Opinião > Editorial: Deseducação pela greve Voltar

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  1. dandara

    Durante a greve de 2008 cancelei a assinatura que tinha com uma revista nacionalmente veiculada, por causa das mentiras em suas páginas sobre a greve dos professores no Estado de São Paulo. Diante desse editorial, penso que terei de fazer o mesmo com o jornal. Lamentável.

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  2. professor

    A questão vai além dos salários e da bonificação. O papel exercido pelo professor na sociedade é o de transformar toda uma realidade social, cultural e cidadã.Como cumpri-la sem investimentos amplos para além da lousa e giz e com salas lotadas e uma carga horária além da condição humana. Para se ter um salário digno são necessárias várias escolas em uma jornada estafante, sem condições de preparar aulas dinâmicas e interessantes. A renda impede investimentos em cultura e livros, infelizmente!

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  3. ElioMoreno

    Descabido é um funcionário público, com nível superior e concursado, receber R$ 2.400 por mês. Há dez anos sem reajuste, os professores receberam um reajuste parcelado (reajuste, não aumento), e ainda não está nem perto de ser um salário adequado. Irrealista é aceitar a situação calado, eu faço questão de mudar pela mudança da minha realidade e a de meus alunos e colegas para uma realidade melhor. Que editorial mais descabido, Folha!

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  4. Analista MG

    É preciso apresentar um plano, ainda que de longo prazo, para eles serem valorizados. Não é descabido eles pleitearem equiparação; aliás, deveriam ganhar até mais do que as outras categorias, pois formam gerações futuras. Será apresentado a eles um plano com prazo mais extenso ou seu pleito será ignorado?

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    1. Analista MG

      O pleito é legítimo. O que é preciso é planejar.

  5. Guedes

    Lhe garanto que não serão os 232 mil professores que receberão o tal bônus. Recomendo o editoral pesquisar melhor, antes publicar tal bobagem. Outro ponto que o Editoral deve abordar é que os professores não são vendedores, assim como aluno não é mercadoria! Atingir as metas não se trata exclusivamente de fazer o X no lugar correto. Trata-se sim, de proporcionar condições mínimas de trabalho para que ocorra a minima aprendizagem, e essas condições passam sim pela questão salarial.

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    1. bele

      Exatamente, reportagem tendenciosa e "desinformativa". Por isso que nosso país não vai pra frente, temos uma mídia que é contra a educação e a população e que sevem a políticos

  6. Zenaide

    Sobre evolução funcional, eu, que tenho mestrado, pedi há um ano minha mudança de nível e hoje recebi a informação que, não só eu, mas todos os professores que pediram a evolução estão com seus processos parados e não se sabe quando isso será visto! A mudança de faixa, por prova de mérito, demorou um ano para ser incorporada para os professores que prestaram essa prova de evolução funcional. Qual é a valorização do professor? A greve é em favor dessa valorização! É em favor da educação!

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    1. Guedes

      Professora, vale a pena fazer mestrado contando com a evolução funcional? Quanto cairá efetivamente na sua conta? Atualmente estou na faixa 3V. Dei entrada hoje em minha evolução (doutorado). Colegas que só possuem graduação ganham o dobro do meu salário em colégios particulares de médio porte. Não vale a pena estudar para continuar no Estado e este é o meu último semestre. Estou a procura de outros colégios e vou me desligar do sistema público em que atuo desde 2001. Lamentável...

  7. Zenaide

    Uma das pautas da greve é pelo fim da bonificação. Foi anunciado que será distribuído o maior bônus da história, só que em 2x. Bônus não é valorização profissional, a valorização está nos ganhos incorporados ao salário, ao holerith! Em 2013, foi anunciado também o maior concurso da história, com 59 mil vagas, só não foi dito que, os concursados que não se efetivaram até 2014, seriam chamados para serem Categoria O em 2015, ao invés de efetivarem.

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  8. Zenaide

    Há de se lembrar, também, que o reajuste do ano passado, foi fruto de uma greve ocorrida em 2010, onde o reajuste foi posto para ser parcelado ao longo dos anos, todo meio de ano, até o ano de 2014. Nossos ganhos são mínimos e nossa tarefa é árdua. Fácil é tentar deslegitimar a greve, colocando-a como partidária, difícil é se colocar ao lado realmente, de uma educação pública de qualidade, com valorização do professor.

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  9. Zenaide

    No ano de 2013 foi anunciado também, o MAIOR CONCURSO DA HISTÓRIA, com 59 mil vagas. O que não foi dito, depois, é que no ano de 2015, os concursados que não haviam sido efetivados até então, seriam chamados não para efetivarem, mas sim para se tornarem Categoria O. Funcionários concursados precarizados! Sobre evolução funcional, eu, que tenho mestrado, estou há um ano pedindo mudança de nível e meu processo, como de todos que pediram está PARADO! Isso sem contar os cortes de verbas!

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  10. Zenaide

    Esse editorial é que é totalmente descabido! Pode-se pensar que pedido de aumento de 75% seja irrealidade, mas isso é uma meta da categoria, meta política, para negociações. Uma das reivindicações do professorado é o FIM DO BÔNUS, visto que esse não é ganho efetivo, salarial para todos, incorporado ao nosso holerith. Esse bônus de R$1 bilhão é, até o momento, promessa e promessa a ser paga em 2x, em parcelas. Nada garante que REALMENTE SEJA PAGO.

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  11. vitor

    O governo anterior, que é o mesmo atual, pagou a reposição das perdas com a inflação do governo Serra, e levou 4 anos para isto. Lutamos pela reposição das perdas salariais, que é LEI. O jornaleco tucano não fala que reivindicamos uma REPOSIÇÃO , da atual administração - e viva o trensalão e o HSBC!

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  12. Dewey

    Para quem quase quebrou o país e a Petrobras para re-eleger a Dilma, atazanar a vida dos alunos de SP é café pequeno. Atos de nobreza não fazem parte do DNA da esquerda.

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    1. ElioMoreno

      Eu sou professor e não sou de esquerda, estou de greve porque não acho razoável um servidor público, concursado, com nível superior, receber dois mil e quatrocentos reais (no meu caso dois, pois só tenho trinta horas). Faço greve porque preciso de um salário justo e porque tenho o direito de reclamar e lutar por condições dignas.

    2. Zenaide

      Sugiro que vá dar aulas em escola pública, com salas superlotadas, salário baixo, violência escolar, sem estrutura e, depois, somente depois dessa experiência, venha aqui dizer que os professores são um grupo que querem atazanar os alunos.

  13. tadeu

    É claro que tentar corrigir a grande defasagem salarial dos professores em um período de tempo de 2 ou 3 anos é tarefa muito complicada, porém mais cedo ou mais tarde teremos que atuar radicalmente, pois como pode um profissional que recebe um salário de 800 dólares apresentar perfil e motivação para colaborar na educação e no ensino de algumas dezenas de jovens que são o futuro do país. A baixa produtividade do trabalhador brasileiro está ligada diretamente a preparação inadequada dos jovens!

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  14. Evans

    O Editorial está certo. A atuação da Associação dos Professores do Estado de São Paulo é apenas político-partidária-ideológica. Que se dan/em os alunos, os pais, o futuro do Brasil.

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    1. ElioMoreno

      Fale por si mesmo, aderi à greve porque acho difícil passar o mês com dois mil reais, não por causa de sindicato ou partido.

  15. Déjà vu

    “Como é que, sendo as Crianças tão Inteligentes, a Maior parte dos Homens é tão Estúpida? Deve ser fruto da Educação.” - Alexandre Dumas

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    1. Urso

      Fruto da educação dos pais, Bobby pai!

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