Hélio Schwartsman > Ditaduras dão certo? Voltar
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É possÃvel que nas ditaduras o governante não encontre obstáculos num Congresso viciado por trocas de favores ou benesses. O que tem que ser feito, ou seja, que necessariamente tenha de ser feito, é realizado. Creio que em benefÃcio do paÃs, e não por setores ou grupos de interesse.
Vivemos há 12 anos um regime de esquerda que usou a democracia para chegar aos poder e implantou um regime ditadorial populista de esquerda que usa recursos públicos arrecadados da classe produtora para distribuir benesses aos seus correligionários e através do uso da maquina publica e empresas estatais se manter no poder.
Há mais exemplos de democracias com sucesso econômico do que os exemplos de ditaduras citadas, que não respeitam as liberdades civis. A Ãfrica está cheia de ditaduras e a miséria e barbárie campeiam por lá. A ditadura chinesa exclui a maioria da população das condições mÃnimas de dignidade e de bem estar, já a do Chile foi baseada na exportação da sua principal commoditie, o cobre. Se regimes ditatoriais fossem sucesso teriam o apoio de suas populações, o que não é o caso.
Não!
O colunista da Folha está, como quem fala de Cingapura, como quem dá uma opinião pessoal "en passant", fazendo a apologia da ditadura. É claro que o tema não é tabu. Pode e deve ser discutido. Mas uma semana após a ida às ruas de diversos grupos pedindo o retorno da ditadura militar, isso não é nem sutil nem isento. Menos ainda se lembramos que em diversos jornais alguns militares vêm afirmando que "a intervenção já começou". É com eles que o colunista se alinha? Que decepção!
Democracias de faxada acabam sendo mais perigosas do que as ditaduras explÃcitas, pois num regime ditatorial as pessoas são estimuladas a lutar por mudanças, enquanto nas democracias de faxada existe uma tendência para acomodação e tolerância. Na AL existe mais um agravante que é a democracia populista e continuista que não permite a alternância de poder, caracterÃstica básica das verdadeiras democracias.
Entendo que Ditadura possa colaborar para que um pais encontre seu caminho e busque o desenvolvimento, quando este(pais) esteja passando por alguma desordem sócio-econômica e politica severa, e que seus agentes por si só não se entendem.E que seja por perÃodo curto. Dentre todos os sistemas polÃtico econômico, o Capitalismo tem melhor aceitação. Torna-se perverso para um pais, caso seja totalmente liberal, aumenta concentração do patrimônio e renda por poucos, aumentado os excluÃdos.
No brasil nem ditadura dá certo. Precisa mudar tudo!
Não.
No Brasil já houve Ditadura recente e hoje esta 'Democracia Disfuncional', parece não haver Esperança na Terra dos MacunaÃmas!!!!!! Barbaridade!!!!!!!!
Uma das coisas mais malditas da humanidade: as ditaduras, ditadores são normalmente psicopatas que se julgam donos das vidas das pessoas.
"Por que as naçoes fracassam" - Daron Acemoglu & James Robinson ótimo livro sobre o sucesso de Estados que adotam modelos inclusivos de desenvolvimento.
Não há mistério no sucesso de Cingapura. Seu Estado baseia-se na recusa terminante ao Estado de Bem-Estar e em 4 princÃpios básicos: moeda forte e estável através de um sistema de "currency board"; recusa a qualquer ajuda internacional; respeito á propriedade privada; setor privado forte. Para alcançar isso a estratégia é um governo minimalista sem complexidades e burocracia. A carga tributária é metade da dos EUA (e também do Brasil). Tudo ao contrário do que fazemos aqui.
Como dizia o próprio Lee: "rapidamente me distanciei do Estado de Bem-Estar: ele minava o espÃrito empreendedor e impedia que uma pessoa se esforçasse para prosperar [...] já vimos como um povo inteiro pode se afundar na miséria e mediocridade, as pessoas menos trabalhadoras não podem ser igualadas ao resto à custa das mais empreendedoras. Já vimos também como é difÃcil desmontar um sistema de subsÃdios depois que as pessoas se acostumam à s benesses que o Estado lhes proporciona".
Acho importante lembrar-nos que Cingapura tem como sua população pouco mais de 5 milhões de habitantes (ou mesmo 3 milhões se se desconsiderarmos os trabalhadores estrangeiros).
Acho imposto lembrar-nos que Cingapura tem como sua população pouco mais de 5 milhões de habitantes (ou mesmo 3 milhões se se desconsiderarmos os trabalhadores estrangeiros).
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