Ilustríssima > Arquivo aberto - Augusta, calçada da fama Voltar
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Wanderléa que saudades dos bons tempos. Era apaixonado por você naquela época e hoje continuo apaixonado; o que e bom e bom eternamente. As coisa mudaram mas as boas coisa não são esquecidas.
E o que a gente vê na Augusta hoje? pó, pedra, muita, mas muita droga e paranóias rodando para todos os lados, temos o "inferno", "biblos", "las jacas", "emanuelle" e por ai vai, um sem número de prédios pichados, uma rua totalmente suja e jogada a sorte dos traficantes e viciados que vegetam de sexta a domingo ininterruptamente, completamente o avesso do glamour de décadas passadas onde a azaração era o mote para transitar por ali, tenho pena de ver o que era e o que virou esse trecho...
Hoje é a calçada da lama. E a rua do trânsito...
Nessa época eu era estudante do hoje, segundo grau. Mini-saias eram meio que proibidas na escola. Tinha professor (no meu caso, curso CientÃfico), que não gostava de mim porque "ciências exatas" não era para mulher. Mas, por ser rebelde na época, estudei tanto que tirei as melhores notas em quÃmica, fÃsica, trigonometria, enfim, mostrei que mulher também pode. Vejo com certa saudade a época da jovem guarda e a Vanderléa tem meu apoio. Muitos famosos poderiam empunhar as mesma bandeira.
Para os mais jovens terem uma ideia, o comércio da Rua Augusta dessa época era bastante parecido com o de Carmel, na Califórnia. Um charme! Naquela época, só havia um shopping em SP, o Iguatemi, que era muito diferente do que vemos hoje, eu ia de lambreta, com meu namorado, pra lá. O Lorenzo mencionou a Casa Tody. Eu também comprei muitos sapatinhos transados lá, entre 1985 e 1990, para o meu "filhinho", que hoje está com 29 aninhos. (rsrs) Saudades dessa época.
"Entrei na Rua Augusta a 120 por hora", dizia Ronnie Cord. Hoje se anda na Augusta a 5 km por hora e olhe lá, de preferência a pé. Valeu por tudo, Wanderléa.
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