÃtico-ideológica mesmo, até o velho vitimismo feminista de "não poder ser uma devassa sexual" - ora, um mundo de homens devassos é um mundo também mulheres que transam com esses homens devassos; felizmente, a punheta não reina no mundo.
Parabéns por levantar essa bola, Mariliz. O autoritarismo desse Cunha nessa questão foi mais do que lamentável, foi nauseante. Trazer o assunto à pauta é democracia. É um assunto que precisa ser discutido, não dá para ignorar que é um problema de saúde pública. Porque será que as pessoas não conseguem entender que legalizar o aborto não vai obrigar ninguém a fazê-lo? A campanha no facebook foi sim patética, não agregou nada à discussão, só nebulizou a questão com um pieguismo infantil.
Eu não aceito essa ideia que o feto faz parte do corpo da mulher e pode ser descartado como uma unha encravada ou uma mecha de cabelo. O feto é outra vida e a mãe é só a hospedeira deste ser. Não é um pedaço do corpo dela, é um ser independente que se abriga e se alimenta no útero. Livrar-se deste projeto de ser humano teria sentido se essa lei também permitisse se eliminar um bebê já nascido, p. ex.,porque a mãe descobriu tardiamente que não tem como cuidar desse filho.
Para variar, começa a chover machistinhas por aqui querendo expressar sua opinião. Verifiquem os números cartoriais de crianças registradas "SEM PAI" neste paÃs. O aborto masculino já está institucionalizado nesse paÃs já faz tempo. Arrotam sobre a preservação de uma "pseudo-vida" embrionária mas levantam bandeiras à favor da pena de morte. Mariliz, no que refere a esse assunto, me uno a você no grupo das que se preciso for, começo a latir!
tenho de concordar; mas vocês precisam se decidir, se precisam dos pais, ou não; muitas feministas dizem que podem cuidar dos filhos sozinha; vemos a Sociedade doente de hoje com esse pensamento vigente;
Acho que o artigo tem argumentos corretos, mas "Legalizar a sua prática seria uma das formas de reforçar as polÃticas públicas para prevenir uma gravidez indesejada" é uma grande bobagem. Por que é necessário legalizar para aperfeiçoar as polÃticas de prevenção? Se temos muitos casos de gravidez indesejada, deverÃamos agora melhorar essas polÃticas para reduzi-los.
Faltou a parte dos argumentos. Nao vi nenhum aqui Por que as mulheres precisam se unir nesse assunto? Antes de fazerem parte do "grupo mulheres" elas sao individuos com ideias proprias.Que patrulha eh essa? O fato de continuar havendo abortos apesar da lei proibir tambem nao significa nada. Isso nao eh motivo para legalizar. 60 mil pessoas sao assassinadas por ano no Brasil e isso tambem eh contra a lei. Nao tenho nenhum argumento religioso, apenas moral. Nao eh simples como a coluna sugere
Também penso que o direito extrapola o do que a mulher quer fazer com o próprio corpo, porque existe ali outra vida indefesa, ou não?
Texto perfeito em todos os sentidos. Assino embaixo. Meus parabéns!
Mais do que um direito deveria ser obrigação, quando criar a cria passasse a ser responsabilidade da sociedade.
Eu tenho uma dificuldade terrÃvel com esse tema, pois entendo a questão da saúde pública e da hipocrisia geral, mas não consigo entender exatamente o tradicional argumento, expresso pela articulista (juntamente com a maioria de outras defensoras do aborto), "o direito de outra fazer o que quiser com o próprio corpo". Mas se a mulher está grávida, é de outro ser humano, que tem seus direitos também, certo? Ou estou errado? Não estou sendo irônico, apenas não entendo mesmo ...
Em que pese os argumentos listados pela articulista, compartilho da mesma dificuldade tão bem resumida pelo Cesar. O extremismo da opinião da Mariliz me parece tão irracional como o extremismo demonstrado pelos contrários ao aborto.
Bem colocado, Mariliz! E claro que as pessoas podem discordar. Mas, voto com voce. Tossindo juntas!
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