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  1. Dewey

    A maior parte das teses de mestrado e doutorado no Brasil é revisão do que já foi feito por outros, geralmente estrangeiros. Os resultados são sempre inconclusivos e a conclusão por consequência na maioria das vezes se resume a umas poucas linhas. Por isso raramente pesquisas realizadas no Brasil conseguem publicação em revistas científicas sérias, até porque apenas uma minoria consegue redigir em Inglês ou qualquer outro idioma estrangeiro.

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    1. Peter J

      Hoje em dia, todas as universidades de ponta, sejam elas de países de língua inglesa ou não, redigem e publicam trabalhos na área de exatas em inglês. Tenho excelentes contatos, por exemplo, com a Politécnica de Zürich. Os cursos de graduação são dados em alemão e inglês, os cursos de mestrado e doutorado são dados em inglês e as teses escritas exclusivamente neste idioma. Em outros lugares é igual.

  2. LuckyLuciano

    A partir do momento em que um pesquisador precisa preencher uma "planilha" anual, com números, para ser avaliado, começam essas distorções para poder mostrar que ele realmente trabalhou! Vale a quantidade e não a qualidade! Se Einsten hoje fosse professor numa universidade brasileira, corria o risco de ser demitido por "baixa produção".

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    1. Peter J

      "considerado"

    2. Peter J

      É por isso mesmo que as nossas universidades não produzem Einsteins. O "Annus Mirabilis" (1905) poderia em Pindorama ser considerada de baixa produtividade.

  3. LuckyLuciano

    Nem toda pesquisa leva a um resultado satisfatório, e consequentemente publicável! Às vezes vc gasta dois anos numa pesquisa e o resultado é pífio e vc não consegue publicá-lo. Só que a universidade avalia seu trabalho com base no número de suas publicações e vc é obrigado a enviar seus artigos para qualquer revista para não ser punido. Os avaliadores não percebem que um trabalho bem feito em 3 ou 4 anos vale muito mais que 3 trabalhos meia boca em 1 ano e aí dá no que dá!

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    1. Peter J

      Este negócio de "publish or perish" já acabou nas universidades de ponta. Considera-se publicações em revistas conceituadas de reputação ilibada.

  4. Peter J

    É o jeitinho dos cientistas tupiniquins.

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