O mais feio, o mais repugnante é tapar os olhos para rapinagem dos outros, como se tudo tivesse nascido só agora. Fácil sofismar em cima disso, quando, deliberadamente, se silencia acerca dos erros e rapinagens procedidos por outros, com um agravante: esconder e contar com beneplácito da mídia que fez vista grossa, certamente, por se locupletar com algo...Quem há de duvidar...

O que acham de convocarmos uma marcha de Deus com a Família para 31 de março, comemorando os 50 anos da implantação da ditadura e pedindo sua volta?. Mesmo pq, impeachment não resolverá nada: o vice-presidente é fraco, igualmente os presidentes do Senado e da Câmara. Que voltem os senhores militares e a democracia fica para depois.

Reenvio a parte final do meu comentário e, supostamente, não recebido: PARTE II- Quanto à responsabilização de governos (década de 90) é interessante observar como os atos de culpá-los os elevam a uma condição de “quase – heróis”; notadamente, por depositarem neles, agora, o grande poder como instrumento da moralidade da cousa pública .

Como de praxe, Hélio nos brinda com uma analise perspicaz e indefectível.

Bom dia Hélio, Como termina sua coluna, as pessoas precisam assumir a responsabilidade por seus atos. E quando não assumem? Tem que haver investigação? Ou só para alguns vale o rigor filosófico? Att,

Essa história de que a culpa é de FHC é, realmente, muito interessante. Analisando o que a Dilma disse que não haveria a corrupção na PETROBRAS se, no governo de FHC, Barusco houvesse sido contido. Depois de 12 anos de governo petista, a corrupção, além de ser protegida pela Dilma, como presidente do Conselho da empresa e depois da República, nada apurou do ocorrido no governo de FHC, não só porque o Barusco embolsou os recursos da propina sozinho, como também porque seu chefe era o Duque.

Como diz um velho ditado chinês, o livre arbítrio já levou muitas almas para o inferno; mas nenhuma para o céu. Pessoalmente acho que o livre arbítrio é uma ilusão. As pessoas sempre escolhem o caminho que na sua ótica oferece as melhores chances de prazer e realização.

PARTE I – Excelente análise. O livre arbítrio é acionado como um “direito” em questões que atendam ao interesse contrariado do indivíduo, no entanto, quando esse instituto desencadeia consequências danosas e ou inesperadas, o individuo e indivíduos outros (até jornalistas) começam a arrolar medidas de proteção e responsabilidades não cumpridas pelos pais, professores, governo, defesa etc. O livre arbítrio, muitas vezes, é corroído pelo oportunismo.

Essa atitude de buscar bodes expiatórios e nunca assumir responsabilidade pelos seus atos é uma das mais feias e repugnantes dos humanos. Hoje isso é quase uma cultura e, como quase tudo que não presta, foi criada pela esquerda, que prega que os erros e malfeitos das pessoas são culpa da sociedade errada e não escolhas dos indivíduos (a certa seria a socialista, claro). Pode ver que pet istas nunca assumem erros e culpas, é sempre o FHC, não sei o quê, sempre arrumam um bode para expiar a culpa.