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  1. loko

    E não se pode, condenado na 1 instancia, haver 20 recursos para se chegar no transito em julgado! Aqui pode levar 40 anos ...

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  2. karamazov

    Gosto de ler o Schwartsman pela simplicidade de seus argumentos. Com ele, quase sempre, eu tambem concordo discordando ou discordo concordando. O direito penal mínimo que prevê cadeia apenas para os "crimes de sangue" acaba privilegiando a "elite", que, segundo o procurador , o juiz e a opinião pública, pratica crimes geralmente de "colarinho branco", Quem rouba milhões sem o uso de armas e continua impune mata milhões sem manda-los para o túmulo, à não o ser o da descrença na justiça.

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  3. svarat

    O problema Hélio, é que direito penal mínimo,gostem ou não os politicamente corretos, é um estímulo ao crime.O cálculo da ação humana é, basicamente, o de custo-benefício. O que dissuade realmente o crime é saber que é grande a probabilidade de passar um bom tempo num lugar tão ruim como numa prisão, e sem regalias, para todos, como visita íntima, saídas para datas comemorativas e outras benesses. Sem maus tratos, mas sem regalias. Um lugar austero e de dura disciplina, é isso que funciona.

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    1. doc lucasm

      "Um lugar austero e de dura disciplina". Michel Foucault liked this

    2. loko

      Concordo concordando!

    3. karamazov

      Concordo com sua opinião. Nossa legislação penal foi feita para coibir os crimes de sangue, geralmente praticados pela classe "menos favorecida economicamente". Para as "elites" que fazem as Leis, estão reservadas as penas leves, próprias do direito civil, sob o falso argumento de que seus crimes trariam baixo risco para a sociedade. Os tempos mudaram. Quem rouba milhões, mesmo sem armas, leva à morte da esperança de milhões de cidadãos de bem, que deixam de acreditar na "Justiça".

    4. svarat

      Se a pena for apenas devolver o que roubou, o corrupto pode achar que é vantagem arriscar. Afinal, se for apanhado vai apenas devolver o que já não tinha, e se conseguir se safar, fica milionário.

  4. rãs

    Correto, a detenção é o último recurso contra um cidadão que não tem mesmo solução. Mas, se a pena não for reclusão, pode-se ir adiantando os bois e arrolando recolhendo os bens supostamente conseguidos via trambicagem. A idéia é até melhor quando não é a reclusão a pena em questão, que seria uma atitude extrema a ser tomada contra um presumível inocente, antes do fim do último recurso.

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