Opinião > Editorial: Passo à frente Voltar
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Parabéns aos Srs. Congressistas. Antes não havia lei regulamentando a precarização das relações de trabalho. Agora já podem comemorar a terceirização ampla, geral e irrestrita, para gáudio de todos os querem compartilhar o lauto banquete de lucros maiores com responsabilidades menores.
Detalhe a Falha de SP acabou de limar 50 funcionários. Agora é aguardar esses coitados se sujeitarem a trabalhar numa terceirizada por 2/3 do salario.
Terceirização de atividades-fim no serviço público é perigoso. Dará margem a muitas coisas...
A prática da terceirização já mostra os danos ao assalariado, não adiantam palavras bonitas para o futuro.
A simples regulamentação, sem atividades-fim trará enormes benefÃcios a sociedade, garantindo segurança jurÃdica ao contratante. A maioridade penal ganha destaque no espetáculo, está a 21 anos dormente. Eduardo Cunha quer o máximo de importância que puder angariar ao seu capital polÃtico. Entende que chegou sua hora. A área de TI é atividade-meio de muitas empresas, não vamos reduzir o conceito a meros serviços de limpeza e segurança. Quanto mais Eduardo Cunha sobe mais lhe desejo colchões.
O editorial reflete a defesa dos patrões e proprietários, sucateando mais os trabalhadores, qualificados ou não.
Para quem é patrão, proprietário, dono, ou editorialista de jornal - que reflete a opinião do proprietário - é difÃcil enxergar a precarização do projeto de lei 4330. A dita modernização do mercado de trabalho se dá à s custas dos empregados, pondo num novo patamar a mais-valia relativa: aumenta-se a produtividade mas o trabalhador não usufrui dessa nova aquisição para o seu empregador. É desnecessário inserir intermediário na negociação trabalhista patrão-empregado.
aliás, sem diploma e com liberdade prá tercerizar, as redações de jornais vão definitivamente virar foto na parede. onde sobram uns 3 gatos pingados vai sobrar só o cara que contrata e fiscaliza as agências de noticias.
fica dificil enxergar as coisa como quer a editoria. vender a tercerização como panaceia para melhorar a competitividade chega a ser engraçado. talvez possa funcionar onde o modelo de negócio não inclui treinamento, expertise e coisa e tal, mas nas atividades mais complexas, duvido que seja uma alternativa viável em médio prazo. funciona em atividade de baixo valor agregado, e olha lá.
Essa lei é omissa, por exemplo, no tocante à responsabilidade civil de danos causados pelos terceirizados. Digamos que um motorista terceirizado de uma empresa de ônibus provoque um acidente. Quem será responsável pelas indenizações ? A empresa contratante ou a intermediária de mão de obra ?
Só falta explicar como se reduz custos colocando um intermediário (que também será remunerado) entre o empregado e o empregador. Alguém vai perder. Se não é o empregador, será o empregado ou o governo. Não pera... o Levy já tomou providências para reter a arrecadação do FGTS e INSS na fonte pagadora.
"Fica difÃcil enxergar onde fica a precarização". Tal assertiva reflete alienação ou maldade do jornal. Alienação, por desconhecer a realidade nua e crua a que muitos trabalhadores são submetidos, mesmo com uma legislação trabalhista rigorosa e todo aparato institucional de proteção ao trabalhador. Maldade, por defender justamente a parte mais poderosa da relação de emprego. Este artigo é modernÃssimo para o século XVIII. Um passo à frente, neste caso, é dramaticamente para o abismo.
O risco é perder o elo,digamos familiar entre empregado e patrão, que humanisa as relações trabalhistas, eliminando a exploração da mão de obra pelo capital sem qualquer barreira ética e social. Não há duvida que estão revogando o espirito que norteou a CLT. Afora que como sempre, vai abrir otimo mercado para picaretagem por testas de ferro, espertalhões etc. Vanderlei
Vergonha! O jornal defender esta proposta de Lei dessa forma. O texto como um todo é um retrocesso que resultará em sérios retrocessos no médio prazo nas relações de trabalho. Realmente esse jornal esta se tornando um grande folhetim de propaganda implÃcita. Lamento pelos poucos e bons jornalistas que sobraram nos quadros do jornal. Quem assina este editorial o presidente da fiesp? Pois, este conteúdo é quase idêntico ao artigo que esse senhor publicou no inÃcio dessa semana. Lamentável !!!
O papel aceita tudo. As leis são sempre ótimas, mas na prática sempre vemos o show de horrores. O jornal deveria visitar as empresas especializadas de hoje e ver a diferença de Remuneração dos trabalhadores.
Como considerar um passo à frente a aprovação de um projeto que, como no próprio texto é dito, "Do ponto de vista dos funcionários, a terceirização desregrada traz riscos de precarização das relações trabalhistas"?
A terceirização de mão de obra e serviços não resolve todos os problemas da empresa num passe de mágica. Quem terceirizou por terceirizar na década de 90, apenas porque se tornou chic, deu-se mal. Alguns sofreram com a desvalorização das marcas e perda de participação no mercado por problemas de qualidade e outros viram evaporar a sua propriedade intelectual. Nos EU, muitos negócios que terceirizaram na China estão fazendo o caminho inverso para se manter no mercado.
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