Leio que o transporte de mercadorias em geral e o de commodities em particular, é feito hoje, no Brasil, por cerca de um milhão de caminhoneiros, sendo que 80% deles são autônomos. A redução do preço do frete em 30% em função dos ganhos de produtividade, ao mesmo tempo em que o custo do autônomo endividado por financiamentos e pelo custo do combustível aumentou, leva à uma equação sem solução. Não será pela força da ignorância e da truculência do ministro da "justiça" que será resolvida.

A busca de uma solução viável é urgente, possível e necessária. Não tem sentido que o ganho de produtividade pela melhoria da logística dos transportes seja apropriado apenas pelo setor produtivo, esquecendo-se de beneficiar toda a cadeia econômica do agronegócio. Não vejo outra saída que não implique na divisão desses ganhos de produtividade entre todos os atores participantes. O preço do frete precisa ser reajustado para manter ou suportar os investimentos já realizados.

No Brasil não existe planejamento de transportes É bagunça. Assim,tal problema será resolvido daqui 300 anos aproximadamente.A preocupação da esmagadora maioria dos brasileiros é com o próprio bolso. Vejam o que está acontecendo.